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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL



A Independência

O movimento da emancipação percorria todos os departamentos de atividades políticas da pátria; mas, por disposição natural, era no Rio de Janeiro, cérebro do país, que fervilhavam as idéias libertárias, incendiando todos os espíritos. Os mensageiros invisíveis desdobravam sua ação junto de todos os elementos, preparando a fase final do trabalho da independência, através dos processos pacíficos.

Os patriotas enxergavam no Príncipe D. Pedro a figura máxima, que deveria encarnar o papel de libertador do reino do Brasil. O príncipe, porém, considerando as tradições e laços de família, hesitava ainda em optar pela decisão suprema de se separar, em caráter definitivo, da direção da metrópole.
Conhecendo as ordens rigorosas das Cortes de Lisboa, que determinavam o imediato regresso de D. Pedro a Portugal, reúnem-se os cariocas para tomarem as providências de possível execução e uma representação com mais de oito mil assinaturas é levada ao príncipe regente, pelo Senado da Câmara, acompanhado de numerosa multidão, a 9 de janeiro de 1822. D. Pedro, diante da massa de povo, sente a assistência espiritual dos companheiros de Ismael, que o incitam a completar a obra da emancipação política da Pátria do Evangelho, recordando-lhe, simultaneamente, as palavras do pai no instante das despedidas. Aquele povo já possuía a consciência da sua maioridade e nunca mais suportaria o retrocesso à vida colonial, integrado que se achava no patrimônio das suas conquistas e das suas liberdades. Em face da realidade positiva, após alguns minutos de angustiosa expectativa, o povo carioca recebia, por intermédio de José Clemente Pereira, a promes sa formal do príncipe de que ficaria no Brasil, contra todas as determinações das Cortes de Lisboa, para o bem da coletividade e para a felicidade geral da nação. Estava, assim, proclamada a independência do Brasil, com a sua audaciosa desobediência às determinações da metrópole portuguesa.
Todo o Rio de Janeiro se enche de esperança e de alegria. Mas, as tropas fiéis a Lisboa resolvem normalizar a situação, ameaçando abrir luta com os brasileiros, a fim de se fazer cumprirem as ordens da Coroa. Jorge de Avilez, comandante da divisão, faz constar, imediatamente, os seus propósitos, e, a 11 de janeiro, as tropas portuguesas ocupam o Morro do Castelo, que ficava a cavaleiro da cidade. Ameaçado de bombardeio, o povo carioca reúne as multidões de milicianos, incorpora-os às tropas brasileiras e se posta contra o inimigo no Campo de Santana. O perigo iminente faz tremer o coração fraterno da cidade. Não fosse o auxilio do Alto, todos os propósitos de paz se teriam malogrado numa pavorosa maré de ruína e de sangue. Ismael acode ao apelo das mães desveladas e sofredoras e, com o seu coração angélico e santificado, penetra as fortificações de Avilez e lhe faz sentir o caráter odioso das suas ameaças à população. A verdade é qu e, sem um tiro, o chefe português obedeceu, com humildade, à intimação do Príncipe D. Pedro, capitulando a 13 de janeiro e retirando-se com suas tropas para a outra margem da Guanabara, até que pudesse regressar com elas, para Lisboa.
Os patriotas, daí por diante, já não pensam noutra coisa que não seja a organização política do Brasil. Todas as câmaras e núcleos culturais do país se dirigem a D. Pedro em temos encomiásticos, louvando-lhe a generosidade e exaltando-lhe os méritos. Os homens eminentes da época, a cuja frente somos forçados a colocar a figura de José Bonifácio, como a expressão culminante dos Andradas, auxiliam o príncipe regente, sugerindo-lhe medidas e providências necessárias. Chegando ao Rio por ocasião do grande triunfo do povo, após a memorável resolução do "Fico", José Bonifácio foi feito ministro do reino do Brasil e dos Negócios Estrangeiros. O patriarca da independência adota as medidas políticas que a situação exigia, inspirando, com êxito, o príncipe regente nos seus delicados encargos de governo.
Gonçalves Ledo, Frei Sampaio e José Clemente Pereira, paladinos da imprensa da época, foram igualmente grandes propulsores do movimento da opinião, concentrando as energias nacionais para a suprema afirmação da liberdade da pátria.
Todavia, se a ação desses abnegados condutores do povo se fazia sentir desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, o predomínio dos portugueses, desde a Bahia até o Amazonas, representava sério obstáculo ao incremento e consolidação do ideal emancipacionista. O governo resolve contratar os serviços das tropas mercenárias de Lorde Cochrane, o cavaleiro andante da liberdade da América Latina. Muitas lutas se travam nas costas baianas e verdadeiros sacrifícios se impõem os mensageiros de Ismael, que se multiplicam em todos os setores com o objetivo de conciliar seus irmãos encarnados, dentro da harmonia e da paz, sempre com a finalidade de preservar a unidade territorial do Brasil, para que se não fragmentasse o coração geográfico do mundo.
José Bonifácio aconselha a D. Pedro uma viagem a Minas Gerais, a fim de unificar e serenar a luta acerba dos partidarismos. Em seguida, outra viagem, com os mesmos objetivos, realiza o príncipe regente a São Paulo. Os bandeirantes, que no Brasil sempre caminharam na vanguarda da emancipação e da autonomia, recebem-no com o entusiasmo da sua paixão libertária e com a alegria da sua generosa hospitalidade e, enquanto há música e flores nos teatros e nas ruas paulistas, comemorando o acontecimento, as falanges invisíveis se reúnem no Colégio de Piratininga. O conclave espiritual se realiza sob a direção de Ismael, que deixa irradiar a luz misericordiosa do seu coração. Ali se encontram heróis das lutas maranhenses e pernambucanas, mineiros e paulistas, ouvindo-lhe a palavra cheia de ponderação e de ensinamentos. Terminando a sua alocução pontilhada de grande sabedoria, o mensageiro de Jesus sentenciou:
- A independência do Brasil, meus irmãos, já se encontra definitivamente proclamada. Desde 1808, ninguém lhe podia negar ou retirar essa liberdade. A emancipação da Pátria do Evangelho consolidou-se, porém, com os fatos verificados nestes últimos dias e, para não quebrarmos a força dos costumes terrenos, escolheremos agora uma data que assinale aos pósteros essa liberdade indestrutível.
Dirigindo-se ao Tiradentes, que se encontrava presente, rematou:
- – O nosso irmão, martirizado há alguns anos pela grande causa, acompanhará D. Pedro em seu regresso ao Rio e, ainda na terra generosa de São Paulo, auxiliará o seu coração no grito supremo da liberdade. Uniremos assim, mais uma vez, as duas grandes oficinas do progresso da pátria, para que sejam as registradoras do inesquecível acontecimento nos fastos da história. O grito da emancipação partiu das montanhas e deverá encontrar aqui o seu eco realizador. Agora, todos nós que aqui nos reunimos, no sagrado Colégio de Piratininga, elevemos a Deus nosso coração em prece, pelo bem do Brasil.
Dali, do âmbito silencioso daquelas paredes respeitáveis, saiu uma vibração nova de fraternidade e de amor.
Tiradentes acompanhou o príncipe nos seus dias faustosos, de volta ao Rio de Janeiro. Um correio providencial leva ao conhecimento de D. Pedro as novas imposições das Cortes de Lisboa e ali mesmo, nas margens do Ipiranga, quando ninguém contava com essa última declaração sua, ele deixa escapar o grito de "Independência ou Morte!", sem suspeitar de que era dócil instrumento de um emissário invisível, que velava pela grandeza da pátria.
Eis por que o 7 de setembro, com escassos comentários da história oficial que considerava a independência já realizada nas proclamações de 1º de agosto de 1822, passou à memória da nacionalidade inteira como o Dia da Pátria e data inolvidável da sua liberdade.
Esse fato, despercebido da maioria dos estudiosos, representa a adesão intuitiva do povo aos elevados desígnios do mundo espiritual.
pelo Espírito Humberto de Campos – Do livro: Brasil, Coração do Mundo – Pátria do Evangelho, Médium: Francisco Cândido Xavier.


 
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
Irene Ibelli 



ONDE MORAREMOS APÓS A DESENCARNAÇÃO? - estória para reflexão


                      ONDE MORAREMOS APÓS A DESENCARNAÇÃO? - estória para reflexão
 
Há muito tempo, existiu um homem muito rico que tinha um servo muito fiel e bondoso.
O homem rico era avarento e adorava ostentar sua riqueza com festas regada a bebidas, mulheres, jogos, e luxo, muito luxo. Enquanto isso, o servo que era bom e caridoso, assim que podia saia a ajudar pessoas que sofriam de todas as carências.
Um dia o servo desencarnou e tempos depois o homem rico também.
O ex-servo foi recepcionar a chegada do ex-patrão ao plano espiritual.
Ambos se abraçaram e o ex-servo o levou em sua casa. Era uma mansão iluminada pela luz solar e enfeitada de flores e pássaros.
O ex-patrão ficou empolgado. Pensou ele:
- Se a casa do meu ex-servo é uma mansão, imagine a minha que fui patrão.
O ex-servo, então, foi levá-lo para conhecer sua nova casa. Conforme andavam as casas ficavam mais simples e o lugar sombrio. Foi então, que o ex-patrão perguntou:
- Você não está enganado? As casas estão ficando cada vez mais simples e o lugar assustador.
O ex-servo pediu calma que já estavam chegando.
Ao chegar, o ex-patrão observou que pararam em frente de um barraco de tábuas num lugar sombrio. E o ex-servo disse:
- Eis aqui sua casa.
Sem entender o ex-patrão perguntou:
- Não pode ser. Meu ex-servo mora numa mansão num lugar deslumbrante e eu que fui seu patrão morarei num barraco de tábuas num lugar sombrio?
O ex-servo explicou:
- Enquanto eu estava encarnado fiz muita caridade. E, para cada caridade ganhei um tijolinho para construir minha morada aqui no plano espiritual. E o senhor nada fez senão guardar ou gastar com alegrias passageiras: festas, bebidas, jogos, roupas, sapatos, etc. Não fez por merecer um só tijolo. Servindo o próximo, estamos servindo a nós mesmos. 

CONCLUSÃO: Cada um constrói, na sua consciência, o lugar que irá morar após a desencarnação. Por isso, nós espíritas, não podemos responder com precisão onde e como está um ente querido após sua desencarnação. Só nos resta orarmos por eles. Assim que puderem, virão nos visitar ou assim que pudermos o visitaremos durante o sono. Então, nos perguntemos: "Que morada estamos construindo?"  

Fonte: Mocidade Allan Kardec
 

 

Irene Ibelli 
 
 

ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira

 ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira

 
P: - É ponto pacífico em todas as religiões, que todo indivíduo tem um espírito protetor ou "anjo da guarda" que o acompanha durante toda a vida. Esse espírito fica sempre junto do seu protegido ou sua atuação se faz à distância?

R: - Esse Anjo da Guarda estará sempre junto ao seu protegido, sem que esse "estar junto" seja entendido física ou geograficamente. Mesmo que se encontre à distância do protegido o Anjo Guardião estará "perto", desde que o seu tutelado se mantenha psiquicamente a ele vinculado. Isso nos permite dizer que a atuação do Guardião pode fazer-se estando próxima ou distante, fisicamente, do seu protegido.

P: - A chamada "Voz da Consciência" é a voz desse espírito protetor?

R: - A voz da consciência, geralmente, se refere à presença das leis divinas em nossa intimidade, agindo na condição do implacável juiz que nos aplaude quando acertamos e que nos admoesta quando erramos. Entretanto, em muitas ocasiões, a inspiração superior dos nossos Guardiões pode-se apresentar como verdadeira voz da consciência, principalmente quando nos vem advertir quanto a situações comprometedoras ou, ainda, quando nos sugere realizações importantes para a nossa jornada de evolução.

P: - Ele tem recursos para evitar ou provocar acidentes ou enfermidades, com o objetivo de proteger seu pupilo de um mal maior?

R: - Quanto mais evoluídos são os Espíritos, de mais recursos dispõem para conduzir os seus tutelados para uma ou outra situação, sempre atentos às necessidades e aos méritos dos seus pupilos, principalmente quando essas necessidades e esses méritos tenham o poder de interferir positivamente no processo evolucional dos indivíduos.

P: - Quais são os recursos que ele adota para desviar seu protegido dos vícios, das paixões e demais prejuízos espirituais?

R: - Pode ele inspirar, mobilizar situações sociais em torno dos seus tutelados. Pode lançar mão de fluidos diversos, de energias variadas, que tenham a possibilidade de agir nas células, nos órgãos, no psiquismo. Entretanto todas essas providências estão sempre associadas à "lei do mérito".

P: - Esgotados esses recursos ele se afasta deixando o pupilo entregue a sua própria sorte?

R: - Consciente como é de que não deverá impor ao seu tutelado, aquilo que este não queira, entrega-o ao próprio livre arbítrio, quando, então, se vinculará às faixas vibratórias que deseje, até o momento do arrependimento e do "retorno" aos bons climas espirituais.

 

Fonte: Grupo Allan Kardec



 

 
Irene Ibelli 
 
 
 

DESCENDO AS NOSSA LADEIRAS

 
              DESCENDO AS NOSSAS LADEIRAS
 
Que dimensão possui  as nossas ladeiras internas?
Nem presumimos, mas os desafios surgem,
A fragilidade ancora e nos  sentimos incapazes de subi-las
E assim a vida se torna um poço de reclamações
Buscamos as facilidades que gostaríamos de ter
Que desaparecem em um lance de tempo
E as chagas vindas do passado  se apresentam como dores.
 
Transpor os desafios  nos sufoca, nos entedia
Mas as razões  se encerram  aos desígnios de Deus
Em levitantes aconchegos, não nos sentimos só
Deus envia os  seus eleitos para nos propor caminhos
Teimosamente  nos colocamos sempre como seres perfeitos
A nos perguntar por que a dor bateu à nossa porta
E Deus não responde por que as provas
Estão registradas no livro dourado das nossas vidas.
 
Descer ou subir ladeiras em aceitação
É um prognóstico  a ser obedecido
Mesmo subindo as ladeiras em altos e baixos     
Estamos encorajados a sermos  melhores
A  fazer todos os dias a nossa satisfação pessoal
Para enfim entrar no equilíbrio e bendizer a vida
Ingressar  no templo sagrado para refazer-se
Santificando as oportunidades
Feitas de ladeiras acima e ladeiras abaixo.
 
Mas,    de acordo com a nossa vontade        
Estaremos  firmes  aceitando o que não podemos remediar
E a luz da paciência logo nos ensinará
Que é preciso  voar livre nas blandícias do nosso reino interno.
                                           Fagundes Varela   
 
Mensagem Canalizada por Francyska Almeida em
131110-Fort-Ce-Brasil.
 

domingo, 4 de setembro de 2011

MORTE SÚBITA E DESENCARNE COLETIVO

Se o gládio da morte violenta te busca o lar, faze silêncio e confia-te ao tempo, o médico invisível que nos restaura as energias do coração. Não blasfemes, nem desesperes. "Aguarda o Amparo Celestial, mantendo a certeza de que tudo aquilo que hoje ignoras, amanhã saberás." Emmanuel

Extraí do portal Panorama Espírita, uma palestra interativa , espero que  dê suporte para que possamos compreender um pouco mais, pela visão que o Espiritismo nos dá, as situações que nos causam intensa comoção e tristeza, como os desencarnes coletivos e as mortes súbitas.

Difíceis ainda para nós, pela carga de sofrimento e dor que a ausência física dos nosso amados traz, somente a fé, alicerçada no entendimento, poderá trazer um lenitivo aos corações que passam por tamanha provação.
Que Deus envolva as almas que perderam seus corpos de forma tão trágica e abrupta, assim como também a todos seus amores que ficaram.

Palestrante: Eneida Caruso

Perguntas/Respostas

Perg.: A morte súbita é uma fatalidade?

Perg.: Os desencarnes coletivos são resgates?

Eneida Caruso: É certo que a Providência Divina reúne, por força das necessidades das criaturas, estas mesmas criaturas em torno de circunstâncias que promovem o desencarne coletivo. Lembrando que o acaso não existe, nos reportemos à questão 737 de "O Livro dos Espíritos",onde os espíritos nos dizem que Deus fere a humanidade por meio de flagelos destruidores para fazê-la progredir mais depressa.

Perg.: Qual a situação do espírito no caso da morte súbita. O desligamento do corpo físico também é súbito?

Eneida Caruso: Para responder essa questão temos que entender que a condição evolutiva do espírito desencarnante faz com que este tenha um entendimento mais amplo ou não, que possa avaliar as suas condições no momento do passamento. Existem inúmeros relatos de espíritos que, diante da morte súbita, sequer se dão conta do acontecer e de outros tantos que tomam conhecimento do fato por si mesmos e com o auxílio de amigos espirituais que o antecederam ao fenômeno da morte e o recebem no plano espiritual. Quanto ao desligamento do perispírito, estes laços também serão cortados de forma súbita e para alguns mesmo de forma dolorosa. É como se o próprio corpo físico expulsasse o corpo espiritual e, conseqüentemente, o espírito.

Perg.: A maior dificuldade para os que ficam e para quem desencarna no caso de morte súbita, é a falta do "acerto de contas", ou seja, o perdão das ofensas, os últimos pedidos e a preparação para uma despedida?

Eneida Caruso: Tudo isso influi no momento da separação dos entes queridos que ocorre com a morte súbita. Além do choque, uma das questões que mais aflige a quem fica, ou até mesmo para quem parte, é a sensação de deixar coisas mal resolvidas.

Perg.: Uma pessoa que nunca viajava de avião porque sonhava com acidentes horríveis. No entanto, morreu quando um avião caiu sobre o seu carro. Existem casos em que a criatura nunca poderá fugir do seu "destino traçado"?

Eneida Caruso: É como nos reportamos inicialmente à questão 851 de "O Livro dos Espíritos" onde se diz que a fatalidade existe unicamente pela escolha que o espírito fez ao encarnar desta ou daquela prova. E prosseguem os espíritos dizendo: "Escolhendo-a (a prova), institui para si uma espécie de destino.

Perg.: "O Livro dos Espíritos" nos coloca que o momento da morte é a única fatalidade. Como entender isto relacionando com mortes súbitas, principalmente em caso de acidentes?

Eneida Caruso: Continuamos a afirmar que a morte súbita é um meio pelo qual o espírito escolhe vivenciar suas provas. Talvez ainda o que nos falta entender é ver a morte não como um castigo, mas como um fenômeno que faz parte da natureza humana, ou seja, de espíritos que estão na condição de encarnados, tanto quanto faz parte desta mesma natureza o nascimento.

Perg.: A fase de perturbação espiritual é mais complicada no caso da morte súbita?

Eneida Caruso: Depende. Sempre vai concorrer nestes casos o conteúdo que o espírito traz ao longo de suas experiências. Não esqueçamos que, ao analisar a morte de um ente querido, estaremos falando também daquilo que ele, como espírito, já conseguiu incorporar no seu ser ao longo dos séculos de existência. Portanto, a fase de perturbação espiritual poderá variar de breves instantes a meses ou anos, dependendo de sua condição evolutiva.

Perg.: Os que desencarnam de morte súbita sofrem mais do que aqueles que já tem a morte esperada?

Eneida Caruso: Não necessariamente. Reafirmo que o sofrimento do espírito em relação a morte dependerá das conquistas já realizadas. É claro que, em geral, os que têm a morte esperada têm maior tempo para se preparar para o passamento, o que não quer dizer que eles o façam efetivamente.


Perg.: Qual o ensinamento contido neste contexto para quem desencarna e para os entes queridos que ficam?

Eneida Caruso: Sem dúvida nenhuma, estaremos aí, tanto quem "morre", quanto quem fica, exercitando a nossa parcela de fé em Deus e de confiança na justiça divina. Principalmente o sentimento da justiça é uma das questões que mais se sobressaem nos corações que sofrem com a perda súbita de um ente querido. E a primeira pergunta que fazemos é: "Por que, meu Deus?" Isto se agrava mais ainda se pensarmos nas mortes súbitas que tenham como fundo um assassinato.

Perg.: É possível, mesmo, desencarnar sem antes cumprir a "missão"? Isso segue algum critério ou é uma opção? O espírito pode evoluir com isso?

Eneida Caruso: No dizer dos espíritos a Kardec, relatado no livro "Obras Póstumas", a missão somente pode justificar-se pela obra realizada. Portanto é possível que nós desencarnemos sem cumprir aquilo que nos coube realizar na obra da criação enquanto espíritos residentes aqui na Terra. Não diria que para isso exista algum critério, mas fica sempre a liberdade de escolha do espírito de ceder ou de resistir diante das provas que lhe cabem cumprir. Para o espírito isto será sempre uma forma de experiência, mesmo que tenha uma colheita "amarga".

Considerações Finais do Palestrante:

Eneida Caruso: A questão da morte súbita para nós ainda é, dado o nosso nível de compreensão das questões espirituais, um motivo de dor para os nossos corações, tanto de quem fica, como de quem parte. Dor esta, principalmente, causada pela ausência física daqueles a quem amamos.

Importa neste momento ressaltarmos o valor da Doutrina Espírita em nossas vidas que nos permite conhecer de formas tão amplas a vida no mundo espiritual permitindo, assim, que nos preparemos mais diante de situações como estas relatadas no estudo de hoje.

Ressaltemos também a consolação que a Doutrina nos proporciona, principalmente através das comunicações mediúnicas, onde podemos ouvir os relatos tanto dos espíritos superiores quanto de espíritos que desencarnaram de forma súbita; e tenhamos a certeza de que em qualquer circunstância teremos o amparo de Deus através de espíritos familiares e amigos que recebem os desencarnantes e auxiliam aos que ficam.


Temos também a noção da continuidade da vida, da imortalidade e individualidade da alma, a certeza absoluta da realização da justiça de Deus; o exercício constante da nossa fé em Deus; e acima de tudo, nos momentos mais difíceis, o recurso da prece como forma de buscar o contato com fontes superiores e prosseguirmos na luta que nos cabe realizar num mundo de provas e expiações como ainda é a nossa casa Terrena.
Paz e Luz a todos!



Eneida Caruso: Vamos responder a esta questão com o conteúdo da questão 851 de "O Livro dos Espíritos", que nos diz assim: "A fatalidade existe unicamente pela escolha que o espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. (...) Falo das provas físicas, pois pelo que toca as provas morais e as tentações o espírito, conservando o livre arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou resistir."
 
 
Irene Ibelli   

Medicina e Espiritismo de mãos dadas


 

Medicina e Espiritismo de mãos dadas


Raymond Moody Jr, médico, psiquiatra, filósofo e Divaldo Franco, conferencista espírita, médium, estiveram lado a lado, nos EUA, em evento que abordou o tema "Do luto à esperança". Dois grandes nomes a nível mundial falando dos problemas que assolam a intimidade humana. Ora veja!

Na noite de 16 de Março de 2006, o aclamado pesquisador, psiquiatra e filósofo Dr. Raymond Moody Jr. proferiu uma palestra juntamente com Divaldo Pereira Franco na cidade de Baltimore, Estado de Maryland, EUA. O tema geral do evento era "Do Luto à Esperança", em que o Dr. Raymond Moody discursou sobre o seu livro "Reencontros com entes queridos que partiram", enquanto que Divaldo Franco tratou da "Terapia espírita para os que ficaram", numa organização da Sociedade Espírita de Baltimore.
O Dr. Raymond Moody Jr., a maior sumidade a nível mundial no que concerne às pesquisas dos casos de mortes aparentes (EQM's – Experiências de Quase Morte), iniciou a sua palestra destacando a importância do pensamento crítico na avaliação das grandes questões da vida. Dr. Moody Jr. contou que havia reproduzido a metodologia grega através de uma sala de espelhos, que montou no seu Instituto, como uma proposta de metodologia de investigação do fenómeno de comunicação com os mortos. Nas suas pesquisas, o Dr. Moody surpreendeu-se ao verificar que a maioria dos indivíduos estudados relatavam ter tido algum tipo de experiência (que consideraram real) de comunicação com entes queridos que partiram. O próprio Moody Jr. contou a sua experiência pessoal com a sua avó paterna.
Nos seus 30 anos de pesquisas, finalizou a sua palestra num clima optimista, afirmando acreditar que "no século XXI, teremos definitivamente avanços genuínos na direcção de comprovações científicas sobre as questões essenciais humanas, entre elas a da continuidade da vida após a morte".
Em seguida, o brilhante médium e orador Divaldo Pereira Franco, discursou sobre as questões da continuidade da vida desde tempos remotos da humanidade, do período do homem primitivo, através dos desenhos em rochas no período paleolítico. Divaldo trouxe a terapia espírita para os que sofrem a partida dos entes queridos pela morte, recomendando cinco passos:
1 - Enquanto ao lado dos entes queridos, diga-lhes que os ama. Nunca será demasiado dizer quanto a pessoa querida é importante. (...)

2 - Pense na sua morte, não na morte do vizinho. Porque o vizinho está pensando na sua. (...)

3 - Resolva os seus problemas afectivos antes da morte. (...)

4 - Quando alguém querido morrer, não lamente. Agradeça o período em que conviveu ao seu lado. Recorde os momentos felizes que teve com o ser querido. Eles receberão a sua mensagem mental e sentir-se-ão felizes, acercando-se de si. Faça silêncio interior para poder ouvi-los numa voz intracraniana. E, lentamente, poderá ouvi-los directamente. (...)

5 - Ore por eles. Peça a Deus por eles. E tenha a certeza de que, quando chegar o momento de sua partida, você os encontrará. (...)

"A terapia espírita para a dor da separação é de esperança", acrescentou Divaldo, que prosseguiu com jovialidade, carisma e linguagem universalista, relatando casos de pessoas que eram cépticas e que, após a comunicação dos entes queridos, através da mediunidade, obtiveram o consolo e a certeza de que a vida continua. Um dos pontos culminantes da sua palestra foi o relato da história verídica do jovem que foi morto acidentalmente pelo amigo, e que se comunicou pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, a fim de testemunhar em tribunal, pelo réu, seu amigo, afirmando que este não era culpado da sua morte. Tal testemunho foi aceite pelo juiz, que libertou o réu.
Aproximadamente setenta por cento das cerca de 200 pessoas presentes eram americanas e ficaram encantadas com a abordagem sábia de Divaldo Franco e a sua eloquente e consoladora mensagem espírita.
Certamente este encontro de grande expressão, foi um marco histórico para o início de uma nova era na divulgação mundial do Espiritismo, em que se expandiu o diálogo da ciência espírita com a ciência material.
Nota: adaptado do artigo original da autoria de Vanessa Anseloni, Presidente da Spiritist Society of Baltimore, Inc., uma das pioneiras em palestras e workshops espíritas em língua inglesa no movimento espírita nos EUA. Vanessa Anseloni é neurocientista e psicóloga, actualmente professora e pesquisadora da Universidade de Maryland em Baltimore, nos EUA.
www.ssbaltimore.org/Fotos-Brasil.html

http://artigosespiritaslucas.blogspot.com/2010/01/medicina-e-espiritismo-de-maos-dadas.html

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
 
 
Irene Ibelli