quarta-feira, 7 de setembro de 2011
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
ONDE MORAREMOS APÓS A DESENCARNAÇÃO? - estória para reflexão
ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira
ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira
R: - Esse Anjo da Guarda estará sempre junto ao seu protegido, sem que esse "estar junto" seja entendido física ou geograficamente. Mesmo que se encontre à distância do protegido o Anjo Guardião estará "perto", desde que o seu tutelado se mantenha psiquicamente a ele vinculado. Isso nos permite dizer que a atuação do Guardião pode fazer-se estando próxima ou distante, fisicamente, do seu protegido.
P: - A chamada "Voz da Consciência" é a voz desse espírito protetor?
R: - A voz da consciência, geralmente, se refere à presença das leis divinas em nossa intimidade, agindo na condição do implacável juiz que nos aplaude quando acertamos e que nos admoesta quando erramos. Entretanto, em muitas ocasiões, a inspiração superior dos nossos Guardiões pode-se apresentar como verdadeira voz da consciência, principalmente quando nos vem advertir quanto a situações comprometedoras ou, ainda, quando nos sugere realizações importantes para a nossa jornada de evolução.
P: - Ele tem recursos para evitar ou provocar acidentes ou enfermidades, com o objetivo de proteger seu pupilo de um mal maior?
R: - Quanto mais evoluídos são os Espíritos, de mais recursos dispõem para conduzir os seus tutelados para uma ou outra situação, sempre atentos às necessidades e aos méritos dos seus pupilos, principalmente quando essas necessidades e esses méritos tenham o poder de interferir positivamente no processo evolucional dos indivíduos.
P: - Quais são os recursos que ele adota para desviar seu protegido dos vícios, das paixões e demais prejuízos espirituais?
R: - Pode ele inspirar, mobilizar situações sociais em torno dos seus tutelados. Pode lançar mão de fluidos diversos, de energias variadas, que tenham a possibilidade de agir nas células, nos órgãos, no psiquismo. Entretanto todas essas providências estão sempre associadas à "lei do mérito".
P: - Esgotados esses recursos ele se afasta deixando o pupilo entregue a sua própria sorte?
R: - Consciente como é de que não deverá impor ao seu tutelado, aquilo que este não queira, entrega-o ao próprio livre arbítrio, quando, então, se vinculará às faixas vibratórias que deseje, até o momento do arrependimento e do "retorno" aos bons climas espirituais.
Fonte: Grupo Allan Kardec
DESCENDO AS NOSSA LADEIRAS
Fonte da imagem: http://www.mattonimages.com.pt/imagens/individual/natureza
domingo, 4 de setembro de 2011
MORTE SÚBITA E DESENCARNE COLETIVO
Extraí do portal Panorama Espírita, uma palestra interativa , espero que dê suporte para que possamos compreender um pouco mais, pela visão que o Espiritismo nos dá, as situações que nos causam intensa comoção e tristeza, como os desencarnes coletivos e as mortes súbitas.
Difíceis ainda para nós, pela carga de sofrimento e dor que a ausência física dos nosso amados traz, somente a fé, alicerçada no entendimento, poderá trazer um lenitivo aos corações que passam por tamanha provação.
Que Deus envolva as almas que perderam seus corpos de forma tão trágica e abrupta, assim como também a todos seus amores que ficaram.
Palestrante: Eneida Caruso
Perguntas/Respostas
Perg.: A morte súbita é uma fatalidade?
Perg.: Os desencarnes coletivos são resgates?
Eneida Caruso: É certo que a Providência Divina reúne, por força das necessidades das criaturas, estas mesmas criaturas em torno de circunstâncias que promovem o desencarne coletivo. Lembrando que o acaso não existe, nos reportemos à questão 737 de "O Livro dos Espíritos",onde os espíritos nos dizem que Deus fere a humanidade por meio de flagelos destruidores para fazê-la progredir mais depressa.
Perg.: Qual a situação do espírito no caso da morte súbita. O desligamento do corpo físico também é súbito?
Eneida Caruso: Para responder essa questão temos que entender que a condição evolutiva do espírito desencarnante faz com que este tenha um entendimento mais amplo ou não, que possa avaliar as suas condições no momento do passamento. Existem inúmeros relatos de espíritos que, diante da morte súbita, sequer se dão conta do acontecer e de outros tantos que tomam conhecimento do fato por si mesmos e com o auxílio de amigos espirituais que o antecederam ao fenômeno da morte e o recebem no plano espiritual. Quanto ao desligamento do perispírito, estes laços também serão cortados de forma súbita e para alguns mesmo de forma dolorosa. É como se o próprio corpo físico expulsasse o corpo espiritual e, conseqüentemente, o espírito.
Perg.: A maior dificuldade para os que ficam e para quem desencarna no caso de morte súbita, é a falta do "acerto de contas", ou seja, o perdão das ofensas, os últimos pedidos e a preparação para uma despedida?
Eneida Caruso: Tudo isso influi no momento da separação dos entes queridos que ocorre com a morte súbita. Além do choque, uma das questões que mais aflige a quem fica, ou até mesmo para quem parte, é a sensação de deixar coisas mal resolvidas.
Perg.: Uma pessoa que nunca viajava de avião porque sonhava com acidentes horríveis. No entanto, morreu quando um avião caiu sobre o seu carro. Existem casos em que a criatura nunca poderá fugir do seu "destino traçado"?
Eneida Caruso: É como nos reportamos inicialmente à questão 851 de "O Livro dos Espíritos" onde se diz que a fatalidade existe unicamente pela escolha que o espírito fez ao encarnar desta ou daquela prova. E prosseguem os espíritos dizendo: "Escolhendo-a (a prova), institui para si uma espécie de destino.
Perg.: "O Livro dos Espíritos" nos coloca que o momento da morte é a única fatalidade. Como entender isto relacionando com mortes súbitas, principalmente em caso de acidentes?
Eneida Caruso: Continuamos a afirmar que a morte súbita é um meio pelo qual o espírito escolhe vivenciar suas provas. Talvez ainda o que nos falta entender é ver a morte não como um castigo, mas como um fenômeno que faz parte da natureza humana, ou seja, de espíritos que estão na condição de encarnados, tanto quanto faz parte desta mesma natureza o nascimento.
Perg.: A fase de perturbação espiritual é mais complicada no caso da morte súbita?
Eneida Caruso: Depende. Sempre vai concorrer nestes casos o conteúdo que o espírito traz ao longo de suas experiências. Não esqueçamos que, ao analisar a morte de um ente querido, estaremos falando também daquilo que ele, como espírito, já conseguiu incorporar no seu ser ao longo dos séculos de existência. Portanto, a fase de perturbação espiritual poderá variar de breves instantes a meses ou anos, dependendo de sua condição evolutiva.
Perg.: Os que desencarnam de morte súbita sofrem mais do que aqueles que já tem a morte esperada?
Eneida Caruso: Não necessariamente. Reafirmo que o sofrimento do espírito em relação a morte dependerá das conquistas já realizadas. É claro que, em geral, os que têm a morte esperada têm maior tempo para se preparar para o passamento, o que não quer dizer que eles o façam efetivamente.
Perg.: Qual o ensinamento contido neste contexto para quem desencarna e para os entes queridos que ficam?
Eneida Caruso: Sem dúvida nenhuma, estaremos aí, tanto quem "morre", quanto quem fica, exercitando a nossa parcela de fé em Deus e de confiança na justiça divina. Principalmente o sentimento da justiça é uma das questões que mais se sobressaem nos corações que sofrem com a perda súbita de um ente querido. E a primeira pergunta que fazemos é: "Por que, meu Deus?" Isto se agrava mais ainda se pensarmos nas mortes súbitas que tenham como fundo um assassinato.
Perg.: É possível, mesmo, desencarnar sem antes cumprir a "missão"? Isso segue algum critério ou é uma opção? O espírito pode evoluir com isso?
Eneida Caruso: No dizer dos espíritos a Kardec, relatado no livro "Obras Póstumas", a missão somente pode justificar-se pela obra realizada. Portanto é possível que nós desencarnemos sem cumprir aquilo que nos coube realizar na obra da criação enquanto espíritos residentes aqui na Terra. Não diria que para isso exista algum critério, mas fica sempre a liberdade de escolha do espírito de ceder ou de resistir diante das provas que lhe cabem cumprir. Para o espírito isto será sempre uma forma de experiência, mesmo que tenha uma colheita "amarga".
Considerações Finais do Palestrante:
Eneida Caruso: A questão da morte súbita para nós ainda é, dado o nosso nível de compreensão das questões espirituais, um motivo de dor para os nossos corações, tanto de quem fica, como de quem parte. Dor esta, principalmente, causada pela ausência física daqueles a quem amamos.
Importa neste momento ressaltarmos o valor da Doutrina Espírita em nossas vidas que nos permite conhecer de formas tão amplas a vida no mundo espiritual permitindo, assim, que nos preparemos mais diante de situações como estas relatadas no estudo de hoje.
Ressaltemos também a consolação que a Doutrina nos proporciona, principalmente através das comunicações mediúnicas, onde podemos ouvir os relatos tanto dos espíritos superiores quanto de espíritos que desencarnaram de forma súbita; e tenhamos a certeza de que em qualquer circunstância teremos o amparo de Deus através de espíritos familiares e amigos que recebem os desencarnantes e auxiliam aos que ficam.
Temos também a noção da continuidade da vida, da imortalidade e individualidade da alma, a certeza absoluta da realização da justiça de Deus; o exercício constante da nossa fé em Deus; e acima de tudo, nos momentos mais difíceis, o recurso da prece como forma de buscar o contato com fontes superiores e prosseguirmos na luta que nos cabe realizar num mundo de provas e expiações como ainda é a nossa casa Terrena.
Eneida Caruso: Vamos responder a esta questão com o conteúdo da questão 851 de "O Livro dos Espíritos", que nos diz assim: "A fatalidade existe unicamente pela escolha que o espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. (...) Falo das provas físicas, pois pelo que toca as provas morais e as tentações o espírito, conservando o livre arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou resistir."
Medicina e Espiritismo de mãos dadas
Medicina e Espiritismo de mãos dadas
O Dr. Raymond Moody Jr., a maior sumidade a nível mundial no que concerne às pesquisas dos casos de mortes aparentes (EQM's – Experiências de Quase Morte), iniciou a sua palestra destacando a importância do pensamento crítico na avaliação das grandes questões da vida. Dr. Moody Jr. contou que havia reproduzido a metodologia grega através de uma sala de espelhos, que montou no seu Instituto, como uma proposta de metodologia de investigação do fenómeno de comunicação com os mortos. Nas suas pesquisas, o Dr. Moody surpreendeu-se ao verificar que a maioria dos indivíduos estudados relatavam ter tido algum tipo de experiência (que consideraram real) de comunicação com entes queridos que partiram. O próprio Moody Jr. contou a sua experiência pessoal com a sua avó paterna.
Nos seus 30 anos de pesquisas, finalizou a sua palestra num clima optimista, afirmando acreditar que "no século XXI, teremos definitivamente avanços genuínos na direcção de comprovações científicas sobre as questões essenciais humanas, entre elas a da continuidade da vida após a morte".
Em seguida, o brilhante médium e orador Divaldo Pereira Franco, discursou sobre as questões da continuidade da vida desde tempos remotos da humanidade, do período do homem primitivo, através dos desenhos em rochas no período paleolítico. Divaldo trouxe a terapia espírita para os que sofrem a partida dos entes queridos pela morte, recomendando cinco passos:
1 - Enquanto ao lado dos entes queridos, diga-lhes que os ama. Nunca será demasiado dizer quanto a pessoa querida é importante. (...)
2 - Pense na sua morte, não na morte do vizinho. Porque o vizinho está pensando na sua. (...)
3 - Resolva os seus problemas afectivos antes da morte. (...)
4 - Quando alguém querido morrer, não lamente. Agradeça o período em que conviveu ao seu lado. Recorde os momentos felizes que teve com o ser querido. Eles receberão a sua mensagem mental e sentir-se-ão felizes, acercando-se de si. Faça silêncio interior para poder ouvi-los numa voz intracraniana. E, lentamente, poderá ouvi-los directamente. (...)
5 - Ore por eles. Peça a Deus por eles. E tenha a certeza de que, quando chegar o momento de sua partida, você os encontrará. (...)
"A terapia espírita para a dor da separação é de esperança", acrescentou Divaldo, que prosseguiu com jovialidade, carisma e linguagem universalista, relatando casos de pessoas que eram cépticas e que, após a comunicação dos entes queridos, através da mediunidade, obtiveram o consolo e a certeza de que a vida continua. Um dos pontos culminantes da sua palestra foi o relato da história verídica do jovem que foi morto acidentalmente pelo amigo, e que se comunicou pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, a fim de testemunhar em tribunal, pelo réu, seu amigo, afirmando que este não era culpado da sua morte. Tal testemunho foi aceite pelo juiz, que libertou o réu.
Aproximadamente setenta por cento das cerca de 200 pessoas presentes eram americanas e ficaram encantadas com a abordagem sábia de Divaldo Franco e a sua eloquente e consoladora mensagem espírita.
Certamente este encontro de grande expressão, foi um marco histórico para o início de uma nova era na divulgação mundial do Espiritismo, em que se expandiu o diálogo da ciência espírita com a ciência material.