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segunda-feira, 9 de maio de 2016

A Assistência de nossos Irmãos de Luz

A Assistência de nossos Irmãos de Luz


O Comando Ashtar é uma divisão aeroespacial de Grandes Irmãos e Irmãs de Luz, sob a direção administrativa do Comandante Ashtar Sheran e sob orientação espiritual do Senhor Sananda, conhecido na Terra como Jesus (Emmanuel/Immanuel), o Cristo, nosso comandante-em-chefe.

Composto por milhões de espaçonaves e pessoas de muitas civilizações planetárias (Federação) diferentes estamos aqui para assistir a Terra e a humanidade no corrente círculo de limpeza planetária e o seu realinhamento polar. Servimos como parteiros no renascimento da humanidade da densidade física para os corpos etéreos de luz, capazes de ascender à quarta dimensão, juntamente com a Terra.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

A ASSISTÊNCIA DOS NOSSOS IRMÃOS DA LUZ

01. Somos os anfitriões do Paraíso, servindo o Cristo, o Mais Radiante, em sua missão de amor. Trabalhamos em coordenação com as legiões de Miguel. Uriel, Joziel, Gabriel e 70 irmãos de luz que administram o Plano Divino (A Hierarquia Celeste). Servimos para monitorar e estabilizar a grade planetária e atuamos como protetores deste setor do universo. Diferentes frotas do Comando se especializaram na educação espiritual, ascensão, investigação científica, comunicação, monitoramento planetário, bem-estar de nosso pessoal em terra, leis e regulamentos universais e intergalácticos, observação das espécies, educação, recolocação, mídia e expressão artística, curas, horticultura, zoologia e muitas outras áreas de pesquisa.

02. O maior foco no momento é a ativação do Messias COLETIVO, os 144.000 mestres ascendidos (denominados de Águias no Comando), que formam a Legião de Voluntários Especiais. Há emissários celestes de Cristo, através de Conselhos de Luz. A ciência deles é crucial à transição do planeta. Portanto, nós e nossos representantes baseados na Terra estamos aqui para facilitar o despertar das Águias e outros Servidores da Luz. Nossa missão é submissa às ordens do Senhor Sananda (Jesus/Emmanuel Cristo) e funciona através dos Elohim, o Conselho de Órion, a Hierarquia do Sol Central e a Ordem de Melchizedeck.

03. Sabemos que Deus, a fonte de tudo, é onipresente, força eterna de vida, universalmente conhecida por muitos nomes e formas.

04. Afirmamos que há um só Filho de Deus gerado como puro e incondicional amor, estendido a toda a criação. O Senhor Deus do reino altamente positivo de espírito criado e expandido somente no amor. Este Filho de Deus existe como um Ser de consciência divina ou cristandade exemplificada pela encarnação como Jesus, Sananda, Maitreya, Krishna e outros. Estes e todos os verdadeiros professores ou Avatares representam uma sabedoria de amor multidimensional coletiva, focalizada e estendida através do comando Crístico.

Este comando, tanto quanto outros divinos tronos da administração celestial estão assentados na Trindade. O atual Cristo planetário é chamado de Senhor Maitreya. Esta energia Crística é tida também como Senhor Kuthumi. O Cristo também se manifesta como uma alma individual (de um homem) corporificada dentro da humanidade, com o potencial de expressar sua perfeita filiação ou cristandade. O Messias coletivo consiste nos 144.000 mestres ascendidos que acompanham o Cristo ou apontam o Messias na missão de amor. Isto constitui a verdadeira Igreja ou o corpo de Cristo.

Saiba mais emhttp://thoth3126.com.br/o-novo-messias-cristo-buddha-krishna-o-novo-iluminado/

Este corpo divino não é limitado em 144.000, mas requer um número mínimo para fermentar e permitir aumentar o pão da humanidade (ascensão) ou provocar a mudança de dentro da própria humanidade para um novo paradigma humano e planetário. A porta da graça está aberta a alguém que dá um passo adiante e escolhe a consciência filial. (O termo Pai, Filho e espécie humana referem-se não ao gênero, mas à função diretiva/executiva espiritual ou espírito – Purusha (masculina). A criação material – Prakrithi (feminina), refere-se à função receptiva espiritual, conhecida por termos como filha, mãe, deusa, Shakti, etc, através da qual o espírito nasceu na forma de filho/filha de Deus, alma. Como parece haver muita controvérsia a respeito destas questões, temos desejado trazer alguma luz ou conhecimento. Nós, do Comando Ashtar, simplesmente nos referimos ao Cristo como o Mais Radiante ou o Amado).

05. Ensinamos que na verdade, você nunca deixou o coração de Deus. Como raios da fonte divina, temos a divina função de estender o amor de Deus através do cosmos. (A crença na separação da fonte, a ela nos referimos como pai de todas as mentiras e a causa de todo o medo e negatividade, ou ignorância, expressada como egoísmo ou falsidade.) Nós praticamos uma única "religião" que é de incondicional amor.

Esforçamos-nos mesmo em inspirar a fé e a confiança na Única Fonte da Vida e nos seus divinos propósitos e planos. Nossa mensagem é sempre positiva na esperança e na afirmação. Nós encorajamos os trabalhadores de Deus ao longo de seu caminho, para que não comecem uma nova religião. Pedimos para não sermos objeto de divisão, idolatria ou adoração, mas sermos respeitados e vistos como irmãos e irmãs mais velhos na vivência de um só Deus.

06. Somos embaixadores universais da paz, pacificadores e mantenedores da paz. Nossas espaçonaves não têm qualquer mecanismo de defesa. Nosso mandado de prisão se completa em pensamentos inofensivos, palavras e servem como ações para nossa proteção. Encorajamos a unidade, a harmonia e a coexistência pacífica de tudo.

o7. Os termos "Comando" e "Comandantes" referem-se à nossa própria obrigação de eleger e sermos o comandante de nós mesmos, responsável por nossas posições de confiança e governo sob o comando de Deus (de forma alguma estes termos implicam numa atitude militar). Um verdadeiro comandante caminha em espírito de humildade e serviço em pureza e harmonia com as orientações divinas.

o8. Nós insistimos dentro da Confederação Intergaláctica, numa política de não-interferência e liberdade. Enquanto podemos ponderar as conseqüências de algumas de suas ações escolhidas, nós os permitimos viver, expressar e governar suas vidas e o planeta como desejarem. A única exceção poderá estar se a escolha de vocês colocar em risco a sobrevivência de seu próprio planeta e as populações nele existentes num todo, ou repercutir/reverberar no restante do sistema solar. Estamos, no entanto, sempre procurando corresponder às suas necessidade de assistência. Estamos entusiasmados em poder nos juntarmos a vocês numa consciência de interação e empenho co-criativo nesse final de ciclo.

09. Respeitamos toda a vida e todas as pessoas como natureza divina. Reconhecemos todos como uma só raça, uma só humanidade — o homem universal. (Homem, manifestação de Deus, também Manas, mente divina, que "pode conhecer" a sua própria divindade). Celebramos a grande diversidade dentro da criação e respeitamos todas as raças, cores, credos, formas de governo; e respeitamos o direito individual de liberdade de expressão e direitos humanos. Amamos vocês incondicionalmente; e asseguramos uma missão da Terra e da humanidade como um crescimento da vida ascendente, total e alegremente radiante em abundância e liberdade.

10. Somos guardiães pastoreando as ações na Terra. ASH significa pastor, um ancião Melchizedeck. Ashtar é um nome código para quem inspeciona como comandante da Frota do Grande e Radiante Sananda (Cristo). Athena é uma energia contrapartida feminina de Ashtar e é o aspecto freqüentemente enviado adiante dentro do objetivo formal de servir para divisão da sabedoria através do ensinamento. Então, Ashtar e Athena podem agir separadamente ou os dois raios combinados em uma forma, sob o código de Ashtar-Athena. Eles podem agir como uma vasta consciência ou família estelar. O nome freqüentemente pode ser semelhante como Ashtar Sheran.

É um nome código que se refere a um integrante da ordem de Melchisedek que vem a este setor universal para assistir na ressurreição e ascensão de um mundo planetário de um nível não evoluído código 666 (de cima para baixo), dentro de uma eterna vida ressuscitada, ou 999 (de baixo para cima), como era um mundo planetário de volta a três vidas eternas. Isto especificamente se refere a um trabalho com energia de salvação, a restauração do mundo ao Plano Divino, através do padrão crístico. A descendência de AN ou ON aparece no início e no fim dos maiores ciclos como professores da lei universal da Unidade. Nós não temos nomes como vocês o entendem. Temos códigos designativos que representam nossas divinas funções.

11. Nossa função como unidade divina se propõe unir pela unidade de intenção e total harmonia. O status que qualquer um de nós poderá assegurar é resultado da pureza espiritual e integração. O mesmo é também verdadeiro para você. Quando alguém está em alinhamento de purificação com a Fonte, ele se torna um canal ou um conduto para o fluxo do altíssimo poder divino. Quando alguém está se obstruindo com as ruínas do egoísmo, o divino fluxo procurará um conduto claro. Nem nós, ou nossos representantes baseados na Terra, estamos autorizados a promover ou rebaixar qualquer um. Cada um é contabilizado somente pelo Senhor Deus.

Então, você e nós dividimos uma tarefa comum: transcender do menor de si e manter a claridade espiritual; e sempre focalizar, sem egoísmo, o serviço do amor. Todos nós viemos divinamente dotados com tudo que é verdadeiramente necessário para ascendermos ao mesmo estado de glória; um espírito eterno divino, um coração, uma liberdade de escolha. Por esta razão nós não encorajamos a dependência sobre manifestações seja material ou espiritual. Para ascender, você necessita apenas de um coração puro, cheio de amor de Deus; e dividi-lo com seu próximo.

12. Nosso maior ensinamento e mensagem é espiritual, focada sobre o reconhecimento, realização e incorporação de sua divindade filial. É uma tarefa individual de infusão espiritual. Para a humanidade terrestre, isso significa a integração das energias da alma e dos estados físicos emocional e mental do corpo e transcender a terceira dimensão para chegar até a quinta dimensão, ou ao estado da perfeita natureza humana. Isto é completado por um treinamento gradual de vibração unipessoal num altíssimo nível de pureza e luz. Nós continuamos, em maneira similar, evoluindo no nível cósmico. O processo está em andamento.

13. Os níveis administrativos do Comando Ashtar funcionam numa dimensão divina e cósmica e pode ser entendido como uma natureza celestial ou angélica. Neste nível, funcionamos como um Conselho de Luz, de propósitos coletivos divinos e sagrado empenho. Funcionamos como puro amor e luz, existindo no que vocês chamam de corpos ascendentes, etéricos e imortais corpos de luz. Sendo multidimensionais, nós podemos aumentar ou reduzir nossas vibrações de qualquer plano dimensional na ordem e plano em que seja necessário manifestar osnossos serviços.

14. O Comando Ashtar, também conhecido como Comando Galáctico e Frota Interestelar, é composto por pessoal representativo de muitas dimensões, muitas civilizações diferentes e de vários pontos de origem cósmica. Temos milhares de membros baseados ou nascidos na Terra, que atuam como voluntários para assistir a ascensão planetária. Temos comandantes e membros incorporados fisicamente no planeta de comandos que freqüentemente funcionam em níveis supernaturais. Nossas maiores características unem serenidade, serviço, resplendor e acima de tudo o mais, muita boa vontade e amor. (Há muitas outras civilizações extraterrestres visitando e observando a Terra durante a sua transformação e ascensão. Alguns são curiosos observadores, alguns são cientistas genéticos coletando dados, alguns observadores científicos e ainda há outros de vários graus de desenvolvimento não ascendidos).

Alguns trazem energias temerosas, pressentimentos ruins, depressivos, provocam medo, não são alinhados com o Comando Ashtar. Nossa energia é único amor. Não participamos de operações de abduções, implantes, manipulação, intimidação ou qualquer tipo de controle mental. Não somos cartomantes, nem mesmo desejamos dizer a vocês o que deveriam ou poderiam fazer. Podemos ponderar sobre áreas onde seu serviço poderia ser útil, se você assim escolher. Sempre e para sempre nós honramos seu livre desejo, arbítrio e direito de escolha de viver sua própria vida, de sua própria maneira. Igualmente, não faremos nenhum julgamento de suas ações. Isto é entre vocês e Deus.

15. Confie primeiro em você mesmo (sua orientação interior) e voce estará interagindo conosco. Confie no seu próprio conhecimento intuitivo interior para nos comunicarmos através da transmissão de pensamentos ou impressões telepáticas. Nossas transmissões podem soar como tons de uma campainha, ou código morse em seus ouvidos, ou como seus próprios pensamentos. (Entretanto, nosso conselho é como uma afirmação divina positiva de amor). Também nos comunicamos através de uma linguagem de luz, que pode se assemelhar a pictogramas em sua mente, os quais você interpretará e se expressará com suas próprias palavras e concepções.

Também podemos colocar você dentro de um raio de transmissão, assim as mensagens são transmitidas de nossa naves ou mentes para sua máquina de escrever, computador ou lápis e papel! Nós transmitiremos nossas mensagens a você se apresentá-las a si mesmo com um coração puro e desejo de se sentir como um transmissor/um veículo delas.

16. Nós e nossas naves estamos invisíveis para a sua realidade, a não ser que você aumente a sua freqüência para combiná-la com o nosso nível (e até para visitá-las) e vice-versa. Aumentando ou reduzindo nossas vibrações, podemos aparecer ou desaparecer. Você poderá somente ver ou ouvir através de um nível dimensional que combine com as nossas freqüências nas diversas bandas multidimensionais. Você descobrirá muitas formas de vida que dividem o Cosmos com você. Também aprenderá como nos desmaterializamos, materializamos e criamos em sua mente qualquer coisa que seja necessário. Não estamos limitados pelo seu tempo, espaço, distância ou tamanho. Então podemos aparecer como uma pequena faísca, uma bolha iluminada, uma forma larga como uma nave espacial ou do tamanho de uma nave-mãe.

Cloudship, uma imensa nave de Luz Merkabah camuflada sobre o Monte Shasta, na Califórnia

Nossas espaçonaves são chamadas de Merkabah, veículos de luz de grande beleza, moldados em nossa harmonia e amor para servirmos em nossas missões em uma só intenção. Elas são tão reais ao nosso nível, como o seu meio ambiente é para vocês. Algumas vezes, nossas naves parcialmente se materializam de forma lenticular ou como formação de nuvem (sobre grandes montanhas) ou arco-íris.

Também podemos nos materializar na terceira dimensão da Terra, ou na quarta dimensão. Podemos também aparecer como o brilho de uma estrela, piscando na cor vermelha, branco e verde ou aparecer como os discos voadores que já lhe são familiares. Nossas naves são sempre radiantes e belas, envolvidas numa aura de segurança e amizade.

Para saber mais veja em:

  1. http://thoth3126.com.br/federacao-intergalactica-frota-de-ashtar-sheran-i/
  2. http://thoth3126.com.br/federacao-intergalactica-frota-de-ashtar-sheran-ii/
  3. http://thoth3126.com.br/federacao-intergalactica-frota-de-ashtar-sheran-iii-final/
  4. http://thoth3126.com.br/frota-interestelar-da-federacao-galactica/

17. Nós lhe enviamos mensagens de amor e sabedoria. Elas serão enviadas e aumentarão até que todos em seu planeta se conscientizem que não estão sozinhos, que são amados e são parte de um plano maravilhoso e belo que vocês não poderiam nem mesmo sequer imaginar. Estamos tentando nesta transmissão mostrar-lhes um pouco de nossas intenções desde o nosso coração. Por favor, recebam nosso amor, que oferecemos espontaneamente a cada um de vocês deste maravilhoso planeta. Em suma, vocês poderão nos reconhecer como uma força Crística numa missão de amor e paz. Somos arautos de boas notícias do amor incondicional de Deus para toda a sua criação e da entrada de seu mundo numa era de paz e prosperidade para todos.

Com nossas bênçãos, somos o Comando Ashtar. Publicado em Abril 2014.

Fonte:  http://www.projetovega-ufo.com.br/terra/assistencia.htm

P.S. Essa comunicação consistiu de dezessete (17) tópicos, um bom número para se refletir e sobre o qual estudar…

Mais informações nos links:

  1. http://thoth3126.com.br/prova-de-que-jesus-era-casado-encontrada-em-papiro-antigo/
  2. http://thoth3126.com.br/natal-jesus-cristosananda-a-sua-historia/
  3. http://thoth3126.com.br/esta-se-aproximando-a-hora-da-nossa-revelacao/
  4. http://thoth3126.com.br/os-anos-misteriosos-de-jesus/
  5. http://thoth3126.com.br/federacao-galactica-e-a-hierarquia-espiritual/
  6. http://thoth3126.com.br/as-criancas-no-novo-milenio/
  7. http://thoth3126.com.br/frota-interestelar-da-federacao-galactica/

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original, e mencione as fontes.

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www.thoth3126.com.br


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"Sigamos o exemplo da borboleta e façamos a nossa metamorfose
para uma vida plena de alegria, felicidade e abundância . Eu Sou Irene "
 
 
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Eu Sou Irene

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016 - COMO CUIDAR DE NOSSA “CASA COMUM”

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016 - COMO CUIDAR DE NOSSA "CASA COMUM"

Que tipo de mundo deixaremos às gerações futuras? É a pergunta que o Papa Francisco faz na EncíclicaLaudato si, sobre o Cuidado da Casa Comum. Também tema da Campanha da Fraternidade deste ano, a "Casa Comum", precisa ser cuidada por todos. 



COMO CUIDAR DE NOSSA "CASA COMUM"

Cuidar da Terra é cuidar do Sagrado que arde em nós e que nos convence de que a vida vale mais que todas as riquezas deste mundo.

Hoje para cuidar da Terra como nos sugeriu detalhadamente o Papa Francisco em sua encíclica "Cuidado da Casa Comum" exige-se "uma conversão ecológica global", "mudanças profundas nos estilos de vida, nos modelos de produção e de consumo, nas estruturas consolidadas de poder" (n.5). Esse propósito jamais será alcançado senão amarmos efetivamente a Terra como nossa Mãe e soubermos renunciar e até sofrer para garantir sua vitalidade para nós e para toda a comunidade de vida (n.223). A Mãe Terra é a base que tudo sustenta e alimenta. Nós não podemos viver sem ela. A sistemática agressão que sofreu nos últimos séculos tirara-lhe o equilíbrio necessário. Eventualmente, poderá continuar pelos séculos afora, mas sem nós.

No dia 13 de agosto de 2015 ocorreu o Dia da Sobrecarga da Terra (The Overshoot Day), dia em que se constatou a ultrapassagem da biocapacidade da Terra em atender as demandas humanas. Precisa-se de 1,6 planetas para atendê-las. Em outras palavras. Isso demonstra que o nosso estilo de vida é insustentável. Nesse cálculo não estão incluídas as demandas da inteira comunidade de vida. Isso torna mais urgente a nossa responsabilidade pelo futuro da Terra, de nossos companheiros de caminhada terrenal e de nosso projeto planetário.

Como cuidar da Terra? Em primeiro lugar há que considerar a Terra como um Todo Vivo, sistêmico, no qual todas as partes se encontram interdependentes e inter-relacionadas. A Terra-Gaia* fundamentalmente é constituída pelo conjunto de seus ecossistemas e com a imensa biodiversidade que neles existe e com todos os seres animados e inertes que coexistem e sempre se inter-relacionam como não se cansa de afirmar o texto papal, bem na linha do novo paradigma ecológico.

Cuidar da Terra como um todo orgânico é manter as condições pré-existentes há milhões e milhões de anos que propiciam a continuidade da Terra, um super Ente vivo,Gaia. Cuidar de cada ecossistema é compreender as singularidades de cada um, sua resiliência, sua capacidade de reprodução e de manter as relações de colaboração e mutualidade com todos os demais já que tudo é relacionado e includente. Compreender o ecossistema é dar-se conta dos desequilíbrios que podem ocorrer por interferências irresponsáveis de nossa cultura, voraz de bens e serviços.

Cuidar da Terra é principalmente cuidar de sua integridade e vitalidade. É não permitir que biomas inteiros ou toda uma vasta região seja desmatada e assim se degrade, alterando o regime das chuvas. Importante é assegurar a integridade de toda a sua biocapacidade. Isso vale não apenas para os seres orgânicos vivos e visíveis, mas principalmente para os microrganismos. Na verdade, são eles os ignotos trabalhadores que sustentam a vida do Planeta. Diz-nos o eminente biólogo Edward Wilson que "num só grama de terra, ou seja, menos de um punhado de chão, vivem cerca de 10 bilhões de bactérias, pertencentes a até 6 mil espécies diferentes" (A criação, 2008,p.26). Por aí se demonstra, empiricamente, que a Terra está viva e é realmente Gaia, superorganismo vivente e nós, a porção consciente e inteligente dela.

Cuidar da Terra é cuidar dos "commons", quer dizer, dos bens e serviços comuns que ela gratuitamente oferece a todos os seres vivos como água, nutrientes, ar, sementes, fibras, climas etc. Estes bens comuns, exatamente por serem comuns, não podem ser privatizados e entrar como mercadorias no sistema de negócios como está ocorrendo velozmente em todas as partes. A Avaliação Ecossistêmica do Milênio, inventário pedido pela ONU de uns anos atrás, no qual participaram 1.360 especialistas de 95 países e revisados por outros 800 cientistas trouxeram resultados amedrontadores. Entre os 24 serviços ambientais, essenciais para a vida, como água, ar limpo, climas regulados, sementes, alimentos, energia, solos, nutrientes e outros, 15 estavam altamente degradados. Isto sinaliza claramente que as bases que sustentam a vida estão ameaçadas.

De ano para ano, todos os índices estão piorando. Não sabemos quando esse processo destrutivo vai parar ou se transformar numa catástrofe. Havendo uma inflexão decisiva como o temido "aquecimento abrupto", que faria o clima subir entre 4-6 graus Celsius, como advertiu a comunidade científica norte-americana, conheceríamos dizimações apocalípticas afetando milhões de pessoas.  Temos confiança de que iremos ainda despertar. Mais que tudo cremos que "Deus é o Senhor soberano amante da vida" (Sb 11,26) e não deixará acontecer semelhanteArmagedom.

Cuidar da Terra é cuidar de sua beleza, de suas paisagens, do esplendor de suas florestas, do encanto de suas flores, da diversidade exuberante de seres vivos da fauna e flora.

Cuidar da Terra é cuidar de sua melhor produção que somos nós seres humanos, homens e mulheres especialmente os mais vulneráveis. Cuidar da Terra é cuidar daquilo que ela através de nosso gênio produziu em culturas tão diversas, em línguas tão numerosas, em arte, em ciência, em religião, em bens culturais especialmente em espiritualidade e religiosidade pelas quais nos damos conta da presença da Suprema Realidade que subjaz a todos os seres e nos carrega na palma de sua mão.

Cuidar da Terra é cuidar dos sonhos que ela suscita em nós, de cujo material nascem os santos, os sábios, os artistas, as pessoas que se orientam pela luz e tudo o que de sagrado e amoroso emergiu na história.

Cuidar da Terra é, finalmente, cuidar do Sagrado que arde em nós e que nos convence de que é melhor abraçar o outro do que rejeitá-lo e que a vida vale mais que todas as riquezas deste mundo. Então ela será de fato a Casa Comum do Ser.

Leonardo Boff

Hipótese de Gaia: teoria científica que descreve a Terra como um único organismo vivo. Propõe que a biosfera e os componentes físicos da terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicas em equilíbrio. 
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A FRATERNIDADE UNIVERSAL




Fonte da Imagem: http://www.mixlar.com.br/blog/reciclar-cuidar-planeta/


X – A FRATERNIDADE UNIVERSAL E OS PROBLEMAS MUNDIAIS:

         A Fraternidade como uma Lei e as Idéias Dominantes

 

            119 – "A fraternidade constitui, em sua plena acepção, uma Lei na Natureza. Não se pode deixar de enfatizar suficientemente esse ponto. Constitui o objeto do nosso trabalho que a fraternidade passe a ser algo prático na sociedade, e nunca se tornará prático até que as pessoas compreendam que é uma Lei, não apenas uma aspiração. Quando descobrimos uma Lei na Natureza, não mais lutamos contra ela. Prontamente nos acomodamos no novo conhecimento e nos adaptamos às condições então compreendidas. Contudo, a fraternidade é tão pouco conhecida em nosso mundo." (A. Besant, A Vida Espiritual, p. 113)

 

 

            A Fraternidade Universal é uma Lei, Não uma Aspiração

 

            Em vista dos fatos recém examinados, antes de iniciarmos o exame dos fundamentos das correntes dominantes em nossa época, há um aspecto da maior importância a respeito da perspectiva da humanidade como constituindo uma fraternidade universal, conforme ela tem sido aqui apresentada, que merece ser mais enfatizado.

 

            Esse aspecto importante é que ao longo desse texto a fraternidade universal da humanidade tem sido exposta, invariavelmente, como um FATO da natureza, ou como uma LEI, se assim o preferirmos, a qual revela as verdadeiras relações existentes entre os seres humanos. Desse modo, temos procurado mostrar, primeiro, suas duas características fundamentais: a Unidade subjacente, e a Diversidade manifestada. E, em segundo lugar, que à luz da Filosofia Esotérica a fraternidade universal da humanidade é algo que existe factualmente na natureza física e suprafísica. E isso de modo totalmente independente dos homens se aperceberem ou não desse fato, o que também é verdadeiro para qualquer outra lei da natureza.

 

            Tomemos um exemplo. Que os corpos se atraem uns aos outros de forma proporcional às suas massas (quanto maior a massa, maior será a atração) e inversamente proporcional ao quadrado das distâncias que os separam (quanto maior a distância, menor a atração) é um fato da natureza, o qual foi estudado e descrito detalhadamente, inclusive em termos matemáticos. Entretanto, os aspectos mais profundos desse fato ainda permanecem um grande mistério, como de resto acontece com todas as coisas nessa vida. Esse fato é chamado de força gravitacional e sua descrição geralmente é referida como a lei da gravitação ou da gravidade.

 

            É essa força, quando exercida pela Terra, que faz os objetos caírem, do mesmo modo que é essa força que mantém os corpos celestes em suas órbitas, quando equilibrada pela força centrífuga gerada pela velocidade dos seus movimentos.

 

            Contudo, essa força não deixa de existir se for ignorada, como se torna óbvio no caso de uma criança se jogar de um lugar alto, porque na sua inocência ignorou ou não esteve suficientemente atenta para esse fato ou lei.

 

            O que procuraremos mostrar nesse capítulo é que, de forma análoga a esse exemplo, conflitos e sofrimentos imensos para a humanidade têm como sua origem a ignorância ou o desrespeito à lei ou ao fato de que a humanidade constitui uma fraternidade universal. Annie Besant comenta esse aspecto, justamente em relação à fraternidade humana, na passagem que a seguir citamos:

 

            120 – "Ralph Waldo Emerson ensinou a mesma lição. Em um de seus maravilhosos ensaios, ensinou a grande verdade de que a Natureza apenas se afigura cruel quando a ela nos opomos: ela é seu auxiliar mais forte quando você a ela se une; pois toda Lei que o aniquila quando você a ela se opõe, eleva-o quando você a ela se une. Toda a força que está contra você, enquanto você não acompanha a Lei, estará do seu lado quando você tornar-se uno com ela. (...) A Natureza é conquistada pela obediência; o Divino é encontrado em uma unidade de justiça e de amor.

            "Assim, a fraternidade constitui, em sua plena acepção, uma Lei na Natureza. Não se pode deixar de enfatizar suficientemente esse ponto. Constitui o objeto do nosso trabalho que a fraternidade passe a ser algo prático na sociedade, e nunca se tornará prático até que as pessoas compreendam que é uma Lei, não apenas uma aspiração. Quando descobrimos uma Lei na Natureza, não mais lutamos contra ela. Prontamente nos acomodamos no novo conhecimento e nos adaptamos às condições então compreendidas. Contudo, a fraternidade é tão pouco conhecida em nosso mundo." (A Vida Espiritual, p. 113)

 

            Ao escrever essas linhas, Annie Besant dava ênfase a um ensinamento que antes já havia sido transmitido nas cartas dos Adeptos, conforme podemos ler na citação que segue:

 

            121 – "Você de tal modo ama a espécie humana que, você diz, caso sua geração não se beneficiasse disso, você rejeitaria o próprio "Conhecimento". E contudo, esse sentimento filantrópico não parece sequer inspirá-lo com caridade em relação àqueles que você vê como de uma inteligência inferior. Por que? Simplesmente porque a filantropia da qual vocês pensadores Ocidentais se vangloriam, não tendo nenhum caráter de universalidade; isto é, nunca tendo sido estabelecida no solo firme de um princípio moral universal; nunca tendo se elevado acima de conversa teórica; e isso especialmente entre os onipresentes pregadores Protestantes, é apenas uma mera manifestação acidental, mas não uma Lei reconhecida. (...) Esse, penso eu, é o segredo do fracasso espiritual e do egoísmo inconsciente dessa época. E você, de outro modo um homem bom e sábio, sendo de modo inconsciente para si mesmo o tipo do seu espírito, é incapaz de compreender nossas idéias sobre a Sociedade como uma Fraternidade Universal, e assim – dá suas costas para ela." (K.H., ML, n. 28, p. 215)

 

            Uma vez que esse é o segredo do fracasso espiritual dessa época, esse aspecto da fraternidade universal como uma lei é tão importante que, como disse Annie Besant, por mais que tentemos, dificilmente será enfatizado suficientemente. No caso da ST a necessidade de ênfase nesse aspecto também existe, e nela essa questão parece ter uma relevância ainda mais decisiva, porque a ST tem como idéia mestra e objetivo principal exatamente a lei da fraternidade universal.

 

 

            A Fraternidade é Mal Compreendida Também na ST

 

            Não obstante esse fato, os membros da ST de um modo geral também encontram uma grande dificuldade em compreender tanto a fraternidade como uma lei, quanto, em conseqüência, em compreender o que significa e qual a importância da ST oferecer ao mundo um modelo de organização que exemplifique, na prática, uma aplicação da lei da fraternidade universal. Isso ficou claro na citação acima, acerca de um dos membros mais influentes daquela época, quando o Adepto afirmou que ele era

"incapaz de compreender nossas idéias sobre a Sociedade como uma Fraternidade Universal". Esta má compreensão generalizada, contudo, ainda existe até os nossos dias, constituindo-se num dos pontos centrais do que chamamos, em resumo, de "o fracasso" da Sociedade Teosófica.

 

            Nesse sentido, é importante salientar o fato de que hoje a grande maioria dos membros da ST, mesmo entre os seus líderes, concebe a fraternidade universal como sinônimo de amor ou, pelo menos, de tolerância, ou seja, como sinônimo de altruísmo ou ao menos de relações tolerantes e cordiais. Assim, a grande maioria dos membros vê a fraternidade universal não como uma lei, mas sim como uma virtude que os indivíduos devem desenvolver e mesmo, não raro, como sinônimo de uma profunda regeneração da psiquê humana, ou seja, como sinônimo de verdadeiro Altruísmo, do verdadeiro Ocultismo ou Teosofia (que, como escreveu HPB, são iguais).

 

            Podemos citar como exemplo categórico desse equívoco generalizado o Congresso Mundial da ST, realizado em Brasília em julho de 1993, onde o entendimento geral dos palestrantes foi exatamente esse. Uma das principais lideranças da ST, que preferimos não nominar, pois tratamos aqui de defender uma tese e não de criticar pessoas individualmente, chegou a afirmar que os Mestres teriam usado a expressão "fraternidade universal da humanidade" em lugar de amor universal, apenas porque a palavra amor estava muito desgastada. Caso a tese aqui defendida estiver ao menos parcialmente correta, então, esse é um exemplo claro e marcante do que estamos resumindo como "o fracasso da ST". Para as pessoas que concebem a fraternidade universal como sinônimo de genuíno Altruísmo, isto é, como um estado de regeneração profunda da psiquê individual, como o estado de uma mente Sábia, ou de amor impessoal, um núcleo da fraternidade universal somente seria formado, segundo estas pessoas, quando um número bem expressivo dos membros tivesse alcançado este estado.

 

            Essas pessoas, é claro que de forma não deliberada, parecem estar sob a influência do falso igualitarismo que é um dos dogmas, isto é, um dos traços mais marcantes das correntes de pensamento dominantes em nossa época (conforme examinaremos logo adiante). Elas confundem, desse modo, a Teosofia (essa sim, como vimos, essencialmente sinônimo de uma mente Sábia, sinônimo de genuína Sabedoria e Altruísmo) com o princípio, a lei, ou o fato de que a humanidade é, sempre foi e sempre será uma fraternidade universal, independentemente dos indivíduos que compõem a humanidade compreenderem ou não essa lei, de forma exatamente análoga ao que ocorre no caso de qualquer outra lei, como no exemplo que examinamos da lei da gravidade.

 

            Esses são exemplos de maneiras sutis de inconscientemente mal interpretar a fraternidade universal, e de não compreendê-la como uma lei. Eles fazem com que ela se transforme em uma aspiração a ser alcançada, ao invés de ser concebida como uma lei da natureza, a qual deve ser aplicada e exemplificada na prática, sob a forma de "claras e inequívocas concepções de idéias éticas e de deveres", bem como de novas instituições sociais, especialmente de um novo modelo de estrutura organizacional.

 

 

            A Falta de um Plano Geral Coerente com a Fraternidade

 

            Para aqueles que honesta e sinceramente defendem essas noções que supomos equivocadas, e que, em conseqüência, põem em dúvida essa relação da lei da fraternidade universal com a necessidade da criação de uma estrutura organizacional que a exemplifique e, dessa maneira, dão as costas para a grande importância atribuída pelos Mahatmas à tarefa de oferecer ao mundo, na prática, um modelo desse tipo, poderá ser útil refletir cuidadosamente sobre as passagens que seguem:

 

122 – "(...) pois a minha menção a esse assunto relacionava-se apenas ao plano geral e à administração externa da projetada Sociedade, e de forma alguma aos seus estudos esotéricos; relacionava-se ao Ramo da Fraternidade Universal e não à "Escola de Magia" – a formação do primeiro sendo condição sine qua non para a última. (...) Eu pedi por um esquema geral, e você imaginou que eu clamava por cooperação nas instruções a serem dadas nas ciências espirituais! (...) E você, de outro modo um homem bom e sábio, sendo inconscientemente um exemplo do seu espírito (N.A: do espírito dessa época) é incapaz de compreender nossas idéias a respeito da Sociedade como uma Fraternidade Universal, e assim – dá as costas para ela." (K.H., ML, n. 28, p. 213-215)

 

            123 – "Os Chefes querem uma "Fraternidade da Humanidade", o início de uma real Fraternidade Universal; uma instituição que se faça conhecida por todo o mundo e cative a atenção das mentes mais elevadas." (K.H., ML, n. 6, p. 24)

 

            Vimos que o Adepto deixou claro que esperava auxílio daquele membro influente da ST daqueles dias (A.O. Hume, que era um administrador experiente, e ocupava um posto importante na administração inglesa da Índia de então), no sentido de que ele relacionasse a fraternidade universal com um "plano geral e à administração externa da projetada Sociedade". Apesar dos esforços do Adepto, vemos que A.O. Hume não compreendia, como de fato não chegou a compreender, esse ponto da maior importância.

 

            Contudo, o mais importante seria percebermos que formas de má compreensão análogas a essa continuam a paralisar o progresso da ST até os nossos dias, na medida em que estão presentes mesmo entre os líderes da ST de um modo geral.

 

            Mais adiante retomaremos essa questão, porque ela ficará mais clara após a conclusão da análise de como as soluções dos problemas mundiais dependem de uma grande reforma intelectual que ofereça ao mundo claras noções éticas e de deveres, bem como um novo modelo de instituições ou de organização social, que sejam fundamentados na lei da fraternidade universal.

 

            Também em vista disso, posteriormente apresentaremos algumas observações básicas acerca de como seriam essas novas instituições ou esse novo modelo de organização sócio-política derivado e coerente com a perspectiva da humanidade como uma fraternidade universal, do qual a ST deveria ser, na prática, um exemplo para o mundo, ainda que em pequena escala pois, conforme já citamos antes, os princípios da Filosofia Perene, dentre os quais a concepção da humanidade como uma fraternidade universal, devem:

 

124 – "(...) se provar tanto destrutivos quanto construtivos – destrutivos nos perniciosos erros do passado, nos velhos credos e superstições que sufocam toda a humanidade em seu venenoso abraço como a erva daninha mexicana; mas construtivos de novas instituições de uma genuína e prática Fraternidade da Humanidade, onde todos se tornarão co-laboradores da natureza" (K.H., ML, n. 6, p. 23)

 

            Com isso em mente, passemos agora ao exame de quais são as correntes de pensamento dominantes na atualidade, e de como conflitam de um modo ou de outro com a lei que nos revela a perspectiva da humanidade como sendo uma fraternidade universal. Como dissemos, esse exame objetiva mostrar como os grandes problemas mundiais estão diretamente relacionados com os princípios centrais dessas correntes de pensamento, os quais negam a perspectiva da humanidade como uma fraternidade universal, e com o conseqüente fracasso dos modelos de organização social derivados desses princípios.

 

            Em primeiro lugar precisamos esclarecer a questão a respeito de quais são realmente as correntes de pensamento dominantes no mundo de hoje. Isto é, quais as correntes das quais se derivam os sistemas de idéias éticas e de deveres, bem como os modelos ou as principais instituições que organizam, de fato, a vida política, social e econômica das sociedades nesta segunda metade do século XX.

 

            Nesse sentido, não basta examinarmos quais as idéias que contam com o maior número de cabeças pois, como vimos, o que realmente importa são as correntes que se situam como dominantes ao nível da elite e que, portanto, afetam o comportamento dessa pequena minoria. Esse comportamento, por sua vez, acaba sempre se projetando sobre o todo social sob a forma de suas principais instituições organizativas.

 

 

            As Correntes de Pensamento Religioso Perderam Terreno

 

            Assim sendo, o primeiro ponto que devemos perceber claramente é que as correntes de pensamento religioso perderam enormemente terreno, desde o século XIX, e sobretudo no século XX, para filosofias seculares muito influenciadas pelo conhecimento e pelas teorias dominantes no campo das ciências contemporâneas.

 

            A Presidenta Internacional da ST, Radha Burnier, recentemente sintetizou esse movimento com as seguintes palavras:

 

            125 – "A fé nos princípios e mandamentos religiosos foi erodida mais de um século atrás pelo advento da educação moderna baseada na lógica e na razão e pelo avanço do conhecimento científico." (The Theosophist, jun/1993)

 

            Isso fica muito claro ao observarmos a ética que prepondera no comportamento da elite e, sobretudo, ao observarmos os modelos de organização sócio-política que moldam os destinos da grande maioria das nações e, muito especialmente, daquelas mais ricas, poderosas e influentes.

 

            No que diz respeito aos valores e ao comportamento dominante, novamente podemos citar Radha Burnier:

 

            126 – "A homocentricidade do Cristianismo bíblico foi substituída pelo orgulho de uma espécie que acreditou ter se elevado ao pináculo em um gigantesco processo de mudança conhecido pelo nome de evolução. A vontade de Deus, os mandamentos religiosos, e as leis morais – todos esses enfraqueceram até a insignificância perante a imagem do homem a respeito de si mesmo como um pensador e um criador.

            "Como um resultado dessas forças, crescentemente o indivíduo passou a ver a si mesmo como uma entidade absolutamente independente, com o direito incondicional de promover o seu próprio progresso e de satisfazer os seus desejos a despeito de como isso afete outras pessoas e formas de vida. (...) A nova "moralidade" está baseada na descrença em um propósito consciente ou inteligente por detrás do processo evolutivo. Se tudo é uma questão de acaso, a pessoa deve jogar o jogo espertamente e tratar de que as oportunidades lhes sejam mais favoráveis." (The Theosophist, jun/1993)

 

 

            Os Deuses da Época: a Força, a Ganância e o Acaso

 

            No que diz respeito aos valores éticos, portanto, o utilitarismo – isto é, a crença nas "virtudes" da busca egoística do bem-estar individual, com a suposição de que ela resultará na maior felicidade para o maior número de pessoas (bastando para isso que essas buscas individuais sejam externamente equilibradas por uma fórmula racional de controle geral) – passou a ser completamente dominante. Não é de surpreender que nesse contexto o sucesso e a força tenham passado a ser usualmente tidos como sinônimos do que é bom e do que é certo.

 

            Há uma passagem de John M. Keynes, o famoso economista inglês, que ilustra muito bem esse ponto, na medida que se trata de uma justificativa a respeito da propriedade dos valores utilitaristas. Tendo sido escrita por Keynes, cujas obras influenciaram gerações de economistas, essa passagem nos permite avaliar a respeitabilidade e proeminência adquirida por essa postura em nossa época:

 

            127 – "Pelo menos por mais cem anos temos de simular para nós e para os demais que o justo é injusto e o injusto é justo; pois o injusto é útil e o justo não o é. Avareza, usura e precaução ainda têm que ser nossos deuses por um pouco mais." (J.M. Keynes, citado por E.F. Schumacher, O Negócio é Ser Pequeno, p. 85)

 

            Numa da cartas dos Adeptos podemos ler uma clara referência a este critério de valor, que hoje é dominante:

 

128 – "(...) como qualquer um pode perceber, sua vida social bem como privada não está baseada sobre uma solidariedade moral geral, mas somente numa constante contraposição mútua e num equilíbrio puramente mecânico de poderes e interesses individuais. Se você quiser ser um Teósofo, não deve fazer como aqueles ao seu redor que clamam por um Deus de Verdade e Amor e servem aos Poderes sinistros da Força, da Ganância e do Acaso." (LMW, 2nd Series, n. 82, p. 156)

 

            O Adepto apresenta na citação acima uma síntese a respeito de quais são os "deuses" realmente reverenciados e temidos pela maioria das mentes intelectualizadas (da elite) de nossa época: a Força, a Ganância e o Acaso. Essa é uma síntese tão ampla e ao mesmo tempo tão precisa, conforme deverá ficar claro ao longo das análises que seguem, que provavelmente apenas a mente poderosa de um Adepto fosse capaz de concebê-la, ainda no final do século XIX.

 

            Seja lá como for, esse critério generalizado de valor já é uma indicação segura acerca de quais são as idéias dominantes em nossa época. Mas a resposta a essa questão, acerca de quais são realmente as correntes de pensamento dominantes, fica ainda mais nítida ao observarmos as principais instituições políticas, sociais e econômicas que organizam a vida da maioria das nações. Isso porque, como vimos anteriormente, em última análise, as idéias dominantes ao nível da elite sempre se projetam como as principais instituições sociais do país. E, desse modo, ao analisarmos essas instituições sempre poderemos, percorrendo o caminho inverso, vislumbrar claramente quais as correntes realmente dominantes num dado momento histórico.

 

 

            As Correntes Hoje Dominantes: Liberalismo e Marxismo

 

            Sendo assim, ao examinarmos ainda que rapidamente os modelos de organização político-social aplicados pela maioria das nações nessa segunda metade do século XX não é muito difícil percebermos que eles caem dentro de duas grandes categorias. Observamos, de um lado, os modelos de organização política e econômica derivados do pensamento liberal, ou neoliberal se quisermos, uma vez que o Liberalismo de nossos dias não é igual àquele que em suas origens combateu o Absolutismo, dois ou três séculos atrás. De outro lado, temos os modelos de organização política e econômica baseados no pensamento marxista, ou neomarxista (inclusive o leninista, etc).

 

            É bem verdade que com as recentes transformações na antiga URSS e no leste europeu, os modelos derivados do neomarxismo encontram-se em baixa, enquanto que os modelos neoliberais passaram a assumir uma supremacia avassaladora. Mas, seja lá como for, não é demais considerarmos também esta corrente de pensamento em nosso exame, uma vez que ela ainda exerce grande influência sobre significativas parcelas da elite de muitos países, especialmente dentro das academias, além de ainda estar modelando as principais instituições de algumas nações, a exemplo da China. Esses fatos lhe garantem tranquilamente pelo menos o segundo lugar dentre as correntes de pensamento que hoje dominam o mundo.

 

            Em vista disto, passemos a examinar essas duas correntes de pensamento que são as duas principais molduras interpretativas (ou mapas) por meio dasquais a elite de nossos dias elabora as suas concepções a respeito da humanidade coletivamente considerada. Como dissemos antes, tratam-se de duas correntes filosóficas seculares e que se pretendem amparadas no conhecimento científico atual.

 

            Cabe observarmos que o fato de privilegiarmos essas duas correntes não significa afirmar que outras correntes, especialmente aquelas das tradições religiosas, não sejam ainda significativamente influentes. Afirmamos apenas, isto sim, que em nossos dias, no que diz respeito à maioria dos países, embora ainda detentoras de apreciável influência, as tradições religiosas certamente não são mais aquelas que apresentam maior centralidade dentro dos sistemas de crença da elite. O conceito de maior centralidade diz respeito àquelas idéias que possuem maior peso ou poder de influência sobre as atitudes e a conduta das pessoas. Em caso de confronto entre diferentes idéias ou atitudes, as que preponderam são aquelas de maior centralidade.

 

            Tudo que estamos afirmando aqui é que os pressupostos e as doutrinas fundamentais dessas duas filosofias seculares apresentam hoje um maior grau de centralidade nos sistemas de crença da elite do que quaisquer outras correntes, pela razão muito simples de que são esses os princípios que estão moldando o grosso do seu comportamento e, em consequência, são os que estão se projetando como as principais instituições organizativas da maioria das sociedades.

 

            Dentro dessas correntes precisamos examinar, sobretudo, as premissas que embasam as suas visões a respeito do homem e da humanidade. Isto porque, toda filosofia social deve necessariamente se desenvolver ao redor de um núcleo de premissas a respeito do que seja o homem e a humanidade.

 

            Como dissemos anteriormente, são essas as premissas que devemos comparar com a concepção de homem e de humanidade que nos é revelada pela Filosofia Perene, que mostra o homem como um ser de infinitas possibilidades e num processo de evolução em direção à glória de uma perfeição sublime, muito embora os seres humanos se situem em pontos diferentes dessa vasta trajetória evolutiva. Esta perspectiva da Filosofia Esotérica, como vimos, é sintetizada pela concepção da humanidade como uma fraternidade universal.

 

            Isto posto, comecemos pela perspectiva de homem e de humanidade que nos é oferecida pelo Liberalismo, que é a mais antiga destas duas correntes e que hoje situa-se como aquela amplamente dominante.


fonte: http://www.humanitarismo.com.br/annakingsford/portugues/Biblias_Abertas/OB-P-TeosofiaeFraternidade-012.htm

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