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sábado, 21 de janeiro de 2012

IMORTALIDADE DA ALMA




No justo momento em que a técnica atinge as culminâncias, e o homem sofre aflições sem termo, somos convidados a recordar Jesus-Cristo exclamando: "Eu venci o mundo!"


Coube a Allan Kardec a inapreciável tarefa de demonstrar, pela pesquisa experimental, a realidade do fenômeno da imortalidade da alma. E, graças a isso, o Codificador da Doutrina Espírita se destaca entre os vates do pensamento universal, pelo gigantesco empreendimento de positivar, consoante os dados oficiais da indagação, a continuação da vida além da morte.

A tarefa era, a princípio, sob todos os aspectos intratável, considerando-se a posição da ciência ante os rudimentos da nascente Psicologia.


De um lado, o cientificismo pontificava arbitrário, e o empirismo, no outro extremo, ditava leis falseadas sobre a verdade.


Kardec, porém, embrenhou-se no matagal das informações.


Não foi somente um coligidor dos informes dos Espíritos. Foi, antes de tudo, um admirável garimpeiro da verdade, separando da ganga o ouro rebrilhante, na mensagem eterna.


De 1854 a 1869, pesquisou, selecionou, reparou, fez acréscimos, sopesou e apresentou uma doutrina que pudesse enfrentar o materialismo, justamente no momento em que Engels e Marx iriam desdobrar os conceitos hegelianos, favorecendo os aspectos dialético e histórico, já que o materialismo mecanicista não podia resolver o problema fundamental da imortalidade por lhe faltarem os elementos basilares para destruir a realidade da alma.


Com Hegel, o pensamento passou a ser uma função do cérebro, cuja atividade era pensar, controlando as manifestações nervosas da vida.


A tarefa se avultava por estarem em jogo os sistemas do monismo e do dualismo.


Allan Kardec demonstrou também que o homem não é constituído apenas de duas peças: o corpo e alma. Mas é formado por uma tríade de elementos: o espírito, perispírito e matéria, sendo o perispírito encarregado de funções específicas na engrenagem harmoniosa da vida hominal.


E quando o materialismo ateu, no seu aspecto dialético, veio a campo combater a Doutrina Espírita, o Espiritismo, como escola filosófica, na sua feição dialética, apresentava "O Livro dos Espíritos" como protesto nobre ao abuso e à arbitrariedade das informações hegelianas, às doutrinas nele inspiradas, bem como às velhas fisolofias espiritualistas sem fundamentação científica.

E a previsão da ciência, que aguardava para o século presente a morte das doutrinas espiritualistas, faliu, porque o século XX, com os seus valiosos descobrimentos e tirocínios, não pode retificar um único conceito da doutrina postulada pelo gigante lionês que, na atualidade, se faz o maior antídoto aos grandes males que afligem a Humanidade.


Como o materialismo é um veneno letal, o Espiritismo é o seu anticorpo, preparado para diminuir ou dirimir os efeitos terríveis dos ódios organizados secularmente e agora disseminados pelo ateísmo existencialista.


Enquanto o homem avança pelas trilhas do prazer, outros homensaparecem como exegetas do trabalho e apóstolos da caridade, formando a mentalidade para o Terceiro Milênio que colocará bem alto o estandarte da luz cristã refletida na mensagem nobre da Doutrina Espírita.


E embora se previsse o soçobro das religiões no século XX, Allan Kardec, semelhante a Copérnico, que veio por cobro às fantasias a respeito do sistema solar, por também termos às superstições a respeito da imortalidade da alma, arracando-a do sobrenatural e do dogma, retificando a sua feição mística, graças à documentação experimental de que a bibliografia espírita é farta, enriquecendo a ciência espiritualista para competir e esclarecer a ciência atual, ajudando-a na busca da verdade.


Ante as dores que se acumulam inevitáveis para os próximos tempos, sem nos desejarmos transformar em Parcas a tecerem a túnica mortuária da Civilização, o Espiritismo é a grande esperança, porque afirma não ser a morte mais do que uma grande transição para o despertamento na verdadeira vida: a Vida Imortal.


Pontifiquemos, desse modo, com Nosso Senhor Jesus-Cristo, o herói da sepultura vazia, atendendo o programa da solidariedade universal, transferindo o sangue novo da fé para os corações esfacelados pelo medo e acendendo em toda a parte a lâmpada da convicção imortalista. Sigamos a trilha da verdade, cumprindo o nosso dever para, vitoriosos, atingirmos o porto da nossa gloriosa Imortalidade.


Texto.: IMORTALIDADE
Autor: Vianna de Carvalho (Espírito)
(Página Recebida pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão da noite de 15-1-1962, em Salvador, Bahia).

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos do SITE O ESPIRITISMO pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados. 
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo
NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.



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O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
Irene Ibelli   

 
Allan Kardec se distinguiu pela tarefa de demonstrar que o pensamento não é apenas uma função do cérebro, sendo este a conseqüência de um pensamento anterior que nele atua através de um outro cérebro mais sutil, comando geral e força dinâmica mantenedora do equilíbrio: o psicossoma.
A ciência vaticinou, para o século corrente, a morte das doutrinas espiritualistas, tendo em vista a marcha natural do progresso intelectivo.



E acolitado por figuras da enfibratura de Crookes, Zölner, do caráter de Lombroso e de Lodge que vieram a público, posteriormente, apresentar o resultado das suas pesquisas, Kardec demonstrou, à saciedade, o sentido incontroverso da imortalidade da alma, em experiências que se tornaram notáveis, realizadas mais tarde, com o curso de médiuns do quilate de Florence Cook, Eusápia, Daniel Home...



E em verdade, até à metade do século passado, a filosofia espiritualista não passava de um amontoado de informação místicas e de arranjos dogmáticos incapazes de competir com os sistemas filosóficos vigentes, resistindo aos descobrimentos da ciência investigadora.

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