Meu Filho você é muito importante para nós!!!




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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Notícias do Alto


“PERDA DE ENTES QUERIDOS”

Habitualmente, vivemos o nosso dia a dia, sem pensarmos na morte que nos apavora, porque desconhecemos as suas leis e, se cremos na continuação da vida no Além, fazêmo-lo duma forma vaga, afirmando:
“ Eu só sei que ninguém volta para contar como é”.
Não sabe. Porque desconhece e não porque os espíritos não tenham se comunicado ao longo dos séculos, tentando ilustrar com as suas histórias pessoais como é a passagem, logo após o desencarne.
André Luiz escreveu 16 livros descrevendo essa transição e toda a complexidade da evolução, mostrando-nos que o único valor cultivado dum e doutro lado da vida continua a ser o Amor ao próximo e a Deus. Mas, muitos outros espíritos o fizeram e fazem também, como Emmanuel, Joana de Ângelis…
Através da mediunidade abençoada de Chico Chavier, muitos entes queridos se manifestaram a seus familiares, ansiosos por afirmar que PERMANECEM VIVOS e para pedir aos que deixaram na terra maior resignação pela sua partida e mais fé em Deus na certeza do REENCONTRO.
É de fato, uma das maiores dores que experimentamos, ao perdermos temporariamente alguém a quem muito amamos. Todavia, todos enfrentamos essa prova um dia, queiramos encará-la ou não.
Temos de preparar as nossas forças e coragem, pois se é natural chorarmos de saudade num dado período, já o não é tanto, caso prolonguemos o nosso luto indefinidamente, revoltando-nos contra Deus e vendo esse desenlace como um castigo.
É de fato uma prova muito dolorosa, mas quantas vezes a misericórdia Divina ao retirar alguém do nosso convívio, sobretudo, quando se trata de um jovem, não evita maiores infelicidades no futuro para esse espírito que ainda não teve oportunidade nesta vida
de se endividar?
Muitos vieram contar as razões pré-fixadas para terem desencarnado prematuramente, já que sabemos que muitas provas são escolhidas antes do nascimento, pelo próprio espírito, que possui o livre-arbítrio.
É muito consolador ler os livros de filhos como Luiz Sérgio(1) e Cássio(2) cuja partida tantas lágrimas causou e cujos relatos posteriores, imensa alegria e resignação deixaram nos corações de seus pais.
Todos eles descrevem como foram recebidos pelos familiares amigos, falecidos anteriormente, afirmando que se as orações eram sempre um bálsamo e uma alegria de saberem que eram lembrados, o desgosto e as lágrimas em excesso lhes causavam perturbação e ansiedade pela ausência de fé que os que ficaram demonstravam, adiando assim, o ansiado reencontro, deixando de cumprir as responsabilidades que a todos compete no dia a dia, ao revoltarem-se e entrarem em depressões e outros processos tanto ou mais dolorosos do que
a perda sofrida.
Quantas tragédias se desenrolam nos lares ao pensarmos que perdemos para sempre aqueles que amamos!!!
Que sofrimento lhes causamos sem saber, sintonizando com eles que nos lêem os pensamentos infelizes e destruidores do seu equilíbrio, pela saudade que também sentem do ambiente familiar que
acabam de deixar!!!
Se nem todos nós recebemos a bênção de uma notícia isso deve-se a múltiplos fatores: as circunstâncias não se proporcionam; não é fácil a comunicação entre os dois lados da vida; a mediunidade que permite receber mensagens diretas é uma mediunidade complexa (que falta faz o Chico!); o espírito passa, no início, por uma fase de adaptação e perturbação, sobretudo, se a sua foi uma morte violenta ou repentina, por acidentes…o tempo que a nós parece longo ( 2 ou 3 anos) é encarado pelo espírito como muito curto numa outra dimensão; na comunicação, previamente preparada pelos amigos espirituais, criando a sintonia entre espírito comunicante e médium, é necessário, frequentemente, a ajuda e o aprendizado daquele que se quer comunicar para que a mensagem se concretize.
Cabe-nos advertir a todos os que choram os seus entes queridos e que anseiam pelo contato direto que tenham cuidado nas suas buscas, pois poderão ver defraudadas as suas expectativas e sentirem-se enganados por gente menos séria que faz da mediunidade um negócio, atraindo pelas leis da afinidade espíritos pouco elevados, ainda agarrados aos vícios e irresponsabilidades que cultivaram na terra.
Quase todos os Centros Espíritas, possuem um grupo de pessoas que se reúnem semanalmente com o objetivo de auxiliar encarnados e desencarnados. Passemos a frequentar um deles, ouvindo e estudando o Evangelho de Jesus e, abrindo o nosso coração a esses médiuns amigos.
Quem sabe um dia não teremos a enorme consolação de receber
notícias do Alto?
Também, aqueles que amamos recebem nossos pensamentos e
sentem amor por nós.
Visitam-nos e entram nos nossos sonhos.
Quem não viveu já momentos em que as recordações afluem de forma mais intensa, parecendo que aquele que nos deixou, se encontra presente, causando-nos até alguns arrepios ou emoção?
Alarguemos a nossa compreensão e entreguemos nossas dores a Deus, confiando num futuro mais harmonioso e feliz.
Joana

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Amor Eterno

"AMOR ETERNO"
Mesmo que nossos entes queridos estejam em outra dimensão, não podemos desistir deles, vamos enviar a eles vibrações de amor, de luz e mesmo de saudade, pois o nosso sentimento de amor é eterno, e esse amor nos acompanhará pelo infinito.
Isto para mim tem sido um alento muito grande, tem me fortalecido dia após dia, principalmente por saber que meu filho Erick, através de seu esforço, alcançou a compreensão e o entendimento de dar inveja a qualquer um de nós mortais.
Amo muito meu filho para ser egoista e querer que ele continuasse aqui na Terra, se ele cumpriu
o tempo que precisava.
A saudade, às vezes, nos deixa muito tristes e angustiados, mas não vamos nos entregar à tristeza e sim relembrar os momentos maravilhosos que vivemos ao lado de nossos entes queridos.
Agindo assim, estaremos dando a tranquilidade que eles precisam para continuarem o caminho que precisam seguir, o da evolução.
Nossos filhos e entes queridos apenas mudaram de dimensão, a morte é apenas uma transformação.
Eu sinto meu filho muito iluminado, ligado a mim pelo pensamento e cada vez mais materializado dentro do meu coração.
Não pensem na outra dimensão a quilómetros de distância de nós, ela está muito mais perto, do que nós podemos imaginar.

Como o Erick disse na última mensagem:

"Jesus é e sempre será o nosso irmão de luz, que vai abrindo os nossos caminhos minha mãe, agradecemos por esta tarde tão intensa de oração aqui nessa casa de luz, que está permitindo esse nosso encontro tão feliz, mesmo que seja
mentalmente
dentro de nossos corações."
Irene Ibelli

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A Visão Espírita da Morte


"A visão espírita da morte"

Para entender a atitude dos espíritas diante da perda de entes queridos, é preciso entender a visão espírita da morte. O que é a morte para o espírita?
Em primeiro lugar, a destruição do corpo físico, que é um fenômeno comum a todos os seres biológicos. Segundo, a morte é um instante em meio a um caminho infinito. E em terceiro lugar, a morte é uma transição e não um ponto final.
Há que se considerar também que o espírito está permanentemente em processo de crescimento e renovação e a morte é a forma de forçar esta renovação, mudando am-bientes e projetos de vida.
Esta visão um tanto pragmática e aparentemente fria da morte não exclui a existência de sentimentos e emoções, porque tanto quanto sentimos mais ou menos fortemente a separação geográfica entre duas pessoas e ansiamos por reencontrarmos aqueles que estão longe, assim também ansiamos por ter novamente conosco os que se foram.
Mesmo na vida física há separações que são traumáticas, longas e, às vezes, definitivas. Na morte, então, a saudade e a vontade de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível, mas a certeza da retomada do afeto e de projetos comuns no futuro é profundamente consoladora e faz com que a esperança possa ser tranqüila e confiante.

Por que é tão doloroso ainda para nós o fenômeno da morte física, com a separação dos entes que amamos?
Mauro Operti – Exatamente porque os amamos, queremos tê-los continuamente junto a nós. Isto não precisa de explicação, é natural. Vivemos em função dos outros. Tudo o que fazemos na vida tem como referência o outro. Se o outro que amamos se vai,
como não sentir?

É licito procurarmos o contato com entes que partiram, já que a morte não é o fim?
Mauro Operti – Perfeitamente, desde que a nossa atitude mental e as nossas emoções estejam equilibradas. Por outro lado, toda vez que tentamos o contato com o mundo espiritual, temos que ter certeza de que os meios dos quais dispomos (ambiente, médiuns etc.) sejam apropriados para a nossa intenção. De qualquer modo, temos que ser prudentes quando intentamos qualquer contato com o mundo espiritual. E mesmo que a nossa intenção seja boa ou a nossa saudade muito grande, as leis da comunicação mediúnica continuam em vigência. Mas, de qualquer maneira, se a misericórdia divina nos forneceu os meios de comunicação, é perfeitamente razoável buscarmos o contato com aqueles que nós amamos. Quem não anseia uma palavra de afeto de quem está longe? É profundamente consoladora esta certeza.

O que se pode dizer às pessoas que buscam o centro espírita com profundo desejo de receberem uma mensagem de um ente querido que já partiu?
Mauro Operti – Em primeiro lugar, estar avisado de que este contato nem sempre é possível. Às vezes, passam-se meses ou anos antes de conseguirmos uma palavra ou uma mensagem. Nem os médiuns, nem os espíritos estão obrigados a nos dar a resposta que queremos. Se a misericórdia divina permitir, nós a receberemos, como muitos que já receberam. As evidências para alguns de nós são numerosíssimas, como é o meu próprio caso. Eu não tenho como negar o fato da sobrevivência pelo muito que já vivenciei ou já presenciei.

Qual a garantia de estarmos nos comunicando com nossos verdadeiros entes queridos?
Mauro Operti – As evidências para a comunicação entre mortos e vivos são de dois tipos: são subjetivas ou objetivas. As evidências objetivas são confirmações externas, através de fatos objetivos que deixam motivo para poucas dúvidas (ou nenhuma dúvida). É claro que, como acontece com a própria pesquisa científica, sempre se pode levantar hipóteses explicativas para os fenômenos. O que se faz é levar em conta a soma de evidências que levam, quase sem deixar dúvidas, a se aceitar que o fenômeno foi genuíno. Mesmo na pesquisa científica, isto também acontece. Na realidade, nada é definitivamente provado em ciência. Mas, para muitas coisas, o peso das evidências a favor de uma determinada explicação é tão grande que, do ponto de vista prático, é como se estivesse provado. É assim também com os fatos mediúnicos. Mas existem também as evidências subjetivas e essas são pessoais e intransferíveis. Eu não posso provar a uma outra pessoa que sonhei com um ente querido e que isto significa que eu realmente estive com ele, mas, interiormente, eu tenho certeza, pelo realismo das cenas vividas oniricamente e por detalhes que me trazem uma certeza interior que não pode ser transferida. E quando isto acontece, não me importa absolutamente o que o outro possa pensar da minha experiência.

As perdas vivenciadas por qualquer encarnado, quando acompanhados de sentimento de resignação e capacidade de perdão, podem se tornar um aprendizado, um treinamento que nos levaria a entender melhor a perda dos entes queridos?
Mauro Operti – Certamente, porque é o aprendizado da renúncia, a certeza de que não somos donos de nada, nem de ninguém. Que o que temos num certo momento nos pode ser tirado no outro e continuamos vivendo, continuamos lutando sempre com a visão do futuro.

O ente desencarnado assiste ao seu velório? Assim sendo, qual sua postura diante da demonstração de dor dos entes encarnados?
Mauro Operti – Nem sempre. Vai depender do próprio espírito e da assistência por parte dos seus amigos espirituais. Às vezes, ele não tem condições emocionais e está tão desarvorado que deve ser afastado do local. Outras vezes o seu estado de perturbação é tal que ele não tem consciência do que está se passando. Mas, muitas vezes, isso é possível.

A vontade de ver o ente que se foi, a saudade, não atrai o espírito do parente querido desencarnado? Isto pode levar a uma obsessão?
Mauro Operti – Depende do estado mental e emocional que acompanha esta vontade. Também depende das condições do espírito desencarnado, mas não há perigo em pensarmos com saudade nos nossos afetos desencarnados. Isto é uma expressão do carinho e da afeição que une dois seres. Como proibir? Seria, no meu modo de ver, uma falha das Leis Divinas não deixar que nos lembremos com carinho daqueles que um dia se foram.

Como proceder para saber se os entes queridos estão bem?
Mauro Operti – Rezar, pedir a Deus que lhe permita sentir o carinho daquele de quem você gosta. Com o tempo e a prática aprendemos a nos dirigir mentalmente àqueles de quem gostamos e as evidências subjetivas que colhemos desses contatos nos dão a certeza de que realmente estivemos com eles. Mas é preciso aprender a fazer as rogativas mentais com tranqüilidade, confiança e a certeza da assistência espiritual de nossos guias. Peçamos a Jesus acima de tudo e esperemos com serenidade.

Que mensagem você daria para as pessoas que perderam seus entes queridos e acreditam que nunca mais irão encontrá-los?
Mauro Operti – Para estas pessoas eu diria que Deus não cometeria esta maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A essência da vida é o outro. Por que Deus juntaria num breve tempo de uma existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as separaria pela eternidade? A certeza da sobrevivência que a prática espírita garante às criaturas está acompanhada da certeza da reunião daqueles que se amam depois da perda do corpo físico. Esta é a maior consolação que poderíamos desejar, mas não é só uma consolação piedosa, é uma certeza proveniente da vivência que, aos poucos, vai nos tornando mais seguros e menos propensos às crises de ansiedade e aflição que são tão comuns às pessoas hoje em dia. Temos certeza e sabemos, não apenas acreditamos.

Escrito por IRC-Espiritismo

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mapa da Cidade Espiritual "Nosso Lar"


MAPA DE "NOSSO LAR"
1. No centro: Edifício da Governadoria,
2. Em torno, os 6 Ministérios, com seus respectivos prédios e moradias,
3. Ao alto: Parque das Águas,
4. Campo da Música,
5. Embaixo: Parque Hospitalar,
6. Casas, ou moradias de cidadãosde "Nosso Lar",
7. Árvores
Médium: Heigorina Cunha - "Cidade do Além"- IDE

domingo, 7 de dezembro de 2008

Eles vivem

"Eles vivem"

Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero
te ensombre o coração.
Eles não morreram.
Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com sua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação.
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiram responder as interpelações que articulaste no auge da amargura.
Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateais a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque.
Pensa neles com a saudade convertida em oração.
As tua preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas na vida. Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.
Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material...
Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar.

Emmanuel
Médium: Francisco Câ
ndido Xavier

Ante os que Partiram

Ante os que Partiram

Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima.
Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçaram de angústia, no ádito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem a choram.
Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.
Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias.
Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.
Tranqüiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre o monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier


Comprovando a Reencarnação


"Comprovando a Reencarnação"

Gilberto Schoereder

Ainda não foi possível comprovar a reencarnação através das impressões digitais, mas a excelente idéia já está sendo aproveitada por João Alberto Fiorini e, em breve, é possível que tenhamos novidades nesse campo.
As técnicas para se investigar e comprovar possíveis casos de reencarnação já são conhecidas no meio espírita. Nos últimos anos, João Alberto Fiorini,delegado de polícia atuando na Agência de Inteligência do Paraná, vem desenvolvendo um novo método. Especialista em impressões digitais, ele entende que é possível confirmar um caso de reencarnação utilizando essa forma de pesquisa científica.
Esse caminho começou a ser seguido em 1999. Na época, João Alberto se recuperava de uma cirurgia realizada em São Paulo, e teve a oportunidade de ler um artigo publicado num jornal em 1935, escrito por Carlos Bernardo Loureiro. A matéria foi reproduzida no jornal da Federação Espírita do Estado de São Paulo, e se referia a um menino que tinha a mesma impressão digital de um homem que já havia falecido há dez ou quinze anos. O autor da matéria era um dos grandes estudiosos do assunto, na época, e gostava de comparar impressões digitais.
Fiorini sabia que não é possível existirem duas impressões digitais iguais, mas ainda assim, ele levou a história a sério e resolveu estudar mais: fazer uma pesquisa para saber se não haveria qualquer possibilidade de se encontrar duas impressões iguais.
"Eu já era espírita", explica João Alberto, "mas ainda não tinha feito qualquer pesquisa científica. A partir daí, comecei a fazer um estudo profundo sobre impressões digitais, pesquisando tudo o que poderia existir em livros brasileiros e norte-americanos,
na área da Medicina."
A pesquisa levou-o a conversar com membros do conselho de dermatologia do Paraná e a conhecer o trabalho do dr. Agnaldo Gonçalves, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Assim, ficou sabendo por que as pessoas têm impressões digitais, impressões palmares e as linhas nas mãos e nos pés. Em seu livro Anais Brasileiros de Dermatologia, o dr. Gonçalves diz que os desenhos formados nas mãos e pés estariam ligados à genética, variando de mão para mão, de raça e de sexo. "Se você verificar as impressões digitais das mulheres", informa Fiorini, "vai ver que elas têm uma tendência maior à presilha, que é um tipo específico de desenho". Mas uma parte da formação dessas linhas – e não se sabe ao certo o quanto –, pode estar relacionada aos movimentos do feto no útero. Mesmo no caso dos gêmeos univitelinos, as impressões digitais são diferentes.
Pesquisas Seguindo uma pesquisa realizada anteriormente em Cambridge, Inglaterra, Fiorini também observou as digitais de homossexuais. O estudo inglês havia mostrado que os homossexuais apresentavam características de impressões no polegar direito que se aproximavam das características femininas. Com uma pesquisa realizada principalmente com travestis, o pesquisador brasileiro comprovou que as digitais apresentavam a presilha de uma digital feminina, conhecimento que serviu de base para seus estudos posteriores.
O normal é que os homens não apresentem a presilha, mas sim, o verticilo, outro tipo de desenho. Então, ele se perguntou, por que os homossexuais não teriam o verticilo. A situação não fazia muito sentido, cientificamente falando. Ele também observou as digitais de mulheres criminosas, que deveriam apresentar presilha. Mas, ao estudar os sinais, percebeu que a incidência maior era de verticilo, a característica masculina. "Isso me surpreendeu muito", diz Fiorini, "e comecei a ver nas impressões digitais algo a que as pessoas não deram muita importância, como se não tivesse interesse científico."
Vendo pelo lado espiritual, explica Fiorini, uma pessoa, ao desencarnar, fica de 0 a 250 anos no plano espiritual. Em outras palavras, ela tanto pode reencarnar rapidamente, quanto pode demorar um tempo mais longo; mas o mais comum é que essa reencarnação ocorra dentro de um período de 40 a 70 anos. Se imaginarmos que uma mulher morre e retorna rapidamente, em mais ou menos dois anos, porém ocupando o corpo de um homem, ela virá então trazendo ainda as características femininas. Assim, segundo João Alberto, a questão envolvendo a homossexualidade nada tem a ver com desvio de personalidade, como muitas pessoas ainda insistem em dizer, mas está relacionada com a vida anterior e com o fato da reencarnação ocorrer muito próxima. "Eu cheguei a essa conclusão", ele conta. "Eu sou o único que está levando a pesquisa para esse lado. O dr. Hernani (Guimarães Andrade) também já pesquisou, mas ele fala apenas do tempo de intermissão. Eu vou além, entendendo que essas impressões digitais não se alteram quando o espírito reencarna."
Metodologia A seqüência lógica dos estudos e pesquisas do dr. João Alberto Fiorini foi entrar em contato com o dr. Hernani Guimarães Andrade, presidente do Instituto de Pesquisas Psicobiofísicas, em Bauru, São Paulo, a quem Fiorini considera um dos maiores cientistas do mundo em assuntos de reencarnação. Ele também é um nome muito respeitado por parapsicólogos, não apenas do Brasil, mas de todo o mundo.
Outro ponto de apoio para suas investigações foi o exaustivo trabalho do dr. Ian Stevenson, que já investigou mais de três mil possíveis casos de reencarnação, baseando-se em depoimentos de crianças. Stevenson, de reputação internacional, começou a coletar depoimentos de crianças de todas as partes do mundo, sempre que elas se referiam à sua existência numa encarnação anterior. Stevenson e sua equipe coletavam esses depoimentos, arrumavam as informações que as crianças forneciam sobre suas possíveis vidas passadas, e iam ao local em que elas teriam vivido para comprovar ou não essas informações. Os resultados obtidos foram tão impressionantes que grande parte da comunidade científica ficou abalada em suas convicções e noções, até então restritas sobre o tema reencarnação.
A pergunta que Fiorini fez ao dr. Hernani foi se era possível um espírito retornar com a mesma digital. Ele respondeu que acreditava ser possível; se a pessoa volta com marcas, sinais, cicatrizes, deformações e até mesmo doenças, por que não com as mesmas impressões digitais? Conversando com ele, estabeleceu um método de pesquisa que consiste em procurar crianças, geralmente entre os dois e quatro anos de idade, que tenham o costume de afirmar que viveram em outro lugar, em outra época, que tiveram determinado tipo de ações ou conheceram certas pessoas. Isso ocorre pelo fato do perispírito dessas crianças não estar acoplado ao corpo somático, adaptação que só irá ocorrer aos sete anos. Se o tempo de intermissão for muito curto – geralmente, no Brasil, essa reencarnação se dá de dois até oito anos – essas crianças começam a falar sobre suas vidas passadas. Assim, é possível coletar essas informações, da mesma forma como foi feito pelo dr. Ian Stevenson, e procurar os locais e pessoas aos quais elas se referiram. Se a pessoa em questão tiver registrada uma impressão digital, é possível então fazer a comparação desejada.
Pesquisa de Campo Fiorini está, agora, partindo para a investigação de casos aos quais tenha acesso. Ele diz que solicitou ao dr. Hernani que lhe fornecesse dados de casos de reencarnação que ele já tivesse pesquisado, mas por questões éticas, ele não pôde fornecê-los, aconselhando-o a procurar estudar novos casos.
Assim, quando esteve em São Paulo para participar do programa Espiritismo Via Satélite, João Alberto pediu que as mães que percebessem seus filhos falando sobre vidas passadas entrassem em contato com ele para que a investigação apropriada pudesse ser realizada. A idéia é que não se desprezem as coisas que as crianças digam, mesmo que pareça não ter muito sentido ou ser apenas produto da imaginação, anotando tudo num papel.
"Chegaram muitas cartas", explica Fiorini, comentando o resultado de sua participação no programa, e está dando seqüência às investigações. Ele ainda não atingiu seu objetivo na pesquisa científica das impressões digitais ligadas à reencarnação, mas acredita que em breve deverá ter novidades.
É claro que a comprovação de reencarnações também pode ser feita através de outros testes, como o exame grafotécnico, comparando-se a caligrafia da criança com a da pessoa que ela possivelmente teria sido na vida anterior. Da mesma forma com os exames médicos, ou seja, se uma pessoa morre subitamente, assassinada ou em desastres, ela reencarna com determinadas marcas e cicatrizes relacionadas ao evento em questão. O problema é que essas marcas vão desaparecendo com o tempo, de modo que a pesquisa tem de ser feita o quanto antes, enquanto as evidências estão mais nítidas.
Com tudo isso em mente, João Alberto Fiorini está dando seqüência ao seu trabalho de pesquisa e investigação, ao mesmo tempo em que prepara seu livro sobre o assunto. "O meu livro vai ensinar as pessoas a investigar a reencarnação, como uma receita", ele explica, entendendo que, se um número maior de pessoas se dispuser a tornar públicas as informações nessa área, a pesquisa será facilitada. Seria um livro para mostrar às mães, aos médicos e às pessoas que estejam intimamente ligadas a crianças de 0 a 7 anos de idade, como proceder nos casos citados, coletando o maior número de dados possíveis e anotando tudo o que a criança falar sobre uma possível vida passada, da mesma forma que foi feito na pesquisa do dr. Ian Stevenson e em outros estudos realizados na Índia.
Ainda é grande o número de pessoas que se sente constrangida em falar sobre o tema reencarnação, de modo que nem sempre é muito fácil encontrar quem fale abertamente sobre isso. Além disso, ainda existe o medo do sensacionalismo que alguns veículos promovem em torno de assuntos dessa natureza, afastando ainda mais as pessoas que desejam pesquisar seriamente a reencarnação.
Tendo em mãos as informações obtidas das crianças, Fiorini pode partir para a investigação propriamente dita, levantando os dados e fazendo as comparações. E, com um pouco de sorte, conseguindo fazer a avaliação das diferentes impressões digitais.
Assim, quem tiver qualquer relato sobre possíveis reencarnações, pode enviar para a revista Espiritismo & Ciência. Todo e qualquer relato será confidencial e repassado imediatamente para o delegado dr. João Alberto Fiorini, que realizará as investigações necessárias.
Os relatos podem ser enviados para:
Investigação em Ribeirão Preto Recentemente, João Alberto Fiorini esteve em Ribeirão Preto para ver de perto um caso envolvendo um garoto de cerca de oito anos, e que já havia sido relatado pela avó dele na revista Visão Espírita. Quando a criança tinha apenas três anos de idade, começou a fazer declarações espantosas, exatamente da forma como costuma acontecer com as crianças que se lembram de vidas passadas. Numa dessas declarações, ele disse à avó que, quando ele era grande e ela era pequenina, ele era seu pai. Dias depois, quando a avó esquentava o leite para ele, ele voltou a tocar no assunto, dizendo que quando ela era pequena, ele é que esquentava o leite para ela.
Em outras declarações, disse que, na outra vida, ele tocava numa orquestra e morava num sobrado; também se lembrou que morava numa fazenda, e descreveu o lugar com detalhes. Quando a avó perguntou se ele tinha visto aquilo na televisão, ele disse que estava se lembrando de outra vida.
As lembranças foram ficando escassas à medida que o garoto crescia, como Fiorini diz que costuma ocorrer com todas as crianças. É como se, aos poucos, elas fossem se esquecendo das vidas anteriores e de sua passagem pelo mundo espiritual, do qual aquele menino de Ribeirão Preto também tinha lembranças e contava algumas passagens.
Diz-se que, em 1999, no período em que as lembranças já eram mais raras, ele ouviu algumas palavras em espanhol e sabia o seu significado, como também conhecia o inglês. Ele disse que, se sabia espanhol e inglês, era porque já tinha vivido na Espanha e nos Estados Unidos.
Uma linha de pesquisa possível com relação à sua suposta vida anterior está ligada ao seu medo irracional das explosões de fogos de artifício, e a manchas escuras que ele apresenta nas pernas, que ficaram mais visíveis aos três anos de idade. A explicação do próprio menino é que, em outra vida, ele lutou numa guerra e levou tiros nas pernas; segundo ele, na guerra de 1968. Como ele conhecia muito bem o inglês e se referiu a uma guerra ocorrida em 1968, imediatamente a avó imaginou que ele pudesse estar se referindo ao Vietnã.
Fiorini tentou obter mais alguns dados que pudessem ajudá-lo a confirmar as informações obtidas através dos testes das digitais, mas não foi possível. Dos parentes aos quais o menino se referiu, não existem documentos que possam ser utilizados. E do possível jovem que lutou no Vietnã, é quase impossível saber alguma coisa sem dados mais concretos.
Ainda assim, é um bom registro, nos moldes do que foi feito pelo dr. Ian Stevenson, com informações sendo coletadas antes que a criança perdesse totalmente a lembrança dessas vidas anteriores, o que já está acontecendo.

Fonte: Revista Espiritismo & Ciência -Volume 02

Notícias maravilhosas de um anjo, chamado Erick

Mensagem recebida no Centro a Caminho da Luz em 06/11/2008


"DOCE MÃEZINHA"

Que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre nós e uma luz tão intensa se faça presente nesse ambiente de amor.
Jesus é e sempre será o nosso irmão de luz, que vai abrindo os nossos caminhos, minha mãe. Agradecemos por esta tarde tão intensa de oração aqui nessa casa de luz, que está permitindo esse nosso encontro tão feliz, mesmo que seja mentalmente dentro de nossos corações.
Mãezinha porque toda essa preocupação e ansiedade, o seu filho está aqui e não a esquece nem por um só momento, sempre estarei por perto e pedindo a Deus que a proteja, mesmo nas suas horas mais difíceis, minha doce mãezinha.
O tempo minha mãe se encarrega de tudo para nós, vamos aos poucos nos transformando em nossos pensamentos e cada dia sentimo-nos mais fortalecidos e toda aquela angústia e medo de viver num mundo espiritual vão dissipando-se da nossa memória e aos poucos vamos percebendo que não estamos sozinhos e que muitos companheiros espirituais estão sempre dando-nos as mãos para um novo progresso e aprendizado.
Minha mãe eu quero me preparar cada dia mais aqui, para que possa estar consciente do que estou fazendo, não posso permitir a mim mesmo, errar com aqueles que estão à minha volta.
Mãezinha o meu pai para mim, continua aquele herói como sempre foi.
Saudades eu sinto de todos vocês e da minha querida irmã, que sempre esteve ao meu lado, mesmo nas horas mais difíceis da minha vida.
Vovó Tereza e a vovó Anna sempre estão aqui comigo, e assim eu posso sentir-me cada vez mais amparado pelo amor que elas me dão.
Querida mãezinha receba mentalmente em suas mãos, nesse instante, esse lindo ramalhete de rosas amarelas, que estou lhe ofertando.
Beijos – beijos do seu filho, ERICK IBELLI
Mais uma mensagem lindíssima de nosso filho Erick, para abrandar a nossa saudade,
e diminuir a nossa ansiedade que aumenta a cada dia mais, à espera de notícias.
Realmente é o CORREIO FRATERNO da espiritualidade.
Como é bom sabermos que esse nosso sentimento
maravilhoso de amor, vence barreiras, segue pela eternidade e chega até nós,
nos trazendo e levando para quem amamos, mesmo em outra dimensão,
a pureza desse sentimento que nos mantém vivos
e fortalecidos, para podermos continuar a nossa caminhada pelo infinito, nos dando a certeza de reencontrarmos nossos entes queridos!!!

Irene Ibelli