"CIDADES ESPIRITUAIS"
Em relatos provenientes das mais antigas civilizações conhecidas ou nas comunicações mais recentes de médiuns, espíritas ou não, a presença de cidades maravilhosas tem sido uma constante, assim como o contato com os seres que nelas habitam e que trabalham pelo bem da humanidade.Os sábios e místicos das mais antigas civilizações da Terra já afirmavam que nosso mundo não era exatamente o que se pensava. Ou melhor, que ele era composto por camadas diferenciadas de realidades, nem todas imediatamente visíveis ou perceptíveis para todas as pessoas. Sob determinadas circunstâncias, alguns indivíduos atingiam a capacidade de obter percepções mais ou menos nítidas dessas outras camadas de realidade que, de certa forma, circundavam o planeta.Mais que isso: essas realidades paralelas à nossa estavam habitadas por entidades. Algumas eram vistas como sendo quase deuses, outras, como quase humanas. Todas poderiam, mais uma vez sob determinadas circunstâncias, entrar em contato com o nosso nível de realidade, transmitindo informações ou apenas tentando contatar com uma realidade da qual ainda não haviam se libertado completamente.Essa sabedoria antiga foi transformada na base de muitas crenças religiosas, algumas das quais existem ainda hoje. Isso era uma realidade na Índia antiga como o é hoje. As referências à existência de um "mundo invisível", encoberto dos simples mortais pelo "véu de Maya", são constantes na religiosidade hindu. Hoje em dia, noções como essa fazem parte da especulação científica – ainda que muito pouco comentadas abertamente –, especialmente na concepção dos chamados universos ou dimensões paralelas. Uma constante na literatura de ficção científica, a noção de existências paralelas à nossa se desenvolveu principalmente a partir de alguns aspectos da teoria quântica, os quais estão sendo cada vez mais seriamente considerados no meio científico.