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terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Alma dos Animais






Muitos duvidam da existência da alma nos animais, achando que apenas o homem a possui. Outros, entretanto, afirmam que eles não só têm alma, como esta é igual à do homem. Entendendo-se como alma a parte imaterial do ser, o espírito, os animais a possuem sim e esse princípio independente da matéria sobrevive ao corpo físico.

Nesse propósito, temos em O Livro dos Espíritos a seguinte explicação:
"É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e de Deus". Na mesma obra, encontramos também um esclarecimento muito importante para o assunto em pauta: "Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma? Conserva a sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece latente".

No livro Os Animais têm Alma?, Ernesto Bozzano, conhecido filósofo e metapsiquista italiano, apresenta 130 casos de materializações de animais, visão e identificação de espíritos de animais mortos, alucinações telepáticas percebidas ao mesmo tempo pelo animal e pelo homem, bem como várias aparições de animais sob forma simbólico-premonitória. Cada caso é devidamente documentado e os comentários, apresentados com suas respectivas conclusões, são de difícil contestação.

A Psique Animal

A respeito de sua obra, Bozzano afirma: "Ela consiste em um primeiro ensaio para demonstrar, por um método científico, a sobrevivência da psique animal. É preciso voltarmos ao nosso assunto e concluirmos salientando que a existência de faculdades supranormais na subconsciência animal, existência suficientemente comprovada pelos casos que expusemos, constitui uma boa prova em favor da psique animal. Para o homem, deve-se inferir que as faculdades em questão representam, em sua subconsciência, os sentidos espirituais pré-formados esperando se exercerem em um meio espiritual (como as faculdades dos sentidos estavam pré-formadas no embrião esperando se exercerem no meio terrestre). Se assim é, como as mesmas faculdades se encontram na subconsciência animal, deve-se inferir daí, logicamente, que os animais possuem, por sua vez, um espírito que sobrevive à morte do corpo".

Em Nosso Lar, de André Luiz, encontramos um trecho que dá conta da existência de animais no plano astral: "Seis grandes carros formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e barulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindo ruídos singulares".

O que estariam fazendo esses animais que acompanhavam a caravana dos Samaritanos, constituída por espíritos abnegados que iam até o umbral buscar enfermos para serem tratados nas "câmaras de retificação"? Colaborando. Os cães facilitavam a penetração nas regiões obscuras e afastavam seres monstruosos, os muares puxavam cargas e forneciam calor onde necessário e as aves devoravam as formas mentais odientas e perversas.

O pai da médium Yvonne A. Pereira, por meio de mensagem psicografada por ela, enviou um importante contributo para o nosso assunto. Ao desencarnar, ele foi levado para uma cidade pequena, sossegada, apropriada para convalescentes. Ao despertar, após três dias de seu decesso, encontrava-se só em uma varanda orlada de trepadeiras floridas. "O único rumor partia do orquestrar longínquo de uns pássaros, verdadeira melodia que ressoava aos meus ouvidos com delicadeza e ternura", disse.

Cuidar dos Animais

No livro O Consolador, Emmanuel esclarece quanto à missão que os humanos têm com relação aos nossos irmãos menores, que são os animais: "Sem dúvida, também a zoologia merece o zelo da esfera invisível, mas é indispensável considerarmos a utilidade de uma advertência aos homens, convidando-os a examinar detidamente seus laços de parentesco com os animais dentro das linhas evolutivas, sendo justo que procurem colocar os seres inferiores da vida planetária sob seu cuidado amigo. Os reinos da natureza, aliás, são o campo de operação e trabalho dos homens, sendo razoável considerá-los mais sob a sua responsabilidade direta que propriamente dos espíritos, razão porque responderão perante as leis divinas pelo que fizerem em consciência com os patrimônios da natureza terrestre".

Sábia advertência, felizes os que a escutarem. Nosso carinho e solidariedade devem se estender aos seres que, mesmo estando abaixo de nós na escala evolutiva, são capazes de nos servir e amar. Necessitamos deles como eles necessitam de nós. E nessa troca de trabalhos e afetividade, todos ganham.

Artigo.: A Alma dos Animais (Publicado na Edição 15 da Revista Cristã de Espiritismo).

O Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos da REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO  pelos Artigos que engrandecem este espaço de Aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança
 
 

domingo, 30 de outubro de 2011

O DIA DE FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA


Finados na Visão Espírita, porém, tanto para espíritas, como para não espíritas, interessante de se ler. 


 FINADOS

A comemoração de finados é um dia especialmente dedicado a homeagear aqueles que nos precederam na vida após a morte. Como "bons espíritas", vamos logo afirmando que não devemos ir ao cemitério neste dia; que devemos homenagear os mortos todos os dias do ano e não apenas num dia específico; que no cemitério não se encontra outra coisa a não ser os cadáveres, um dia ocupados pelas almas dos que morreram; que, indo ao cemitério neste dia, estaremos reverenciando cadáveres; que podemos estar negligenciando os verdadeiros valor e respeito que os mortos merecem; que o dia de finados é mais um daqueles feriados transformados em comércio, para intensificar a venda de flores, velas e de "santinhos". Estamos certos, ao pensar/agir assim? A homenagem prestada aos mortos existe desde antes de Cristo. Na antiga Gália, no território europeu, os gauleses celebravam a festa dos mortos, não em um cemitério, mas em suas próprias casas. Após o Cristo, no século V existem notícias de missas comemorando o dia dos mortos. Mas, foi apenas no século X DC., mais precisamente em 978, que foi instituída a comemoração do dia de Finados, pelo abade A. S. Odilão IV, do Mosteiro de Cluny, Fança. A comemoração foi estendida a todo o mundo católico pelo papa Benedito XV, em 1915. Para entendermos com mais clareza, e termos uma noção mais exata de como deve se comportar o espírita nesta comemoração, vamos separar os assuntos: um é a comemoração do dia dos mortos; outro é a visita ao cemitério, tão popular em todos os países.

COMEMORANDO O DIA DOS FINADOS

O respeito que todo espírita deve ter para com seu semelhante está muito bem explicitado em toda a literatura espírita, para não falarmos do Evangelho de Jesus. Ora, este respeito e carinho não deve ser destinado apenas aos encarnados, mas também aos desencarnados. Se temos que aprender a amar aqueles que não convivem conosco, quanto mais devemos amar os nossos consanqüineos. Quando um parente desencarna, é de se esperar que este carinho e respeito continue, uma vez que, sabemos, a vida não acaba com a morte do corpo. Embora do outro lado da vida, sem que possamos vê-los, exceto em condições especiais, eles continuam nos amando e nos querendo bem, tanto quanto queriam quando estavam encarnados. Quando encarnados, fazíamos alguma coisa diferente para eles, em datas especiais, co-mo no aniversário, com festas alegres e presentes agradáveis. Eram dias especiais em que demonstrávamos nosso carinho, nosso afeto e nossa gratidão. Isto não significa que nos outros dias do ano nós não os amássemos, que nos outros dias não os queríamos bem. Apenas no aniversário (no deles ou no nosso) declaramos este amor. Esta declaração é feita entre nós, todos os anos. E não é só no aniversário. Tem o Natal, quando também trocamos presentes. Tem as Bodas de Prata, de Ouro, etc. Aí o corpo morre ... acabou tudo? Que nada! A vida continua! Mas tem espírita que acha que depois que morre o corpo, a alma não precisa mais ser homenageada, não precisa mais receber presentes nem ter festa. Dizem que "morto" não precisa destas coisas. PRECISA, SIM! Só que as "festas" e os "presentes" são diferentes, porque a condição do "morto" é diferente da condição do "vivo". Ora, podemos, e devemos, nos reunir em família no dia de Finados e fazermos uma "festinha" para todos os nossos parentes desencarnados. E não é só para os parentes, não! Podemos fazer a "festinha", também em homenagem aos amigos e conhecidos nossos que já estão desencarnados. E como devemos fazer esta "festinha"?
Fácil: primeiro combinamos um horário com nossos parentes encarnados; no horário marcado, reunidos em silêncio, pedimos para alguém fazer uma prece rápida, ou um pouco mais demorada, mas que seja compreensível para todos na sala e feita com o coração. Depois lemos um trecho do "Evangelho Segundo o Espiritismo" aberto ao acaso, e encerramos com uma prece dedicada a todos eles. E não é só isso. Podemos, e devemos, nos reunir nos grupos espíritas que freqüentamos para homenagear os companheiros de ideal espírita que já partiram para a espiritualidade. Aproveitemos a ocasião e, porque não fazermos uma prece também por aqueles que desencarnaram e não tiveram condições de aprender algo mais sobre a vida após morte?
Orar por aqueles que desencarnaram e ainda se mantêm presos ao corpo sem vida, padecendo as conseqüências de suas próprias invigilâncias? A importância destas reuniões para homenagear os mortos está muito bem demonstrada na Revista Espírita, particularmente em novembro de 1864 onde Kardec faz uma exposição sobre a união de pensamentos que deve presidir estas reuniões. De tudo isto, podemos ver que devemos, realmente, homenagear nossos "mortos" no dia de finados, sem que isso signifique um abandono de nossos parentes e amigos nos demais dias do ano. Podemos entender o dia de finados como se fosse o aniversário de um parente. Só que festejaremos com preces em favor daqueles que amamos.
VISITANDO CEMITÉRIOS

Visitar os cemitérios no dia de finados é um hábito mundial. Para os Cristãos de todo o mundo, existem duas passagens bíblicas que dão importância a comemoração do dia de finados. Em primeiro, a da ressurreição de Lázaro, cujo corpo foi devolvido à vida depois de dias já morto e estando sepultado; a outra, foi a do próprio Cristo que, morrendo, ressuscitou dos mortos. Estes fatos levam a maioria dos Cristãos acreditarem numa ressurreição de corpos. A reverência aos cadáveres, um hábito antigo, é praticada com esmero. Neste dia, levam flores, as mais caras, limpam os túmulos, acendem-se velas, alguns rezam de joelhos junto ao túmulo, outros debruçam sobre eles como a querer abraçar o defunto; enfim os mais variados gestos e atitudes, acreditando que os mortos, neste dia, irão ouvir, sentir ou se importar com o que lhes dedicam. Outros, menos crentes, o fazem muito mais pelo temor que a ignorância da vida após a morte lhes provoca, do que por vontade própria. Muitos cumprem como mera "obrigação", com receio de serem punidos por Deus, se não o fizerem. À parte deste movimento, encontram-se os espíritas, cuja maioria raramente vai ao cemitério, exceto quando no cumprimento dos deveres que a sociedade impõe. Poucos ainda se dedicam ao míster. Evidentemente que nos cabe, sempre, o respeito aos hábitos e crenças de nossos semelhantes, e longe estamos de querer julgar qualquer atitude.
 No entanto, ao espírita sempre caberá uma postura mais equilibrada, mais coerente com a realidade da vida que outras pessoas desconhecem. Sabemos que o espírito encarna para viver suas necessárias experiências no corpo; acompanha seu desenvolvimento, passa uma existência relativamente curta, usando este corpo, com o qual se manifesta no mundo material e separa-se dele por ocasião de sua morte. Segue-se que o corpo material tem valor para o espírito, pois é nesta relação que o espírito pratica seus conhecimentos, melhorando-se dia - a - dia. Assim, devemos ter para o nosso corpo um carinho e uma atenção especial, zelando e ofertando-lhe o que de melhor a natureza pode lhe dar. Daí o necessário repúdio as drogas, desde as mais simples, como o cigarro e a bebida alcoólica, até as mais graves; daí também o cuidado com a higiene; com a alimentação equilibrada; enfim, com a saúde do corpo. Todas as vezes que falamos da relação espírito x corpo, lembramos de uma palestra do querido Divaldo Pereira Franco, quando ele nos fala do desencarne de sua mãe, ocasião em que ela, carinhosamente, chamou o corpo físico de "meu querido jumentinho". Evidentemente que podemos ofertar aos desencarnados o socorro de que carecem, com a eficiência característica que só o amor pode dar. Não precisamos ir até o cemitério para o socorro as almas que sofrem, recusando o desencarne consumado. Mas também, não podemos negar que esta verdade é a verdade do conhecimento dos espíritas.
E quem não é espírita? Muitas pessoas dedicam-se ao míster levando consigo uma fé muito grande de que, ao visitar o túmulo do "finado", estará, de alguma forma, aliviando seus possíveis pesares. E aqueles que desencarnaram sem serem espíritas, terão suas agonias aliviadas, a alma retemperada pela lembrança e pelo carinho que certamente lhe dedicam as memórias e preces ofertadas pelos encarnados. Visitar um cemitério, pelo menos neste dia, pode aliviar o sofrimento do desencarnado, que ainda sofre as agonias da dura separação. Se o desencarnado já for um espírito mais esclarecido, tendo sido ou não espírita (sabemos que a religião não salva, por si só, o homem), poderá mesmo ir ao encontro do parente, e lá no cemitério, receber o abraço carinhoso do parente encarnado. Não devemos nos esquecer da situação daquelas almas que desencarnaram em situações adversas, muitas vezes surpreendidos por um desencarne precoce, e que viveram apegados ao materialismo, ao orgulho. Muitos deles padecem sofrimentos indescritíveis, presos ainda ao corpo sem vida. Seria, no mínimo falta de caridade, ignorar estes irmãos sofredores, ainda mais num dia em que a humanidade os homenagea . A propósito, na Revista Espírita, dezembro de 1862, existe uma dissertação muito bela sobre o "finados", do espírito Marguerite cujo início pedimos licença ao leitor para reproduzí-lo: "Meu caro irmão. Fiel à minha promessa, venho a tí. Como havia dito, ao deixar-te ontem, fui fazer uma visita ao cemitério. Lá examinei atentamente os vários espíritos sofredores. Causam pena. Esse espetáculo chocante arrancaria lágrimas ao mais duro coração." Não poderíamos reproduzir a mensagem na íntegra, mas pedimos ao amigo leitor que a leia assim que possível. Podemos ver que nos cemitérios nunca faltará trabalho para o sentimento Cristão, para os corações voltados aos interesses do Amor Maior, nem um dia do ano, nem mesmo no finados. Que possamos visitar os cemitérios, através de nossas preces, no dia de finados, e que elas possam alcançar todos estes corações que se preparam para o reencontro com suas verdades, desfeitos das ilusões da matéria, através do arrependimento sincero de suas faltas terrenas. Mas, tenhamos a consciência de respeitar aqueles que preferem ir ao cemitério "visitar seus mortos", e nem nos preocupemos se devemos ir ou não ao cemitério, pois o que vale é o sentimento, a lembrança, e o carinho que se põe nos pensamentos que dedicamos aos mortos.
Afinal, não existem barreiras para o Amor.

Vitorino José Moreira Neto
Fonte: www.panoramaespirita.com.br 

 "Aqueles que amamos nunca morrem; apenas partem antes de nós." (A. Nervo). "Espíritas: amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instrui-vos, eis o Segundo. Todas as verdades se encontram no cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana; e eis que, de além-túmulo, que acreditáveis vazio , vozes vos clamam: irmãos! Nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade! Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.VI, item 5, § 5. Espírito da Verdade. Paris, 1860. (S.Pereira, outubro de 2011).