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sábado, 4 de fevereiro de 2012

A MORTE - Santo Agostinho


A MORTE - Santo Agostinho
 
"A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
  

 

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
 
 
Irene Ibelli
 
 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Pensamentos




 

 

 Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus nunca muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta! (Santa Teresa d'Avila)

Fez-se tão pequeno - bem vês: um Menino! - para que te aproximes d'Ele com confiança.
(Josemaría Escrivá)

Tudo o que não te leva a Deus é um estorvo. Arranca-o e atira-o para longe.
(Josemaría Escrivá)

O mundo intriga-me, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro.
(Voltaire)

A solidão é a sala de audiência de Deus.
(Savage Landor)

Meu caminho é por mim, até chegar ao fim de mim e encontrar-me com Deus.
(Sebastião da Gama)

O que em geral pedimos a Deus não é que seja feita a Sua vontade, mas sim que Ele aprove a nossa...
(Autor desconhecido)

O homem não pode aperceber-se da ordem que reina na criação sem sentir alguma coisa da alegria de um filho que reencontra o rasto do pai.
(Frédéric Ozanam.)

Deus conserta um coração partido se Lhe dermos todos os pedaços.
(Autor desconhecido)

Não há nada de tão belo como aproximarmo-nos da Divindade e espalharmos os seus raios pela raça humana.
(Beethoven)

 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

REENCARNAÇÃO


"Cada encarnação encontra, na alma que recomeça vida nova, uma cultura particular, aptidões e aquisições mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimilação; por isso dizia Platão: "Aprender é recordar-se!" 

Nossa ternura espontânea por certos seres deste mundo explica-se facilmente.
Já os havíamos conhecido, em outros tempos, já os encontráramos. Quantos esposos, quantos amantes não têm sido unidos por inúmeras existências, percorridas dois a dois! Seu amor é indestrutível, porque o amor é a força das forças, o vínculo supremo que nada pode destruir. 

As condições da reencarnação não permitem que nossas situações recíprocas se invertam; quase sempre se conservam os graus respectivos de parentesco.

Algumas vezes, em caso de impossibilidade, um filho poderá vir a ser o irmão mais novo do seu pai de outros tempos, a mãe poderá renascer irmã mais velha do filho. Em casos excepcionais, e somente a pedido dos interessados, podem inverter-se as situações. Os sentimentos de delicadeza, de dignidade, de mútuo respeito que sentimos na Terra não podem ser desconhecidos no mundo espiritual. Para supô-lo, é preciso ignorar a natureza das leis que regem a evolução das almas! 

O Espírito adiantado, cuja liberdade aumenta na razão direta da sua elevação, escolhe o meio onde quer renascer, ao passo que o Espírito inferior é impelido por uma força misteriosa a que obedece instintivamente; mas todos são protegidos, aconselhados, amparados na passagem da vida do espaço para a existência terrestre, mais penosa, mais temível que a morte. 

A união da alma com o corpo efetua-se por meio do invólucro fluídico, o perispírito, de que muitas vezes temos falado. Sutil por sua natureza, vai ele servir de laço entre o Espírito e a matéria. A alma está presa ao gérmen por esse "mediador plástico", que vai retrair-se, condensar-se cada vez mais, através das fases progressivas da gestação, e formar o corpo físico. Desde a concepção até o nascimento, a fusão opera-se lentamente, fibra por fibra, molécula por molécula. Pelo afluxo crescente dos elementos materiais e da força vital fornecidos pelos genitores, os movimentos vibratórios do perispírito da criança vão diminuir e restringirem-se, ao mesmo tempo em que as faculdades da alma, a memória, a consciência esvaem-se e aniquilam-se. É a essa redução das vibrações fluídicas do perispírito, à sua oclusão na carne que se deve atribuir a perda da memória das vidas passadas. Um véu cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radiações interiores. Todas as impressões da sua vida celeste e do seu longo passado volvem às profundezas do inconsciente e a emersão só se realiza nas horas de exteriorização ou por ocasião da morte, quando o Espírito, recuperando a plenitude dos seus movimentos vibratórios, evoca o mundo adormecido das suas recordações. 

O papel do duplo fluídico é considerável; explica, desde o nascimento até a morte, todos os fenômenos vitais. Possuindo em si os vestígios indeléveis de todos os estados do ser, desde a sua origem, comunica-lhe a impressão, as linhas essenciais ao gérmen material. Eis aí a chave dos fenômenos embriogênicos. 

O perispírito, durante o período de gestação, impregna-se de fluido vital e materializa-se o bastante para tornar-se o regulador da energia e o suporte dos elementos fornecidos pelos genitores; constitui, assim, uma espécie de esboço, de rede fluídica permanente, através da qual passará a corrente de matéria que destrói e reconstitui sem cessar, durante a vida, o organismo terrestre; será a armação invisível que sustenta interiormente a estátua humana. Graças a ele, a individualidade e a memória conservar-se-ão no plano físico, apesar das vicissitudes da parte mutável e móvel do ser, e assegurarão, do mesmo modo, a lembrança dos fatos da existência presente, recordações cujo encadeamento, do berço à cova, fornece-nos a certeza íntima da nossa identidade. 

A incorporação da alma não é, pois, subitânea, como o afirmam certas doutrinas; é gradual e só se completa e se torna definitiva à saída da vida uterina. Nesse momento, a matéria encerra completamente o Espírito, que deverá vivificá-la pela ação das faculdades adquiridas. Longo será o período de desenvolvimento durante o qual a alma se ocupará em pôr à sua feição o novo invólucro, em acomodá-lo às suas necessidades, em fazer dele um instrumento capaz de manifestar-lhe as potências íntimas; mas, nessa obra, será coadjuvada por um Espírito preposto à sua guarda, que cuida dela, a inspira e guia em todo o percurso da sua peregrinação terrestre. Todas as noites, durante o sono, muitas vezes até de dia, o Espírito, no período infantil, desprende-se da forma carnal, volve ao espaço, a haurir forças e alentos para, em seguida, tornar a descer ao invólucro e prosseguir o penoso curso da existência. 

Antes de novamente entrar em contacto com a matéria e começar nova carreira, o Espírito tem, dissemos, de escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre; mas essa escolha é limitada, circunscrita, determinada por causas múltiplas. Os antecedentes do ser, suas dívidas morais, suas afeições, seus méritos e deméritos, o papel que está apto para desempenhar, todos esses elementos intervêm na orientação da vida em preparo; daí a preferência por uma raça, tal nação, tal família. As almas terrestres que havemos amado atraem-nos; os laços do passado reatam-se em filiações, alianças, amizades novas. Os próprios lugares exercem sobre nós a sua misteriosa sedução e é raro que o destino não nos reconduza muitas vezes às regiões onde já vivemos, amamos, sofremos. Os ódios são forças também que nos aproximam dos nossos inimigos de outrora para apagarmos, com melhores relações, inimizades antigas. Assim, tornamos a encontrar em nosso caminho a maior parte daqueles que constituíram nossa alegria ou fizeram nossos tormentos. Sucede o mesmo com a adoção de uma classe social, com as condições de ambiente e educação, com os privilégios da fortuna ou da saúde, com as misérias da pobreza. Todas essas causas tão variadas, tão complexas, vão combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfações, as vantagens ou as provações que convêm ao seu grau de evolução, aos seus méritos ou às suas faltas e às dívidas contraídas por ele. 

Dito isso, compreender-se-á quão difícil é a escolha. Por isso, na maioria das vezes ela nos é inspirada pelas Inteligências diretoras, ou, então, em proveito nosso, hão de elas próprias fazê-lo, se não possuirmos o discernimento necessário para adotar com toda a sabedoria e previdência os meios mais eficazes para ativarem a nossa evolução e expurgarem o nosso passado. 

Todavia, o interessado tem sempre a liberdade de aceitar ou procrastinar a hora das reparações inelutáveis. No momento de se ligar a um gérmen humano, quando a alma possui ainda toda a sua lucidez, o seu Guia desenrola diante dela o panorama da existência que a espera; mostra-lhe os obstáculos e os males de que será eriçada, faz-lhe compreender a utilidade desses obstáculos e desses males para desenvolver-lhe as virtudes ou libertá-la dos seus vícios. Se a prova lhe parecer demasiado rude, se não se sentir suficientemente armado para afrontá-la, é lícito ao Espírito diferir-lhe a data e procurar uma vida transitória que lhe aumente as forças morais e a vontade. 

Na hora das resoluções supremas, antes de tornar a descer à carne, o Espírito percebe, atinge o sentido geral da vida que vai começar, ela lhe aparece nas suas linhas principais, nos seus fatos culminantes, modificáveis sempre, entretanto, por sua ação pessoal e pelo uso do seu livre-arbítrio; porque a alma é senhora dos seus atos; mas, desde que ela se decidiu, desde que o laço se dá e a incorporação se debuxa, tudo se apaga, esvai-se tudo. A existência vai desenrolar-se com todas as suas conseqüências previstas, aceitas, desejadas, sem que nenhuma intuição do futuro subsista na consciência normal do ser encarnado. O Temíveis são certas atrações para as almas que procuram as condições de um renascimento, por exemplo, as famílias de alcoólicos, de devassos, de dementes. Como conciliar a noção de justiça com a encarnação dos seres em tais meios? Não há aí, em jogo, razões psíquicas profundas e latentes e não são as causa físicas apenas uma aparência? Vimos que a lei de afinidade aproxima os seres similares. Um passado de culpas arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam analogias com o seu próprio estado fluídico e mental, estado que ela criou com os seus pensamentos e ações. 

Não há, nesses problemas, nenhum lugar para a arbitrariedade ou para o acaso. É o mau uso prolongado de seu livre-arbítrio, a procura constante de resultados egoístas ou maléficos que atrai a alma para genitores semelhantes a si. Eles fornecer-lhe-ão materiais em harmonia com o seu organismo fluídico, impregnados das mesmas tendências grosseiras, próprios para a manifestação dos mesmos apetites, dos mesmos desejos. Abrir- se-á nova existência, novo degrau de queda para o vício e para a criminalidade. E a descida para o abismo. 

Senhora do seu destino, a alma tem de sujeitar-se ao estado de coisas que preparou, que escolheu. Todavia, depois de haver feito de sua consciência um antro tenebroso, um covil do mal, terá de transformá-lo em templo de luz. As faltas acumuladas farão nascer sofrimentos mais vivos; suceder-se-ão mais penosas, mais dolorosas as encarnações; o círculo de ferro apertar-se-á até que a alma, triturada pela engrenagem das causas e dos efeitos que houver criado, compreenderá a necessidade de reagir contra suas tendências, de vencer suas ruins paixões e de mudar de caminho. Desde esse momento, por pouco que o arrependimento a sensibilize, sentirá nascer em si forças, impulsões novas que a levarão para meios mais adequados à sua obra de reparação, de renovação, e passo a passo irá fazendo progressos. Raios e eflúvios penetrarão na alma arrependida e enternecida, aspirações desconhecidas, necessidades de ação útil e de dedicação hão de despertar nela. A lei de atração, que a impelia pa ra as últimas camadas sociais, reverterá em seu benefício e tornar-se-á o instrumento da sua regeneração. 

Entretanto, não será sem custo que ela se levantará; a ascensão não prosseguirá sem dificuldades. As faltas e os erros cometidos repercutem como causas de obstrução nas vias futuras e o esforço terá de ser tanto mais enérgico e prolongado quanto mais pesadas forem as responsabilidades, quanto mais extenso tiver sido o período de resistência e obstinação no mal. Na escabrosa e íngreme subida, o passado dominará por muito tempo o presente e o seu peso fará vergar mais de uma vez os ombros do caminhante; mas, do Alto, mãos piedosas estender-se- ão para ele e ajudá-lo-ão a transpor as passagens mais escarpadas. "Há mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por cem justos que perseveram." O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos".

TÍTULO.: REENCARNAÇÃO
DO Livro: O Problema do Ser, do Destino e da Dor

Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado

 
 
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
 
 
Irene Ibelli   
 

O Amor é Capaz de Tudo


O amor é capaz de tudo

O amor é o sentimento mais puro que podemos ter em nosso coração, porque somente
o amor é capaz de proporcionar em nós, as mudanças necessárias para sermos melhores.
Com o amor temos o perdão e através do perdão exercitamos a caridade
e através da caridade temos a oportunidade de nos doarmos ao nosso próximo.
O amor é capaz de desenvolver em nós as nossas virtudes
e desta forma nos dá a oportunidade de corrigirmos os nossos defeitos.
Somente o amor constrói em nós as nossas mudanças e ele é a chave da porta
que nos leva a felicidade que tanto buscamos.
O amor não é egoísta ele é altruísta e por isso todos nós podemos senti-lo
de forma intensa e revigorante em nossa vida.
O amor não é orgulhoso, porque quando se tem o amor sem ilusões ele nos
proporciona o perdão de nossas faltas.
O amor não é vaidoso, ele apenas quer que sejamos o que realmente somos.
O amor é luz, porque ilumina nossa vida, quando acharmos que não temos mais luz.
O amor é alegria, porque contagia nossa vida nos
proporcionando momentos inesquecíveis.
O amor é música, porque canta aos nossos corações.
O amor é saúde, porque senti-lo verdadeiramente nos dá
a força necessária para não adoecermos.
O amor é Divino e senti-lo nos aproxima do Criador.

fonte: gotas de paz



O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
Irene Ibelli 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Por que ocorrem mortes coletivas?




POR QUE OCORREM MORTES COLETIVAS?

Tratava-se do vulcão Nevado de Ruiz, localizado nos Andes colombianos, que entrou em erupção no dia 13 de novembro de 1985, matando mais de 25 mil pessoas.

No Natal de 2004, um Tsunami atingiu a região litorânea da Indonésia, deixando 229.866 mortos na Siri Lanka, Índia e Tailândia.

Em dezembro de 2004, um destrutivo incêndio na discoteca Cromagnon, em Buenos Aires, fez 194 vítimas, quase todos jovens.

No dia 1º de Janeiro de 2010, foi registrado um terremoto no Haití que matou mais ou menos 200 mil pessoas.

Em fevereiro de 2010, o Chile também sofreu um grande terremoto, matando cerca de 520 pessoas.

No dia 17 de julho de 2007, um avião que voava entre Porto Alegre e São Paulo, bateu num posto de gasolina, matou 187 pessoas que estavam a bordo e mais 12 que estavam em solo.

No ano de 2010, foram registrados cinco acidentes aéreos com grande quantidade de vítimas fatais, cujo número supera 1.370.

Sem falar do grande número de assassinatos em massa, que ocorrem em vários países, por ambição, por diferenças ideológicas, por intolerância ou por qualquer outro motivo que não serve como justificativa para que um Ser humano extinga a vida de outro.
 
O fato é que, diante de situações como essa, é comum as pessoas questionarem sobre suas razões.
 
Por que ocorre algo tão terrível e mata tantas pessoas, sem escolher idade, sexo, raça ou religião?
 
Muitos creem que é má sorte; para outros é um castigo; alguns pensam que é obra do acaso.

Mas, e a Doutrina Espírita? Qual a sua explicação para a questão?



As leis
O Espiritismo explica com muita coerência, que cada um recebe segundo as suas obras, porque todos estamos submetidos à Lei de Ação e Reação (ou de causa e efeito) e à Lei de Evolução ou de Progresso.[...]

Reorganizando nosso raciocínio, podemos afirmar que somos os responsáveis pelo mal que nos atinge, já que o atraímos por nossos pensamentos, ações e omissões, em qualquer âmbito da nossa ação.
 
Que nossas atitudes no lar influem no conjunto familiar (uma individualidade coletiva), as realizadas como cidadão afetam a nossa comunidade (outra individualidade coletiva) e nossa atividade como habitante do mundo contribuirá no nível evolutivo do planeta em geral.

Que a Justiça Divina examina tudo isso minuciosamente, analisa as contribuições e danos que causamos como indivíduos e como individualidade coletiva, para dar a cada um segundo nossas obras, mediante a aplicação da Lei de Ação e Reação.

Para compreendermos melhor essa justiça, apresentamos hipóteses e fatos reais que explicam como tais responsabilidades coletivas são ajustadas nos processos de desencarnação.

Reajustes necessários

Gérson Simões Monteiro, presidente da "Fundação Espírita Cristã C. Paulo de Tarso", em um artigo sobre as mortes coletivas, escreve que as vítimas de um terremoto poderiam ser antigos guerreiros que, numa encarnação anterior, destruíram cidades, lares, mataram mulheres e crianças sob os escombros de suas casas e vitimaram a milhares de pessoas.
Numa nova encarnação, são "atraidos por uma força magnética pelos crimes praticados coletivamente, reunem-se em determinadas circunstâncias, e sofrem "na pele" por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mesmo mal que fizeram às suas vítimas indefesas de ontem." São faltas individuais que influem no coletivo.

Acrescentamos que os sobreviventes também são chamados a uma transformação moral, a uma mudança em suas vidas, mas há pessoas que se aproveitam da situação de caos, em uma região que sofreu citado terremoto, para saquear, roubar, violentar e que se beneficiam com egoísmo das doações recebidas.
Para essas, a lição não é suficiente e se comprometem mais seriamente ante a coletividade.

Gérson conta ainda, um caso de uma família que incendiou a casa de um vizinho por vingança e matou todos que estavam ali.
Em outra encarnação, os membros da família criminosa se reuniram e expiaram seus crimes em um acidente. Enquanto viajavam, o carro em que estavam pegou fogo e todos morreram queimados, sem conseguirem sair do veículo.
O estudioso explica que cada membro da família reparou seus crimes de forma individual, mas num resgate coletivo.


Temos também outro exemplo real, explicado nas páginas da literatura espírita. No dia 17 de dezembro de 1961, um circo pegou fogo na cidade de Niterói (Rio de Janeiro) e cerca de 300 pessoas faleceram.

No livro "Cartas e Crônicas", psicografado por Francisco Cândido Xavier, o Espírito Humberto de Campos relata a causa do acidente.

No ano 177 da Era Cristã, Marco Aurélio reinava no império romano. Mulheres, homens, crianças, anciões e enfermos cristãos eram detidos, torturados e exterminados. "Mais de 20 mil pessoas já haviam sido mortas".

Chegou a notícia da visita do famoso guerreiro Lúcio Galo naquelas terras e os donos do poder queriam homenageá-lo de maneira grandiosa e original. Decidiram queimar milhares de cristãos num espetáculo "à altura" do visitante.

"Durante a noite inteira, mais de mil pessoas, ávidas de crueldade, vasculharam residências humildes e, no dia subsequente, ao Sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, no fim de soberbo espetáculo, encontraram a morte, queimadas nas chamas alteadas ao sopro do vento, ou despedaçadas pelos cavalos em correria."

"Quase dezoito séculos passaram sobre o tenebroso acontecimento... Entretanto, a justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se reuniram de novo para dolorosa expiação, a 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói, em comovedora tragédia num circo." [...]


 


 
No capítulo 18 do livro "Ação e Reação", cuja temática central é a exposição de exemplos reais que demonstram como se manifesta a Lei de Ação e Reação ou de Causa e Efeito, temos um caso muito interessante e o resumimos aqui:

Os trabalhadores do Plano Espiritual receberam um pedido de auxílio às vítimas de um acidente aéreo e o Instrutor Druso conta a história de Ascânio e Lucas.
 
Apesar de terem quase cinco séculos consecutivos de aprendizagem e trabalho digno, ambos não conseguiam atingir esferas mais elevadas porque tinham uma dívida pendente do século quinze, período em que assassinaram dois companheiros precipitando-os do alto de uma fortaleza.

Eles decidiram reencarnar, dedicar-se à aeronáutica e agora faziam parte das vítimas do citado acidente aéreo. Acontece que aqueles que possuem grandes créditos morais podem escolher o gênero de prova com que saldarão suas dívidas.

O benfeitor explica ainda que o socorro é oferecido a todas as vítimas, no entanto, não se pode esquecer que, mesmo que o desastre seja igual para todos, a morte é diferente para cada um.

A libertação depende da "vida anterior" de cada indivíduo. Alguns seriam retidos por algumas horas, outros talvez por longos dias. A morte física é diferente da emancipação espiritual.


Druso diz que se a origem de cada provação fosse analisada, entre os acidentados seriam encontrados "delinquentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas; companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do mar, ou suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes."

Tais provações servem também como lutas expiatórias para a família. Pais que fracassaram com seus filhos, em outras épocas, aprendem através da saudade.

A dor coletiva é o remédio que corrige as faltas mútuas.

Pelos ensinamentos do instrutor Druso, entendemos que a desencarnação coletiva não ignora as condições individuais e que nem sempre aqueles que se reunem para resgates coletivos estão envolvidos na mesma ação do passado.[...]

Parece estar mais que demostrado que, na realidade, não há vítimas inocentes nas tragédias coletivas, mas sim Espíritos que possuem culpas na sua bagagem espiritual.
 

Muitos querem se retificar e, quando estão no Plano Espiritual, pedem a Deus a oportunidade de fazê-lo; escolhem o gênero de resgate, fazem o seu plano e o executam durante a reencarnação.
 
Outros são intimidados a fazê-lo porque teimam em ser rebeldes e maus e precisam sentir na própria pele a dor que causaram nos seus semelhantes, para compreendê-la e transformar-se.
 
Além disso, há os familiares, os amigos e os sobreviventes que também sofrem a tragédia, mas não injustamente.

A Justiça Divina sempre utiliza todos os recursos disponíveis e necessários para aplicar valiosos ensinamentos aos envolvidos, os quais também são devedores perante as Leis ou necessitam passar por esse gênero de prova para se aperfeiçoarem. [...]

 

Mas como a Justiça Divina utiliza os fenômenos naturais e os equívocos de certos indivíduos como ferramenta de depuração de outros?

Américo Domingos Nunes Filho, num artigo publicado na Revista "O Consolador", explica que se considerarmos que os Espíritos influenciam nos nossos pensamentos, [...] é provável que os Espíritos nos inspirem em quase todos os atos de nossa vida e, por que não, da nossa morte?
 
O artigo apresenta exemplos:
 
Se chega o momento de uma pessoa desencarnar por ocasião de um acidente, segundo a sua programação reencarnatória, a Espiritualidade pode inspirá-la a subir em uma escada deteriorada que não suporte o seu peso. Os Espíritos não quebram a escada, mas utilizam a sua fragilidade.

Um homem, cuja programação é a de morrer eletrocutado por um raio, será inspirado a abrigar-se debaixo de uma árvore que será atingida durante uma tempestade.

Da mesma forma, se alguém não deve morrer num acidente ou desastre natural, a inspiração será para que o evite.

Por isso muitas pessoas escapam do que seria uma morte certa. Como aquelas que desistem de viajar em cima da hora e, mais tarde, descobrem que o meio de transporte que usariam sofre um acidente.



Enfim, é importante compreender que aqueles que perecem nas tragédias coletivas (ou não) já o tinham programado antes do seu nascimento.

A Espiritualidade somente os inspira a reunir-se para cumprir a programação. É um compromisso que assumiram perante a Lei.

É importante destacar também, que o mal não é planejado, que ninguém nasce programado para servir de ferramenta ao cumprimento de uma prova ou expiação.
As ações homicidas, genocidas, o terrorismo, as irresponsabilidades que terminam por eliminar vidas, ou as omissões que matam, são escolhas individuais de cada Espírito e, mais cedo ou mais tarde, a Justiça também os alcançará, nessa ou em outra existência.

Queremos esclarecer que tampouco podemos condenar as pessoas que pereceram em tragédias coletivas como antigos criminosos. É mais justo considerá-los como filhos pródigos que conseguiram vencer uma grande etapa no seu caminho evolutivo, que voltam para casa mais leves e serenos, porque se liberaram de culpas que os machucavam.

Queremos dizer aos seus familiares que não se revoltem, nem se sintam abandonados por Deus.
Temos uma visão muito limitada da Sua Bondade, do Seu amor e da Sua justiça, já que só podemos lembrar a atual existência e, na maioria das vezes, ela é incapaz de explicar-nos as causas de tais fatos.

Confie, ame, ore e ajude os seus semelhantes que ainda caminham com você.
Tente vislumbrar a imagem descrita pelo Espírito Cyro Costa, quando homenageou os mortos no incêndio do edifício Joelma:Na Terra o sofrimento, a angústia, a cinza, a escória...
Mas ouvem-se no Além os hinos de vitória
Das Milícias do Céu saudando os redimidos.


(Marina Silva)


Fonte: http://sociedadeespiritaallankardec.jimdo.com/o.com

 









 

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)

Resposta:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

* * *

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

* * *

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

* * *

Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Emmanuel

AS LEIS DA CONSCIÊNCIA

A resposta de Emmanuel vem do plano espiritual e acentua o aspecto terreno da autopunição dos encarnados, em virtude de um fator psicológico: o das leis da consciência. Obedecendo a essas leis, as vítimas de mortes coletivas aparecem como as mais severas julgadoras de si mesmas. São almas que se punem a si próprias em virtude de haverem crescido em amor e trazerem consigo a justiça imanente. Se no passado erraram, agora surgem como heroínas do amor no sacrifício reparador.
As leis da Justiça Divina estão escritas na consciência humana. Caim matou Abel por inveja e a sua própria consciência o acusou do crime. Ele não teve a coragem heróica de pedir a reparação equivalente, mas Deus o marcou e puniu. Faltava-lhe crescer em amor para punir-se a si mesmo. O símbolo bíblico nos revela a mecânica da autopunição cumprindo-se compulsoriamente. Mas, nas almas evoluídas, a compulsão é substituída pela compaixão.
Para a boa compreensão desse problema precisamos de uma visão clara do processo evolutivo do homem. Como selvagem ele ainda se sujeita mais aos instintos do que à consciência. Por isso não é inteiramente responsável pelos atos. Como civilizado ele se investe do livre-arbítrio que o torna responsável. Mas o amor ainda não o ilumina com a devida intensidade. As civilizações antigas (como o demonstra a própria Bíblia) são cenários de apavorantes crimes coletivos, porque o homem amava mais a si mesmo do que aos semelhantes e a Deus. Nas civilizações modernas, tocadas pela luz do Cristianismo, os processos de autopunição se intensificam.
O suicídio de Judas é o exemplo da autopunição determinada por uma consciência evoluída. O que ocorreu com Judas em vida, ocorre com as almas desencarnadas que enfrentam os erros do passado na vida espiritual. Para encontrar o alívio da consciência elas sentem a necessidade (determinada pela compaixão) de passar pelo sacrifício que impuseram aos outros. Mas o que é esse sacrifício passageiro, diante da eternidade do espírito? A misericórdia divina se manifesta na reabilitação da alma após o sacrifício para que possa atingir a felicidade suprema na qualidade de herdeira de Deus e co-herdeira de Cristo, segundo a expressão do apóstolo Paulo.
Encarando a vida sem a compreensão das leis da consciência e do processo da reencarnação não poderemos explicar a Justiça de Deus – principalmente nos casos brutais de mortes coletivas. Os que assim perecem estão sofrendo a autopunição de que suas próprias consciências sentiram necessidade na vida espiritual. A diferença entre esses casos e o de Judas é que essas vítimas não são suicidas, mas criaturas submetidas à lei de ação e reação.
Judas apressou o efeito da lei ao invés de enfrentar o remorso na vida terrena. Tornou-se um suicida e aumentou assim a sua própria culpa, rebelando-se contra a Justiça Divina e tentando escapar a ela.
Irmão Saulo (J. Herculano Pires)

Livro: Chico Xavier Pede Licença – Um Aparte do Além nos Diálogos da Terra
Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos, J. Herculano Pires
GEEM – Grupo Espírita Emmanuel Sociedade Civil Editora

fonte: http://temporecord.wordpress.com

 
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
Irene Ibelli