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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Notícias do Alto


“PERDA DE ENTES QUERIDOS”

Habitualmente, vivemos o nosso dia a dia, sem pensarmos na morte que nos apavora, porque desconhecemos as suas leis e, se cremos na continuação da vida no Além, fazêmo-lo duma forma vaga, afirmando:
“ Eu só sei que ninguém volta para contar como é”.
Não sabe. Porque desconhece e não porque os espíritos não tenham se comunicado ao longo dos séculos, tentando ilustrar com as suas histórias pessoais como é a passagem, logo após o desencarne.
André Luiz escreveu 16 livros descrevendo essa transição e toda a complexidade da evolução, mostrando-nos que o único valor cultivado dum e doutro lado da vida continua a ser o Amor ao próximo e a Deus. Mas, muitos outros espíritos o fizeram e fazem também, como Emmanuel, Joana de Ângelis…
Através da mediunidade abençoada de Chico Chavier, muitos entes queridos se manifestaram a seus familiares, ansiosos por afirmar que PERMANECEM VIVOS e para pedir aos que deixaram na terra maior resignação pela sua partida e mais fé em Deus na certeza do REENCONTRO.
É de fato, uma das maiores dores que experimentamos, ao perdermos temporariamente alguém a quem muito amamos. Todavia, todos enfrentamos essa prova um dia, queiramos encará-la ou não.
Temos de preparar as nossas forças e coragem, pois se é natural chorarmos de saudade num dado período, já o não é tanto, caso prolonguemos o nosso luto indefinidamente, revoltando-nos contra Deus e vendo esse desenlace como um castigo.
É de fato uma prova muito dolorosa, mas quantas vezes a misericórdia Divina ao retirar alguém do nosso convívio, sobretudo, quando se trata de um jovem, não evita maiores infelicidades no futuro para esse espírito que ainda não teve oportunidade nesta vida
de se endividar?
Muitos vieram contar as razões pré-fixadas para terem desencarnado prematuramente, já que sabemos que muitas provas são escolhidas antes do nascimento, pelo próprio espírito, que possui o livre-arbítrio.
É muito consolador ler os livros de filhos como Luiz Sérgio(1) e Cássio(2) cuja partida tantas lágrimas causou e cujos relatos posteriores, imensa alegria e resignação deixaram nos corações de seus pais.
Todos eles descrevem como foram recebidos pelos familiares amigos, falecidos anteriormente, afirmando que se as orações eram sempre um bálsamo e uma alegria de saberem que eram lembrados, o desgosto e as lágrimas em excesso lhes causavam perturbação e ansiedade pela ausência de fé que os que ficaram demonstravam, adiando assim, o ansiado reencontro, deixando de cumprir as responsabilidades que a todos compete no dia a dia, ao revoltarem-se e entrarem em depressões e outros processos tanto ou mais dolorosos do que
a perda sofrida.
Quantas tragédias se desenrolam nos lares ao pensarmos que perdemos para sempre aqueles que amamos!!!
Que sofrimento lhes causamos sem saber, sintonizando com eles que nos lêem os pensamentos infelizes e destruidores do seu equilíbrio, pela saudade que também sentem do ambiente familiar que
acabam de deixar!!!
Se nem todos nós recebemos a bênção de uma notícia isso deve-se a múltiplos fatores: as circunstâncias não se proporcionam; não é fácil a comunicação entre os dois lados da vida; a mediunidade que permite receber mensagens diretas é uma mediunidade complexa (que falta faz o Chico!); o espírito passa, no início, por uma fase de adaptação e perturbação, sobretudo, se a sua foi uma morte violenta ou repentina, por acidentes…o tempo que a nós parece longo ( 2 ou 3 anos) é encarado pelo espírito como muito curto numa outra dimensão; na comunicação, previamente preparada pelos amigos espirituais, criando a sintonia entre espírito comunicante e médium, é necessário, frequentemente, a ajuda e o aprendizado daquele que se quer comunicar para que a mensagem se concretize.
Cabe-nos advertir a todos os que choram os seus entes queridos e que anseiam pelo contato direto que tenham cuidado nas suas buscas, pois poderão ver defraudadas as suas expectativas e sentirem-se enganados por gente menos séria que faz da mediunidade um negócio, atraindo pelas leis da afinidade espíritos pouco elevados, ainda agarrados aos vícios e irresponsabilidades que cultivaram na terra.
Quase todos os Centros Espíritas, possuem um grupo de pessoas que se reúnem semanalmente com o objetivo de auxiliar encarnados e desencarnados. Passemos a frequentar um deles, ouvindo e estudando o Evangelho de Jesus e, abrindo o nosso coração a esses médiuns amigos.
Quem sabe um dia não teremos a enorme consolação de receber
notícias do Alto?
Também, aqueles que amamos recebem nossos pensamentos e
sentem amor por nós.
Visitam-nos e entram nos nossos sonhos.
Quem não viveu já momentos em que as recordações afluem de forma mais intensa, parecendo que aquele que nos deixou, se encontra presente, causando-nos até alguns arrepios ou emoção?
Alarguemos a nossa compreensão e entreguemos nossas dores a Deus, confiando num futuro mais harmonioso e feliz.
Joana

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