Meu Filho você é muito importante para nós!!!




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sábado, 23 de março de 2013

Resposta do anjo Erick ao convite de aniversário

 
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Vanessa
 
 Parabéns pela sua ideia, é mesmo assim que acontece lá do outro lado.
 
Parabéns também pelo seu aniversário.
 
Bjs Cristina
 
 
 Resposta ao convite através de nossa querida amiga do coração Cristina.
 
"Minha menina, fico feliz em saber que vo
cê esta se aprimorando e entendendo cada vez mais o mundo espiritual, digo-lhe que estarei sim em sua comemoração de mais um ano de vida na terra, agradeço o amor que todos sempre dedicaram por mim enquanto estive em corpo e também à dedicação de todos quando estou já em outra dimensão, digo que muito os amei e sempre serei grato. Só através de vocês consegui passar por mais esta prova que foi muito importante para minha recuperação e melhoria espiritual. Dediquem-se a caridade por que sem ela nada adianta perante Deus.
Que Deus voz abençoe fiquem em paz".
Erick
 
 
Obrigada anjo de nosso coração por continuar a fazer parte de nossas vidas, você vive em nossos pensamentos e em nossos corações. Te amamos muito e sabemos que estamos a um pensamento de distância, exemplo disto é que minutos depois que terminei de bolar o convite, a nossa amiga viu o e-mail do blog, e foi dar os parabéns para a sua irmã, você em seguida respondeu ao convite tão especial que foi enviado/plasmado para você.
Todos os dias pela manhã e à noite te mandamos um abraço e oramos para que seja feliz e continue a nos amar como nós te amamos.  Fique em paz e que Jesus te ilumine e proteja.
Em tempo: sei que está acompanhndo o que estou escrevendo.

Sua mãe que te ama cada dia mais
 
 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
 encontrar  o Reino de Deus
em seu coração !!!
 
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

quinta-feira, 21 de março de 2013

Convite especial para um anjo !!!

 

Querido irmão Erick quanta saudade de você!
 Nossa mãe teve uma ideia maravilhosa e inusitada, a de escrever e enviar para você ou melhor de plasmar o meu convite de aniversário. Assim vai poder recebê-lo em mãos ai na colônia onde você está, gostou da ideia ???
Eu adorei! Te amamos muito e sentimos muito a sua falta, mas o nosso consolo é saber que está feliz e livre para voar; e isso nos dá muita força para seguirmos o nosso caminho e nos ajuda muito a tirarmos as dificuldades, isto é as pedras de nosso  caminho . . . pois sabemos que com elas poderemos construir um castelo, não queremos construí-lo aqui na Terra, mas aí no plano espiritual onde você está, pois é onde realmente importa como será a nossa moradia e isso depende da qualidade de nossos pensamentos e ações enquanto seres humanos. Receba um abração de urso de nosso pai, um abraço com muito carinho de nossa mãe e um beijo muito especial de sua irmã.

 

CONVITE DE ANIVERSÁRIO PARA ALGUÉM MUITO ESPECIAL

Erick meu irmão do coração!

Vou completar mais um ano de vida nesta quinta feira. E no sábado dia 23  vou fazer uma festinha no salão do prédio de minha amiga Denise e gostaria que soubesse que sua presença para mim será o maior presente do mundo. Apesar de saber que está muito atarefado com o seu trabalho, mas se puder nos fazer uma breve visita ficaremos muito emocionados e felizes com a sua presença.

Sei que sentiremos a sua luz e energia!!!

Beijusssssssss de Luz em seu enorme coração,

De sua irmã Vanessa

 

Vejam a resposta do convite acima:




Um anjo muito, muito especial pediu para te enviar este video.
 
 
 
 Parabéns querida Van te amo muito viu???? Estou feliz por ver você cada dia mais bonita, mais experiente e mais apaixonada pelo seu trabalho e pela vida!!!!! Seja feliz e irradie cada vez mais luz para quem de você se aproximar!!!!
Van sou eu sim, ontem conversei com a Cris, mas não sei se a cartinha vai chegar até você, ai vai um resumo através de um breve papo com nossa mãezinha. Sinto saudades de todos, mas não fique triste por mim, porque estou cada vez mais feliz em ter conquistado a minha liberdade, principalmente de tudo aquilo que prendia não apenas o meu corpo fisico, mas o meu espírito num passado onde muitas vezes não compreendi o grande Amor que nos unia, e que graças a Deus e a todo o amor que recebi de vocês, foi totalmente dissolvido.
 Fique com Deus minha querida irmã e até mais,
 
 Erick



domingo, 17 de março de 2013

MORTE DE ENTE QUERIDO : A DOR DE AMBOS


 
 
MORTE DE ENTE QUERIDO : A DOR DE AMBOS

"Não, o coração que amou de fato jamais esquece. Mas, continua amando até o fim. Como o girassol volta para o seu Deus, quando ele se põe, o mesmo olhar que lhe dirigiu quando ele nasceu ", Thomas Moore

Uma das maiores dores que podem atingir a um coração na Terra é a separação de pessoas que se amam. É humano sofrer com a morte física de alguém. É necessário, no entanto, que não se faça do fim natural a que chega a vida física, um palco de revolta contra Deus. A vida física tem seu início, meio e fim. Término esse que todos sabem que um dia chegará. Por que não se preparar? Não a esperando para qualquer momento, mas se conscientizando de que nada na vida lhes pertence, posto que "são depositários e não proprietários".

Apegam-se às pessoas, tornando-se delas donas, razão pela qual chega a revolta da separação. Como alguém que é meu me pode ser tirado, sem o meu consentimento?

A saudade fará com que suas lágrimas caiam para sempre, diminuindo com o tempo, mas estarão sempre em sua face. Mas, creia, o dia do reencontro chegará. Aguarde com confiança e sem qualquer precipitação. Não chantageie a vida se entregando à autodestruição, isto só o levará a se afastar mais e mais das vibrações de refazimento e reequilíbrio.

Não retenha quem se foi além do necessário para que tenha boas recordações. Desfaça-se dos excessos de correntes que podem aprisionar o seu amor ao seu lado. A vida dele prosseguirá em outras paragens, não mais na que você se encontra. Não o chame para ajudá-lo diante das suas dificuldades de vida. Elas são suas.

Deus não é cruel. Jamais o faria reencontrar ou encontrar um amor para depois o lançar fora de sua vida, eternamente. Seu sofrimento não é o maior do mundo, portanto não agrida a quuem quer que seja com a justificativa de que o seu coração está de luto.

Alguém partiu, não faça com que os outros partam também, afastando-se de sua co
mpahia. Ore, pedindo pela paz do que se foi, lembrando-se que ele também sofre a saudade da separação. Mas em suas preces nuunca se esqueça de dizer: "Vá adiante amor, aqui ficaremos bem e, quando Deus assim quiser, nós nos veremos..."

Assinado : Carlos Murion
Local: "Centro Espírita Cavaleiros da Luz" - Salvador (BA)
 
Médium : José Medrado (do livro "Construção Interior", Ed. Mundo Maior) 
 
 
 
fonte: Partida e Chegada

 

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A Morte de um filho é Gravidez ao Contrário

 
Bruno e o filho Gabriel
 
A morte de um filho
é uma gravidez às avessas
volta pra dentro da gente
para uma gestação eterna

aninha-se aos poucos
buscando um espaço
por isso dói o corpo
por isso, o cansaço

E como numa gestação ao contrário
a dor do parto é a da partida
de volta ao corpo pra acolhida
reviravolta na sua vida

E já começa te chutando, tirando o sono
mexendo os órgãos, lembrando ao dono
que está presente, te bagunçando o pensamento
te vazando de lágrimas e disparando o coração,

A morte de um filho é essa gravidez ao contrário
mas com o tempo, vai desinchando
até se transformar numa semente de amor
e que nunca mais sairá de dentro de ti.

* * *

Este texto foi lido por Bruno Gouveia, vocalista da banda Biquini Cavadão, na missa de sétimo dia realizada no dia 24/06/2011, na "Igreja Nossa Senhora da Paz", no Rio de Janeiro. Nesta igreja, duas semanas antes, o cantor esteve com o filho Gabriel Kfuri, morto em um acidente de helicóptero, juntamente com sua mãe, Fernanda Kfuri. Bruno, então, lhe apresentava a "casa do papai do céu". "Eu lhe expliquei que o papai do céu tinha muitas casas como esta para convidar todos a visitar e ver como o céu é bonito, já que a gente não consegue ir lá. Ele me disse que não queria ir pro céu. Então eu ri e lhe disse que um dia Ele nos chamaria, mas que ainda não era hora disso acontecer", disse.

Bruno Gouveia ainda relatou seu estado de espírito, antes de ler o poema acima. "Estranha paz esta que me invade. Muitos pais vêm chorar comigo, pois sentem a dor daquilo que mais temem. A perda de um filho. Eu lhes digo. Espero que nunca saibam e sintam o que eu, Dario e Zé Luca estamos vivendo. Esta semana, em meio a uma tarde triste em que o vazio me abateu por não ter mais quem buscar na creche, escrevi este texto. Algo que me doeu botar para fora, ou para dentro de mim, mas que sintetiza tudo que sinto e renova minha esperança por dias melhores".

Veja mais no blog que Bruno fez para seu filho:
Entre Mim e Você

 

O amor que remove montanhas,
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Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

Enfrentando uma Grande Perda



Enfrentando uma Grande Perda
 
Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido. As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.O tempo requerido para o "luto" (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos. A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos. Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se "por que eu?", "por que ele (ou ela)?" ou "por que comigo (ou conosco)?" A seguir a tendência é retraírem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, de aceitar aquilo que não pode ser mudado. (E. Kubler-Ross).
Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, irá ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar a fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.

 Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil:

1 - Fale sobre sua perda e sua dor.
Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.
2 - Enfrente o sentimento de culpa.
Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.
3 - Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta.
Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.
4 - Idealização.
Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.
5 - Não se isole.
Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola, renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.
6 - Mudança de valores.
Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.
 7 - "Nunca mais serei o mesmo"...
É freqüente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta idéia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.
8 - Evite decisões importantes ou grandes mudanças.
O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.
9 - Reserve períodos e local para lembranças.
Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados. Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.
10 - Prevendo dias e datas difíceis.
 É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.
11 - A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior.
Desde a antigüidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo, com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou "Algo Superior". Isto é quase que uma intuição que trazemos desde o nascimento. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não sejamos religiosos, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.
12 - Culpa por sentir-se bem.
É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranqüilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.
 13 - Reajuste-se à vida e ao trabalho.
Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.
14 - Liberte-se de expectativas irreais.
Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado pois existem leis universais, que "nada acontece por acaso" e tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.
15 - Integrando a perda.
As pessoas não "têm" que ser "vítimas", qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento ("Por que isso aconteceu comigo"?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro: "Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?". Geralmente quando chegamos na fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.
16 - Pesar excessivamente longo.
Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.
17 - Procure ajuda profissional, se necessário.
A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia. No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao "outro eu" e à outra vida que vão emergir.
Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa, e quando.

Maria José Gomes da Silva Nery, Psicóloga Clínica - Campinas (SP)
E-mail: majonery@yahoo.com.br