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sábado, 17 de janeiro de 2009

Os Méritos do Espiritismo

"Os Méritos do Espiritismo"

O primeiro mérito do Espiritismo
A inédita versão saneadado Evangelho de Jesus
O advento oficial da Doutrina Espírita ocorreu em 1857, na França, em plena efervescência da era racionalista na Europa, com a publicação de "O Livro dos Espíritos", de autoria de Allan Kardec. Antes disto, ou seja, antes do Espiritismo, as únicas versões do Evangelho de Jesus que existiam eram aquelas constantes no Novo Testamento tanto da Bíblia católica quanto da Bíblia protestante.
Estas tradicionais versões do Evangelho (Novo Testamento) - que ainda constam nas atuais Bíblias católica e protestante - embora reflitam, em maior ou menor grau, o espírito da doutrina de Jesus, estão longe de serem absolutamente fieis à realidade da vida e do Evangelho de Jesus.
Por que? Porque, embora os líderes católicos e protestantes não esclareçam aos seus fiéis:
Em primeiro lugarJesus nada deixou escrito. Somente cerca de três séculos após a morte dele, foi criada a primeira igreja cristã, a Igreja Católica Apostólica Romana, quando foi providenciada a elaboração, com base nos múltiplos e dispersos documentos existentes, da primeira Bíblia que, em verdade, congregava, como ainda congrega, respectivamente no Velho Testamento e no Novo Testamento, as escrituras da antiga religião judaica e da então recém criada igreja católica.
Em segundo lugarO Novo Testamento da Bíblia foi confeccionado com base nos escritos (feitos cerca de 300 anos antes) dos chamados “quatro evangelistas” Mateus, Marcos, Lucas e João, e também do “apostolo” Paulo, rejeitando-se mais de quarenta outras versões que ficaram conhecidas como “apócrifas”.
Em terceiro lugarTanto as escrituras da religião judaica (Velho Testamento) quanto os documentos que produziram o Novo Testamento foram escritos em hebraico, haja vista que tanto Jesus quanto os protagonistas do Velho Testamento eram judeus. Depois foram traduzidas para o grego, em seguida para o latim (a “vulgata” de Jerônimo) e posteriormente para muitos e muitos outros idiomas.
Em quarto lugarA respeito dessa “vulgata”, o próprio autor, Jerônimo - ou “São Jerônimo” na linguagem católica - respondeu ao papa Dâmaso que, de acordo com os votos que assumira de cega obediência, iria cumprir a ordem papal de confecciona-la com base nos múltiplos e dispersos elementos disponíveis, porém deixou bem claro e explícito que não dispunha de elementos confiáveis para obra de tais envergadura e responsabilidade.
Observação - Antes da "vulgata" de Jerônimo, as versões existentes tanto do Velho Testamento quanto do Novo Testamento eram em grego - ou seja, já tinham sido traduzidas do hebraico para o grego - e constituíam duas obras distintas. A "vulgata" consistiu na união, em uma só obra em latim (a Bíblia) daqueles Velho Testamento e Novo Testamento em grego.
Em quinto lugarComo diz o Dr. Severino Celestino da Silva – autor do excelente e embasadíssimo livro de pesquisa “Analisando as Traduções Bíblicas” publicado em março de 2000 pelo Núcleo Espírita Bom Samaritano:– A Bíblia Católica (Velho Testamento + Novo Testamento) tem 73 livros.– A Bíblia Protestante (Velho Testamento + Novo Testamento) tem 66 livros.– A "Bíblia" hebraica (somente o Velho Testamento) tem 39 livros.
Em resumo, pelos motivos expostos, e por muitos outros que poderão ser analisados no mencionado livro de Dr. Celestino, podemos concluir que o Novo Testamento constante nas atuais Bíblia católica e Bíblia protestante não são absolutamente confiáveis – muito pelo contrário... – embora, repetindo, reflitam, em maior ou menor grau, o espírito da doutrina de Jesus, doutrina esta que, da parte de Jesus, não criou nenhuma religião.
Observação - Para se ter uma idéia das ciclópicas dificuldades de interpretação dos textos originais (em hebraico) do Velho e Novo Testamento, e também das posteriores traduções para o grego e outros idiomas, o Dr. Celestino lembra que, para tal tarefa, podem ser empregadas duas diferentes técnicas: A Hermenêutica, que consiste na interpretação ao pé da letra dos textos, e a Exegese, que é a interpretação do significado moral e espiritual do texto. O pior de tudo é que a técnica mais utilizada foi a Hermenêutica...
Finalmente, após quase 2.000 anos daquelas múltiplas e sucessivas deturpações da vida e da obra de Jesus – através de erros voluntários ou não, decorrentes de múltiplas traduções, interpretações, supressões, acréscimos, revisões, etc. – o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de autoria de Allan Kardec e de muitos espíritos que lhe enviaram mensagens mediúnicas, nos apresenta a primeira versão saneada, e portanto mais confiável, da doutrina de Jesus.

O segundo mérito do Espiritismo
Os inéditos esclarecimentosdas Mediunidades
Antes do Espiritismo, nenhuma doutrina religiosa ou filosófica esclarecera, em bases racionais e lúcidas, os fenômenos "paranormais", em particular os mediúnicos. Muito pelo contrário, este assunto, quando era abordado naquela época, sempre era visto com preconceitos de vários graus e espécies, e sempre rotulado de sobrenatural, supersticioso, oculto, místico, etc., e até mesmo considerado, pelas religiões tradicionais ocidentais, como “coisas do diabo”. Inclusive foi motivo, na idade média, de milhares de bárbaros assassinatos “em nome de Deus”, nas famigeradas Inquisições, de pessoas inocentes cujos “crimes” foram manifestarem faculdades mediúnicas.
Em suma, até antes da chegada do Espiritismo, a humanidade era completamente ignorante a respeito dos fenômenos e fatos "paranormais", principalmente os mediúnicos.
O Espiritismo, desde a meada do século XIX – inicialmente com “O Livro dos Médiuns” e posteriormente com centenas de outras publicações – gradativamente vem nos esclarecendo, com bases racionais e lúcidas, os detalhes teóricos e práticos da fenomenologia mediúnica, em particular da mediunidade a serviço da paz, da fraternidade e da solidariedade, enfim, a serviço do progresso e do bem estar da humanidade.

O terceiro mérito do Espiritismo
O “boom” das mediunidades
O ineditismo das comunicaçõesmediúnicas em massa
Os fenômenos chamados “paranormais”, com destaque para os mediúnicos, sempre estiveram presentes na nossa história, inclusive vários deles estão descritos em tradicionais escrituras religiosas, por exemplo na Bíblia. Entretanto, eles sempre ocorreram, como se diz aqui no nordeste, “de caju em caju”, ou seja, eram muito raros, esparsos e esporádicos, sempre constituindo grandes novidades quando se manifestavam.
Justamente quando surgiu o Espiritismo, aconteceu uma mega “coincidência” na nossa história haja vista que os fenômenos mediúnicos – que, repetindo, sempre foram muito raros, esparsos e esporádicos – passaram a ser freqüentes, múltiplos e crescentes, chegando a fazer parte do cotidiano de muitas pessoas e povos, em particular aqui no abençoado Brasil.
Em palavras mais claras, em paralelo com o advento do Espiritismo, as comportas das mediunidades – que até então estavam praticamente fechadas – se escancaram abruptamente e em definitivo, e as mediunidades passaram a se manifestar em quase todas as partes e em quase todas as pessoas.
Em verdade, é perfeitamente compreensível o motivo dessa “coincidência” haja vista que as mediunidades foram, são e serão os meios (canais) indispensáveis para a Alta Espiritualidade da Terra nos enviar seus ensinamentos. Ou seja, a generalização e a proliferação das mediunidades foi e é absolutamente indispensável para o Espiritismo existir, atuar e se desenvolver.
Na realidade, em analisando o Espiritismo como um todo, temos sólidos motivos para crer que aquele fato não foi nenhuma coincidência, e sim podemos concluir que existem (pelo menos) fortes evidências de que foi a Alta Espiritualidade da Terra quem promoveu aquele “boom” da mediunidade, justamente para o Espiritismo ser implantado e desenvolvido aqui na Terra, assim também evidenciando que o Espiritismo foi e é promovido pela Alta Espiritualidade da Terra.

O quarto mérito do Espiritismo
Os inéditos esclarecimentosda vida após a morte
Até 1857, os únicos ensinamentos que os ocidentais recebiam sobre a vida após a morte eram os tolos e infantis “céu, inferno e purgatório” pregados ditatorialmente pelas tradicionais Igrejas Católica e Protestantes, ensinamentos estes que, se fossem verdadeiros, evidenciariam uma justiça divina parcial, temperamental, injusta, etc.
Finalmente, através do Espiritismo, passamos a receber detalhadas e até minuciosas explicações racionais, lúcidas e lógicas da nossa vida após a morte.

O quinto mérito do Espiritismo
Os esclarecimentos complementaresda reencarnação e da lei de justiça do universo
Os esclarecimentos dos errôneos ensinamentos"castigo divino" e "punição divina"
Na época em que o Espiritismo chegou na Terra, apenas poucas doutrinas orientais falavam sobre reencarnação e lei de causa e efeito ou carma. Merecido destaque deve ser dado ao Budismo que, desde antes de Jesus, prega essas duas realidades importantíssimas da vida, embora trate o carma com algum fatalismo.
Novamente referindo-se ao Dr. Severino Celestino, ele também lembra, naquele mencionado livro, que a Igreja Católica aceitava a reencarnação até o ano de 553, quando foi realizado o II Concílio de Constantinopla, no qual, graças aos interesses pessoais e à firme atuação do imperador Justiniano – “um teólogo que queria saber mais sobre teologia que o papa”, segundo Dr. Severino – foi sumariamente “revogada” a reencarnação, que então foi substituída pelo dogma da ressurreição.
Estes dois assuntos - reencarnação e lei de causa e efeito - estão intimamente ligados haja vista que somente através da reencarnação é possível compreender não somente uma finalidade válida, construtiva e progressista para a nossa existência como uma lei de justiça divina realmente justa e imparcial.
Em outras palavras, se a reencarnação não existisse, e só tivéssemos uma única existência, de que valeria desenvolvermos nossos valores éticos, morais, fraternos e solidários se, neste caso, após a morte tudo acabaria? Além disto, que Deus seria esse que, quando estivesse de bom humor, criaria seus filhos saudáveis, ricos, belos, com vida longa, etc., e quando estivesse de mau humor, criaria seus filhos doentes, pobres, com vida curta, etc.?
A respeito desses dois assuntos tão extremamente importantes para a nossa lúcida compreensão da vida, do universo e de Deus, a luz se ampliou consideravelmente com o Espiritismo, inicialmente com os livros de Kardec e posteriormente através de sucessivas e múltiplas comunicações mediúnicas que até hoje ocorrem, e continuarão a ocorrer, esclarecendo minuciosos detalhes tanto da reencarnação quanto da lei de justiça do universo que não pune nem castiga nem premia, e sim educa – se necessário pela dor – e sim devolve os efeitos das ações boas e más, porém sem fatalismo, e sim com amor e misericórdia, por exemplo, através do perdão cármico “conforme perdoares a quem te fizer mal”, do parcelamento cármico, da compensação cármica, etc.
Enfim, através da reencarnação e da lei de justiça do universo, podemos compreender não somente uma finalidade válida, construtiva e progressista para nossas vidas como um Deus amoroso, justo e educador, porém misericordioso, que concede a todas as Suas criaturas infinitas reencarnações para, gradativamente, retificarem seus erros, aprenderem a não repetirem erros passados e a não cometerem novos erros, progredirem continuamente e conquistarem a felicidade.
Ainda a respeito da lei de causa e efeito, ou carma, outra curiosa “coincidência” histórica é o fato do enunciado dessa lei ser, ao pé da letra, absolutamente idêntico ao da célebre terceira lei do cientista Isaac Newton: — “A toda ação corresponde uma reação igual e em sentido contrário”.

O sexto mérito do Espiritismo
Os inéditos tratamentos, em moldes cristãos,de obsessores e obsediados
Infelizmente, até hoje as Igrejas Católicas e Protestantes praticam – “em nome de Deus”... – os anti-cristãos “exorcismos” que consistem na sumária, inapelável e brutal expulsão de espíritos maus, ou seja, os obsessores. Por que anti-cristãos? Porque se esquecem que eles, os obsessores, também são filhos de Deus, portanto, merecedores da nossa ajuda fraterna e solidária, e não da nossa violência.
Finalmente com o Espiritismo chegou à Terra o tratamento, em moldes verdadeiramente cristãos, da problemática obsessiva, tratamento este que consiste na ajuda e na orientação tanto de obsediados como de obsessores.
A este respeito, o autor já chegou a se questionar:— O que seria dos obsediados e obsessores se não fossem as desobsessões fraternas, solidárias e gratuitas que fazem os milhares e milhares de centros espíritas?...

O sétimo mérito do Espiritismo
O ineditismo da fé raciocinada
Até 1857 as tradicionais doutrinas religiosas ocidentais, sem permitirem nenhuma contestação, impunham aos seus fiéis uma fé absolutamente cega, ou seja, obrigavam a incondicional crença nos postulados, ditames e dogmas daquelas religiões.
Finalmente, através do Espiritismo chegou à Terra uma enorme e revolucionária novidade sobre fé, e uma infalível vacina contra o fanatismo - a fé raciocinada - assim enunciada por Kardec:— “A fé verdadeira é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época”.
Inclusive o próprio Kardec - plenamente consciente da falibilidade dele e até de muitos dos espíritos que o assistiam - chegou a dizer que, se um dia a ciência provar que um ensinamento espírita está errado, que se abandone imediatamente aquele ensinamento espírita, e o substitua pelo cientificamente correto.
= Parte 11 = O oitavo mérito do Espiritismo
O ineditismo do tripé ciência e filosofiacom conseqüências morais e religiosas
Antes do Espiritismo, nenhuma doutrina religiosa se apoiava (muito pelo contrário, nem queria e nem podia se apoiar) em bases científicas ou, pelo menos, nas bases científicas que fossem possíveis, por exemplo, adotando, em paralelo com a fé raciocinada, métodos de estudo e pesquisa rigorosa e intransigentemente racionais, lógicos, lúcidos e sensatos, e também conforme os rígidos e imutáveis preceitos científicos “Não existe efeito sem causa”, “Toda causa tem um efeito” e “Todo efeito tem uma causa”.
Assim, pela primeira vez na nossa história e graças ao Espiritismo, ciência, filosofia e religião começaram, mesmo que timidamente, a falar a mesma língua.
Em outras palavras, fatos e fenômenos considerados transcendentais, sobrenaturais, paranormais, ocultos, místicos, supersticiosos, etc. passaram a ser pesquisados e compreendidos através de uma ciência que, mesmo por enquanto ainda sendo experimental, produziu uma racional, lúcida e lógica filosofia de vida com inevitáveis conseqüências morais e religiosas positivas e saudáveis.

O nono mérito do Espiritismo
O esclarecimentoda não existência do "diabo"
Desde que foram fundadas, e até hoje, as tradicionais religiões cristãs católicas e protestantes pregam, repetidamente e com veemência, a existência de um poder supremo do mal, chamado "diabo" ou "demônio" ou "satanás", ser maligno este que teria poderes iguais ou quase iguais ao de Deus.
Sem dúvida, esse poder supremo do mal serviu e serve como magnífico instrumento para aquelas igrejas "justificarem" aos seus fiéis os aparentes fracassos tanto da fé cega quanto do Deus que eles pregam.
Finalmente veio o Espiritismo e - dentro da fé raciocinada e conforme as racionais, lógicas e lúcidas explicações principalmente das leis de progresso, reencarnação e causa e efeito - demonstrou que não existe esse poder supremo do mal na Terra, e sim:
Em primeiro lugarTodas as criaturas humanas cometem erros, e são más, porém apenas enquanto estagiam nos primórdios evolutivos. Entretanto, no futuro, gradativamente todas evoluirão e serão boas.
Em segundo lugar. No mundo dos desencarnados, tal qual ocorre com os encarnados, existem criaturas humanas que são mais más do que outras, e é natural que elas se organizem e tenham líderes ou chefes. A esses espíritos desencarnados que são líderes ou chefes do mal - ou seja, às criaturas humanas desencarnadas mais más da Terra - poderíamos (metaforicamente, apenas metaforicamente) chamar de "diabos" ou "demônios" ou "satanás".
Em resumo, o Espiritismo esclarece:Todos os espíritos desencarnados que atualmente são chefes do mal na Terra - aos quais, repetindo, metaforicamente (apenas metaforicamente) poderíamos chamar de "diabos" ou "demônios" ou "satanás" - um dia serão "anjos"...

O décimo mérito do Espiritismo
O esclarecimento do errôneo ensinamento"Temer a Deus"
Realmente, os judeus têm justificativa para acreditarem que eles devem temer a Deus porque assim é claramente ensinado nas escrituras religiosas deles, aquelas constantes no Velho Testamento da Bíblia católica e da Bíblia protestante. Mas não os cristãos porque nos relatos feitos pelos quatro evangelistas dos ensinamentos de Jesus (Novo Testamento) não existe menção ao tal "Temor a Deus", e sim, muito pelo contrário, Jesus relata um Deus justo porém amoroso, sábio, compreensivo, equânime e misericordioso.
Mas, como sabemos, o tão tradicional e célebre "dever dos cristãos" de temer a Deus - imposto ditatorialmente pela Igreja Católica e copiado literalmente pelas Igrejas Protestantes - está tão arraigado (pelo menos) nos católicos e protestantes que esse "dever de temer a Deus" se transformou não somente numa imperativa e absolutamente indispensável "obrigação cristã" como uma demonstração inequívoca de fé em Deus.
Em outras palavras, segundo tal ensinamento, quem não temer a Deus não pode acreditar em Deus e nem pode ser considerado cristão...
Finalmente, por intermédio do Espiritismo, a Alta Espiritualidade da Terra ratifica, detalha e esclarece aquele ensinamento milenar de Jesus de um Deus tão amoroso, tão sábio, tão compreensivo, tão justo, tão equânime e tão misericordioso que salta às vistas a seguinte conclusão lógica e racional:— É verdade! Temos embasados motivos para temer pessoas inescrupulosas, mentirosas, criminosas, etc. Mas não temos nenhum motivo para temer a Deus! Afinal de contas, como poderíamos temer àquele ser que tem por cada um e todos nós o maior amor do universo?

O décimo primeiro mérito do Espiritismo
O esclarecimento do errôneo ensinamento"Ira Divina"
Este caso é semelhante ao anterior, ou seja, os judeus têm justificativa para acreditarem na ira divina porque assim é claramente ensinado nas escrituras religiosas deles, aquelas constantes no Velho Testamento da Bíblia católica e da Bíblia protestante. Mas não os cristãos porque nos relatos feitos pelos quatro evangelistas dos ensinamentos de Jesus (Novo Testamento) não existe menção a tal ira divina, e sim, repetindo, muito pelo contrário, Jesus relata um Deus justo porém amoroso, sábio, compreensivo, equânime e misericordioso.
Também como sabemos, outro tradicional e célebre "dever dos cristãos" - também imposto ditatorialmente pela Igreja Católica e copiado literalmente pelas Igrejas Protestantes - é o nosso dever de acreditar na "Ira Divina".
Esta crença está tão arraigada (pelo menos) nos católicos e protestantes que este dever de acreditar na "Ira Divina", tal qual ocorreu com aquela obrigação de "Temer a Deus", também se transformou não somente numa imperativa e absolutamente indispensável "obrigação cristã" como uma demonstração inequívoca de fé em Deus.
Em outras palavras, segundo tal ensinamento, quem não acredita na "Ira Divina" não pode acreditar em Deus e nem pode ser considerado cristão...
Finalmente, por intermédio do Espiritismo, a Alta Espiritualidade da Terra ratifica, detalha e esclarece aquele ensinamento milenar de Jesus de um Deus tão amoroso, tão sábio, tão compreensivo, tão justo, tão equânime e tão misericordioso que também salta às vistas a seguinte conclusão lógica e racional:— É verdade! Sabemos que muitas pessoas podem ter e têm acessos de ira, em muitos casos prejudiciais a nós. Mas como o ser supremo do universo, com todas aquelas qualidades em graus máximos, pode ser capaz de ter
acessos de ira?

O décimo segundo mérito do Espiritismo
O não proselitismo
Em muitos casos, ou talvez na maioria dos casos, em maior ou menor grau as religiões são eminentemente proselitistas, ou sejam, empenham-se no que elas consideram o “dever religioso” de conseguir novos adeptos para seus credos. Algumas chegam a ponto de fazer insistentes catequeses explícitas de porta em porta, enquanto outras se utilizam de modernos e poderosos meios de comunicação de massa, como rádios, jornais, televisões, etc.
O Espiritismo, embora se empenhe na divulgação da sua doutrina, mas apenas da sua doutrina, não move uma palha para convencer ninguém a se tornar espírita, inclusive sem sequer perguntar os credos daqueles que freqüentam e/ou se utilizam dos serviços gratuitos dos centros espíritas.
Portanto, o Espiritismo é um dos raros casos de não proselitismo declarado, explícito, público e notório.

O décimo terceiro mérito do Espiritismo
A inédita doutrina aberta,sem dogmas e em ampliação
A inédita liberdade doutrinária
Ao contrário de todas as demais doutrinas religiosas e filosóficas do mundo, o Espiritismo não tem “escrituras definitivas” que devem ser aceitas como verdadeiras e inabaláveis pelos seus fiéis. Muito pelo contrário, a base doutrinária (ou as linhas gerais) do Espiritismo foi claramente estabelecida por Kardec e pelos milhares de espíritos que o assessoraram, mas ele mesmo esclareceu que, na medida em que aqueles ensinamentos fossem compreendidos e aceitos, gradativamente novas revelações seriam feitas, como foram e são feitas, e como continuarão a ser feitas.
Uma conseqüência direta desta inédita característica do Espiritismo é a também inédita liberdade plena que têm os milhares de centros espíritas de cada um praticar o Espiritismo conforme suas próprias interpretações dos ensinamentos tanto de Kardec como dos mensageiros do Alto que continuam a nos ensinar. Isto, ao invés de criar uma bagunça doutrinária, é extremamente salutar porque, enquanto alguns dirigentes espíritas estacionaram culturalmente no século XIX, porque permanecem ortodoxos e apegados até às vírgulas de Kardec, outros assumem posturas mais ou menos liberais e principalmente receptivas às novas e gradativas revelações do Espiritismo.
Neste particular, vale a pena esclarecer que, embora tenha sido enorme a dosagem das extraordinárias e revolucionárias revelações feitas através de Kardec, repetindo, feitas na metade do século XIX, elas se limitaram à nossa capacidade máxima de, naquela época, conseguirmos compreende-las e aceita-las.
Afinal de contas, naquela época ainda estávamos praticamente na mais completa ignorância sobre reencarnação, lei de causa, vida após a morte, mediunidades, obsessão, desobsessão, etc. De lá para cá, na medida em que desenvolvemos a capacidade de compreender e aceitar novas revelações, o “véu de Isis” (o véu que encobre a verdade) está sendo gradativamente levantado pelo Espiritismo, e continuará a ser levantado, o que significa dizer que o Espiritismo ainda tem muito a nos revelar.

O décimo quarto mérito do Espiritismo
O último esforço concentrado da Alta Espiritualidade da Terra
Ramatis é um conceituadíssimo instrutor espiritual eclético e universalista. Ele é admirado e aceito por muitos espíritas e por praticamente todos os universalistas, mas é (no mínimo) abominado por muitos espíritas ortodoxos.
Em praticamente todos os livros que ditou mediunicamente – principalmente em “Missão de Espiritismo”, ditado ao saudoso Hercílio Maes e publicado pela Editora do Pensamento – Ramatis não mede palavras para enaltecer os extraordinários méritos do Espiritismo, o qual, dentre muitos outros elogios, define como o último esforço concentrado do Alto para esclarecer a humanidade terrestre, antes do tão profetizado “Juízo Final”.

O décimo quinto mérito do Espiritismo
A doutrina cristã mais moderna e lúcida
Em gênero, número e grau, o autor (e muitas pessoas espíritas e não espíritas) também concordam com o mestre Ramatis quando ele diz que o Espiritismo é a doutrina cristã mais moderna de todas.
E o autor complementa, lembrando que o Espiritismo também é a doutrina cristã mais racional, mais lógica, mais lúcida e a mais progressista de todas. Isto pode ser facilmente comprovado. Basta compreender as inéditas e revolucionárias características do Espiritismo e compara-las com as das demais doutrinas cristãs.
Em verdade, podemos perceber, sem exagero, que o Espiritismo não é apenas a doutrina cristã mais moderna, racional, lógica, lúcida e progressista de todas, e sim é a doutrina mais moderna, racional, lógica, lúcida e progressista entre todas as doutrinas cristãs e não cristãs da Terra.

O décimo sexto mérito do Espiritismo
(uma “novidade” até para os espíritas...)
O universalismo do Evangelho x O universalismo do Espiritismo
O Espiritismo é uma doutrina 100% cristã porque baseia-se solidamente nos ensinamentos de Jesus. Ele, Jesus, não criou nenhuma religião, e sim nos legou o Evangelho que, nas palavras do mestre Ramatis, não é um mais um código religioso, e sim um inédito código universal de ética, moral e religiosidade que – justamente por ser um resumo do código de ética, moral e religiosidade de todo o universo – serve e se aplica para todos, independente de credos religiosos. Ou seja, o Evangelho de Jesus é 100% universalista.
Além disto, Ramatis concorda plenamente com a versão espírita segundo a qual o Espiritismo foi, é e continuará sendo presidido pessoalmente por Jesus.
Portanto, analisando e concatenando esses fatos, é fácil concluir que – não necessariamente do ponto de vista de espíritas e não espíritas, e sim da Alta Espiritualidade da Terra – o Espiritismo é eminentemente universalista, e não mais uma das centenas de doutrinas religiosas e/ou filosóficas estanques e ensimesmadas. Ou, em outras palavras bem humoradas, o Espiritismo “não é espírita”... e sim eclético e universalista...
A propósito, lembrando três fatos já mencionados neste texto, uma demonstração do universalismo do Espiritismo foi aquele super elogioso parecer mediúnico de Dr. Bezerra de Menezes àquele livro universalista do autor. Outra demonstração foi aquela nomeação do autor, um universalista declarado, como diretor de um centro espírita. Mais uma demonstração é a diversidade de posturas dos centros espíritas haja vista que uns realizam reuniões mediúnicas vetadas ao público enquanto outros fazem isto de portas abertas, uns aceitam e valorizam os serviços espirituais de pretos-velhos, índios, espíritos da natureza, etc., enquanto outros não, uns só aceitam o que Kardec disse, outros não, uns trabalham com apometria, cromoterapia, etc. enquanto outros não.

Para finalizar:
O décimo sétimo mérito do Espiritismo
(outra “novidade” até para os espíritas...)
“A ponta do iceberg”
Por tudo que já vimos, vale a pena repetir, ratificar e frisar que o Espiritismo não é – como muitos espíritas e não espíritas erroneamente julgam – mais uma doutrina religiosa e/ou filosófica a competir com as demais da Terra. E sim é um conjunto de gradativos e sucessivos ensinamentos inéditos, e/ou retificadores e/ou complementares aos já existentes, todos eles neutros, ecléticos e universalistas, todos eles enviados, praticamente em massa, ou pelo menos em enorme e crescente escala nunca antes vista, pela Alta Espiritualidade da Terra, destinado a toda a humanidade terrestre, independente de credos religiosos e/ou filosóficos.
Ainda em palavras mais claras, aquilo que tradicionalmente se julga ser o Espiritismo é apenas a pequena “ponta do iceberg” do gigantesco e inédito trabalho espiritual
(de milhares e milhares de espíritos) chamado Espiritismo.
Por que? Porque o Espiritismo é mais, muito mais, muitíssimo mais do que os não espíritas e até os próprios espíritas imaginam, haja vista que, repetindo mais uma vez, trata-se de um conjunto de gradativos, sucessivos, revolucionários, contínuos e crescentes ensinamentos neutros, ecléticos e universalistas do Alto destinados a toda a humanidade terrestre, independente de credos religiosos.