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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Jóias Devolvidas


"JÓIAS DEVOLVIDAS"

Existe uma palavra-chave para enfrentarmos com serenidade e equilíbrio a morte de um ente querido: submissão. Ela exprime a disposição de aceitar o inevitável, considerando que, acima dos desejos humanos, prevalece a vontade soberana de Deus, que nos oferece a experiência da morte em favor do aprimoramento
de nossa vida.
A esse propósito, oportuno recordar antiga história oriental sobre um rabi, pregador religioso judeu que vivia muito feliz com sua virtuosa esposa e dois filhos admiráveis, rapazes inteligentes e ativos, amorosos e disciplinados.
Por força de suas atividades, certa vez o rabi ausentou-se por vários dias, em longa viagem. Nesse ínterim, um grave acidente provocou a morte dos dois moços.
Podemos imaginar a dor daquela mãe!... Não obstante, era uma mulher forte. Apoiada na fé e na inabalável confiança em Deus suportou valorosamente o impacto. Sua preocupação maior era o marido. Como transmitir-lhe a terrível notícia?!... Temia que uma comoção forte tivesse funestas conseqüências, porquanto ele era portador de perigosa insuficiência cardíaca. Orou muito, implorando a Deus uma inspiração. O Senhor não a deixou sem resposta...
Passados alguns dias, o rabi retornou ao lar. Chegou à tarde, cansado após longa viagem, mas muito feliz. Abraçou carinhosamente a esposa e foi logo perguntando pelos filhos...
- Não se preocupe, meu querido. Eles virão depois. Vá banhar-se, enquanto preparo o lanche.
Pouco depois, sentados à mesa, permutavam comentários do cotidiano, naquele doce enlevo de cônjuges amorosos, após breve separação.
- E os meninos? Estão demorando!...
- Deixe os filhos... Quero que você me ajude a resolver grave problema...
- O que aconteceu? Notei que você está abatida!...
Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus!...
- Quando você viajou, um amigo nosso procurou-me e confiou à minha guarda duas jóias de incalculável valor. São extraordinariamente preciosas! Nunca vi nada igual!

O problema é esse: ele vem buscá-las e não estou com disposição para efetuar a devolução.
- Que é isso, mulher! Estou estranhando seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!...
- É que jamais vira jóias assim. São divinas, maravilhosas!...
- Mas não lhe pertencem...
- Não consigo aceitar a perspectiva de perdê-las!...
- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
- Ajude-me!...
- Claro que o farei. Iremos juntos devolvê-las, hoje mesmo!
- Pois bem, meu querido, seja feita sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias eram nossos filhos. Deus, que nos concedeu por empréstimo, à nossa guarda, veio buscá-los!...
O rabi compreendeu a mensagem e, embora experimentando a angústia que aquela separação lhe impunha, superou reações mais fortes, passíveis de prejudicá-lo.
Marido e mulher abraçaram-se emocionados, misturando lágrimas que se derramavam por suas faces mansamente, sem burburinhos de revolta ou desespero, e pronunciaram, em uníssono, as santas palavras de Jô:
“Deus deu, Deus tirou. Bendito seja Seu Santo Nome”.

Fonte: Livro: Quem tem medo da morte?
Autor: Richard Simonetti


















Os Vivos e os Mortos


"Os vivos e os mortos"

“Morrer não é ser deletado: aquele que aparentemente nos deixou está preservado no casulo de seu novo mistério, sem mais risco,
doença ou tormentos”.

Por mais que as notícias falem de crianças assassinadas com um tiro na cara e de mulheres grávidas estupradas; por mais que ao nosso lado, de todas as formas, se banalize a morte, sempre que ela nos atinge sentimos um grande abalo e fundo estranhamento. Ela nos ronda, e mesmo assim não aceitamos a Senhora Morte, cujo aceno vai nos levar também, inevitável. Ninguém sabe quando virá essa surpresa que não quereríamos ter.
Chegará, súbita ou sorrateira, dedo dobrado que sinaliza:
“Venha comigo, chega de brincar de vida, agora a coisa é real”.
Meu primeiro encontro com ela foi a pomba morta de frio que, menininha ainda, encontrei no pátio de casa: pensei que ela estivesse dormindo e a aconcheguei debaixo do casaco. Quando me fizeram ver que estava morta, chorei inconformada. Muita insônia também sofri naquele tempo, quando morreu o menininho de 2 ou 3 anos, filho de um vizinho nosso. Os gritos de agonia daquele pai vararam a noite e chegaram até meu quarto, trazendo susto e terror só de lembrar, por longo tempo ainda. Mais tarde, eu conheceria intimamente a Velha Dama sobre a qual tanto já escrevi: ela abriu-me as portas do mistério e, embora eu nunca passasse da soleira, me fez valorizar mais a vida, os afetos, o que há de belo e bom na natureza, na arte e no ser humano, e me fez acreditar nos laços de amor que ela, a morte, não desfaz.
No recente desastre de avião, que levou num golpe mais de 200 pessoas, está uma prova dramática do quanto vivemos alienados em relação à morte, e quanto ela pode ser cruel. Sabemos de apenas alguns dramas desse acidente: o casal em lua de mel, pais perdendo filhos, dez funcionários de uma indústria francesa premiados com quatro dias no Rio com acompanhante. A lista é longa e triste. Nem precisamos de um cataclismo de grandes dimensões: basta a vida cotidiana, olhar um pouco para o lado, e lá está a morte, trazendo angústias sem medida.
No começo tudo é horrível: só desespero e dor. No choque inicial, palavras e gestos de conforto, embora essenciais, podem até parecer ofensivos a quem sofre tanto. Paciência com a pessoa enlutada faz parte dos cuidados em relação a ela: a dor é natural e necessária. Mas nossa frivolidade abomina silêncio, recolhimento e tristeza: queremos que o outro não nos perturbe nem ameace com suas lágrimas. Então dizemos: “Reaja! Não chore! Controle-se!”, embora seja até perverso exigir isso de alguém que está de luto. Uma jovem reclamou que sua mãe, viúva, não parava de chorar. Desconfiei daquela vagamente irritada preocupação e perguntei:

“Quanto tempo faz que seu pai morreu?” A resposta veio imediata: “Quinze dias”. Sugeri que ela deixasse a mãe com seu sofrimento, para que um dia ela pudesse se recuperar. Porque, mesmo que não haja verdadeiro consolo, existe a possibilidade de, a seu tempo, cada um se recompor. Ainda que a gente nunca mais seja a mesma, mudar não é tornar-se pior. Faz parte desse processo, entender que a melhor homenagem a quem se foi é viver como ele gostaria que a gente vivesse. Esse é um dos segredos de não sobreviver como vítima que se arrasta indefinidamente, mas como quem reencontrou em si, de uma outra forma, o que parecia perdido.
Quando seus amigos choravam porque ele fora sentenciado, por uma sociedade preconceituosa, a tomar veneno, o grego Sócrates

os censurou:
“Por que se lamentam assim? Se a morte for um sono sem sonhos, que bom será. Mas, se for um reencontro com pessoas queridas, que bom será também!”.
O tempo vai preservar e iluminar os melhores momentos havidos. Talvez passemos a valorizar menos o dinheiro, o sucesso, a beleza e o poder. Seremos mais abertos à vida, mais gentis com os outros, mais bondosos conosco mesmos.
Morrer não é ser deletado: aquele que aparentemente nos deixou está preservado no casulo de seu novo mistério, sem mais risco, doença ou tormentos. Não vai envelhecer nem sofrem nem se apartar de nós, os vivos. E não o perderemos nunca mais.

Lya Luft
Escritora

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Enfrentando uma Grande Perda


"Enfrentando uma Grande Perda"

Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.O tempo requerido para o "luto" (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos. A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos. Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se "por que eu?", "por que ele (ou ela)?" ou "por que comigo (ou conosco)?". A seguir a tendência é retraírem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, de aceitar aquilo que não pode ser mudado. (E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, irá ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar a fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos. Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil:

1 - Fale sobre sua perda e sua dor.

Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.

2 - Enfrente o sentimento de culpa.

Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.

3 - Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta.

Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.

4 - Idealização.

Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim
como todos nós.

5 - Não se isole.

Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola, renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.

6 - Mudança de valores.

Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.

7 - "Nunca mais serei o mesmo"...

É freqüente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta idéia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.

8 - Evite decisões importantes ou grandes mudanças.

O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.

9 - Reserve períodos e local para lembranças.

Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados. Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.

10 - Prevendo dias e datas difíceis.

É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.

11 - A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior.

Desde a antigüidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo, com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou "Algo Superior". Isto é quase que uma intuição que trazemos desde o nascimento. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não sejamos religiosos, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.

12 - Culpa por sentir-se bem.

É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranqüilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante

na vida.

13 - Reajuste-se à vida e ao trabalho.

Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.

14 - Liberte-se de expectativas irreais.

Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado pois existem leis universais, que "nada acontece por acaso" e tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.
15 - Integrando a perda.
As pessoas não "têm" que ser "vítimas", qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento ("Por que isso aconteceu comigo"?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro: "Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?". Geralmente quando chegamos na fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.

16 - Pesar excessivamente longo.

Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.

17 - Procure ajuda profissional, se necessário.

A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia. No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao "outro eu" e à outra vida que vão emergir.Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa, e quando.

Maria José Gomes da Silva Nery, Psicóloga Clínica - Campinas (SP)

E-mail: majonery@yahoo.com.br

terça-feira, 2 de junho de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

As Maravilhas da Reencarnação


" A REENCARNAÇÃO TRANSFORMANDO
O ÓDIO EM AMOR"

O canal Discovery da Net, recentemente mostrou a experiência realizada por alguns cientistas em torno do desenvolvimento e do comportamento dos gêmeos no útero materno. Foram registradas cenas impressionantes onde os fetos se comportavam como se estivessem se agredindo mutuamente. Os cientistas afirmaram tratar-se de espasmos naturais do desenvolvimento fetal, entretanto, diante das cenas apresentadas, onde um dos fetos parecia se defender da agressão, não pude deixar de analisar o fato dentro da visão espírita. Com certeza, sem generalizar, esses espíritos provavelmente foram inimigos de outras vidas que, ligados por laços obsessivos gerados pelo ódio e, agredindo-se mutuamente durante longo período, fundiram-se em uma simbiose infeliz. Ao se submeterem à uma nova encarnação na condição de gêmeos, apesar do esquecimento providencial de que são acometidos, o subconsciente de cada um deles registra a presença hostil do outro, da qual tenta se defender ou agredir instintivamente. Ao consolidarem a reencarnação enfrentarão períodos de animosidades a partir dos primeiros anos de vida no plano físico, entretanto, dotados da mesma aparência, aprenderão a ver no outro a si mesmo, conseqüentemente amenizando a adversidade. Alguns poderão contestar a nossa visão, entretanto ela não nasceu apenas da teoria Espírita, mas sim de fatos que comprovam a influência psíquica do espírito reencarnante sobre as pessoas a que se liga desde o momento da concepção.
Quantas mulheres a partir do momento em que ficaram grávidas, passaram a sentir aversão pelo marido e até mesmo sentir ódio. Isso geralmente ocorre quando o espírito que retorna pelo renascimento, é alguém que no passado teve sérios conflitos com o esposo. Da mesma forma que, quando é um espírito amigo, estimula os laços de afinidade e de amor.Certa ocasião, fui procurado por uma jovem universitária recém-casada que estava grávida de três meses, ela relatou-nos o seguinte:
— Depois que fiquei grávida, comecei a sentir muito medo, vivo apreensiva, não consigo concentrar-me no meu trabalho e nos estudos e vez ou outra sofro ausências perdendo a noção de onde estou, já fiz vários exames médicos e os resultados foram todos negativos.
Diante desses depoimentos fiz-lhe uma pergunta:

— Essa gravidez foi espontânea? Você a desejava?
— Sim! O que mais eu desejo é ter esse filho!
Nesse momento o amigo espiritual que nos assistia passou-lhe a seguinte orientação:
— Minha filha, neste momento em teu ventre esta se realizando o milagre da vida. Não se trata apenas da formação de um novo corpo, mas assinala o regresso de um espírito eterno à novas experiências na Terra, provavelmente vindo de muitas lutas em várias encarnações, trazendo consigo suas conquistas e seus fracassos, formando um conjunto de aptidões e deficiências que compõem o seu caráter. Segundo nos é dado saber, em sua última experiência na Terra, enfrentou graves desafios em luta pela sobrevivência, aproximando-se do momento de recomeçar, mostra-se titubeante e inseguro, precisando mais do que nunca de apoio e carinho. Os sintomas dos quais está sendo acometida, origina se no estado psíquico em que ele se encontra, dos quais participa sob forte influência. Todo tempo que dispor, converse com ele, diga-lhe o quanto você o ama, prometa apoiá-lo em todos os sentidos e, no final de cada diálogo, convida-o para uma prece. A partir desse exercício, você estará vivendo a gravidez espiritual e não apenas a gravidez biológica.
Nossa irmã seguiu as orientações e em poucas semanas, veio nos trazer seu depoimento, seus sintomas desapareceram e cresceu a sua convicção com relação a existência da vida eterna.
Neste caso ficou clara a influência psíquica do espírito sobre o comportamento da jovem mãe.
Nessa visão ampliada da nossa realidade, passamos a compreender a importância da família, cujos laços nos obriga a uma convivência útil e necessária para o nosso desenvolvimento espiritual. Mesclada com aversões e afinidades, quando compreendida, transforma-se em valioso laboratório de aprimoramento moral estimulando as virtudes ainda não desenvolvidas pelos seus componentes.
Por isso recomendamos, jamais renegue a bênção da maternidade

e da paternidade.
Jamais destrua o lar à conta de interesses
egoístas e mundanos.
Lembre-se, aqueles que a vida trouxe para junto de nós, os quais muitas vezes não toleramos a presença, não os ajudamos e não aprendemos a amá-los, amanhã, retornarão para junto de nós,
impondo-nos condições ainda mais aflitivas.
É assim que uma esposa hoje desprezada poderá retornar amanhã na condição de uma filha problema, obrigando-nos a um
sacrifício ainda maior.
Quantos esposos traídos e abandonados no passado estão hoje reencarnados como filhos das esposas infelizes de outrora,
cobrando-lhes caro a insensatez da traição e do abandono.
O lar é o santuário onde devemos construir os alicerces da nossa felicidade.
O tributo a pagar é a renúncia e o perdão.

Sem pagarmos esse tributo, jamais consolidaremos nossa felicidade.
Nelson Moraes

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Como ocorre a Psicografia???


"Como ocorre a Psicografia"

Quem recebe as mensagens desconhece o seu conteúdo, bem como o meio pelo qual chegou: somente escreve, comandado por uma força desconhecida.
Ao receber-se estas mensagens recebe-se uma estimulação de uma força estranha a escrever, não possuindo vontade própria, funcionando como simples autómatos. Muitas vezes os textos são escritos em idiomas desconhecidos ou com outra letra. Por isso também se chama a esta escrita "escrita automática".
São raras as pessoas que recebem mensagens através da escrita. Mas, através de exercícios, esse dom pode ser desenvolvido, e a qualquer pessoa pode chegar informações através da Psicografia, desde que a intenção seja melhorar a vida de quem rodeia essa pessoa.
Em casos raros, no fim do texto aparece uma assinatura ilegível, ou então uma marca ou nome muito explícito. É da competência do Psicógrafo descobrir qual é a entidade que está a comunicar de outras dimensões.

Ao analisar-se essa matéria chega-se mais longe, tem-se acesso a um plano muito preciso dos “outros mundos” e adotar essa entidade superior como guia espiritual. Aí, sim, a escrita automática torna-se um meio eficaz para a obtenção de informações concretas sobre todos os passos a serem dados nesta vida.
As inteligências superiores usam um canal humano que recebe as suas mensagens, passando-as para o papel, quase de maneira inconsciente. De maneira mais simples, pode-se dizer que é uma comunicação do espírito com a matéria. O Homem aqui funciona como simples instrumento.
Desconhece-se a origem deste tipo de escrita. Mas, há provas de mensagens recebidas por este meio cujo conteúdo é altamente premonitório. Os entendidos dizem que o registo dos Dez Mandamentos nas tábuas divinas é a primeira forma de Psicografia de que há registo histórico.
Este género de escrita usa-se nos cultos espíritas, entre os seguidores de filosofias espiritualistas e ainda por feiticeiros que nela encontram um instrumento de adivinhação tido como sendo infalível.

Só desde o século XIX é que surgem registos de pessoas que desenvolveram este meio. Respeitam a textos encontrados na corte da Rainha Isabel II de Inglaterra, que ficou famosa em consequência do seu interesse pelas ciências ocultas.
Nessa época os movimentos espiritualistas também começaram a usar a Psicografia para comunicarem com os mortos. No ano de 1855 Rivail (Allan Kardec), um ex-magistrado francês que se dedicava à investigação de fenómenos psíquicos, recebeu um convite para visitar a família Budin. Duas raparigas dessa família recebiam periodicamente mensagens do além. Depois de as examinar com cuidado, Rivail impressionou-se ao comprovar que as duas jovens eram capazes de responder a perguntas científicas muito complicadas, ligadas a assuntos que não conheciam por inteiro.
Actualmente, esta arte usa-se como qualquer outro óraculo, como via de comunicação com outros mundos ou dimensões. As pessoas que praticam a Psicografia recebem indicações, mensagens ou avisos, têem acesso a vidas passadas, encontram objectos ou pessoas que se perderam, ou pura e simplesmente antever o futuro. Se a pessoa estiver na disposição de praticar a escrita automática com seriedade e propósitos honestos, pode exercitar esse dom das mais
diversas formas.
Para se desenvolver a Psicografia, em primeiro lugar, deve-se preparar uma boa quantidade de papel branco e caneta com tinta preta. Pode-se rodear de velas, incensos, amuletos ou cristais que dêem um ambiente mágico, e isso é muito subjectivo, não obedece a qualquer tipo de norma pré-estabelecida. Quanto melhor se sentir, mais facilmente se poderá aceder a planos superiores. Deve-se sentar num sítio muito calmo, de preferência à noite. Depois, é só deixar-se conduzir-se pelas forças que se manifestam naturalmente.
É preciso ter-se cuidado com as forças negativas, pois durante uma sessão de escrita automática é possível a manifestação de forças negativas. Para que isso não aconteça, o praticante deve proteger-se através de uma prece ou oração, e também com exercícios de respiração energética. Depois passar-se-á a escrever-se no papel a pergunta para a qual se quer ter respostas, fazendo-se isso de uma forma bem clara, e apelando-se às entidades superiores positivas.
Quando se estiver completamente tranquilo e com a mente liberta, deve-se fechar os olhos, retomando-se o ritmo de respiração normal. O ar entrará no corpo, inundando-o de luz. Iniciar-se-á por se ver uma esfera branca e transparente que paira sobre a nossa cabeça. Um raio de luz sairá dessa esfera, dirigindo-se à folha de papel. Assim se inicia o estado de meditação que leva ao transe da escrita automática. O braço utilizado para este efeito será energizado naturalmente e sem esforço. Não é preciso qualquer exercício especial para que as coisas aconteçam.
As perguntas formuladas que digam directamente respeito às várias áreas de vida têem momentos próprios. Quando são questões ligadas como uma relação amorosa, são feitas à sexta-feira, em Lua Crescente. Sobre o casamento, a quarta-feira é o melhor dia. Sobre um novo emprego, é conveniente fazer a pergunta em Lua Crescente, à quinta-feira. No que se relaciona com julgamentos, as respostas são obtidas mais rapidamente em Lua Nova, em especial a uma sexta-feira. Quando se trata de assuntos ligados com inimigos ocultos, o melhor dia é a terça-feira, em fase de Lua Nova. Quanto a objectos perdidos, mais facilmente se saberá o seu paradeiro se a comunicação tiver lugar à quinta-feira, em Lua Chia. Sobre vidas passadas, as informações são mais rápidas à segunda-feira, com o Sol no signo de Caranguejo. Diz-se que o contacto com os mortos se consegue ao Sábado, dia de Saturno (planeta das sombras), com destaque para quando o Sol estiver em Escorpião ou Capricórnio.
A pessoa que recebe as mensagens normalmente inicia por abrir os olhos (que se encontram semicerrados), olhando os objectos que estão em volta. Não se deve ler de imediato aquilo que se escreveu. Primeiro deve-se tomar consciência do corpo, mover-se os braços, colocar-se de pé e andar-se um pouco pelo local. Só depois de cerca de meia hora deve-se ler o texto registado no papel, pois a interpretação será bastante mais lúcida.
Resumindo...
DEFINIÇÃO DE PSICOGRAFIA: é a faculdade de os médiuns, sob a atuação de Espíritos comunicantes, escreverem com a própria mão, ou, conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos, ao mesmo tempo. Há casos em que o médium não toma nenhum conhecimento do que escreve e, às vezes, enquanto o faz, conversa com os assistentes.
PSICOGRAFIA MECÂNICA: o que caracteriza o fenômeno nessa circunstância é que o médium não tem a menor consciência do que escreve; a inconsciência absoluta, nesse caso, constitui o que chamamos médiuns passivos ou mecânicos. Essa faculdade é preciosa pois não pode deixar nenhuma dúvida sobre a independência do pensamento de quem escreve.
PSICOGRAFIA INTUITIVA: nessa situação o médium tem consciência do que escreve, embora não sejam suas as idéias escritas; ele é o que chamamos de médium intuitivo.
PSICOGRAFIA SEMI-MECÂNICA: no médium puramente mecânico o movimento da mão é independente da vontade; no médium semi-mecânico, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semi-mecânico participa de dois outros movimentos: ele sente um impulso dado à mão sem que o queira, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro, o pensamento segue o ato de escrever; no segundo, ele o precede, no terceiro, ele o acompanha. Esses últimos médiuns são os mais numerosos.
PSICOGRAFIA POR INSPIRAÇÃO: toda a pessoa que, seja no estado normal, seja no estado de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser colocada na categoria de médiuns inspirados; é, como vemos, uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de um poder oculto aí é ainda bem menos sensível, porque no inspirado ainda é mais difícil destinguir-se o pensamento próprio do que é sugerido.

Fonte: pauloamador.bloguepessoal.com

sábado, 9 de maio de 2009

Psicografia recebida em 07.05.2009

"Psicografia recebida no Centro A Caminho da Luz
em 07/05/2009"


Mãe? Olá mãe!
Que boa tarde estou tendo na tua companhia. É tão bom reverte novamente; sentir a tua energia, o teu carinho.
Às vezes a gente reluta um pouco em vir, não por você ou pelo lugar, pela casa, mas por sair de onde estamos, pois como sempre nos apegamos ao local em que vivemos e não gostamos de mudanças.
Sei que você ainda se preocupa comigo, mas fique tranqüila quanto a isto, pois o amparo que recebi aqui desde que cheguei, é muito grande, chegando a ser comovente.
Aqui as pessoas de desdobram em querer nos ajudar, procurando nos deixar à vontade e tranqüilos quanto ao lugar em que estamos e o que podem nos passar de informação, de solidariedade.
Participo, juntamente com um grupo de jovens, de estudos sobre como devemos nos integrar melhor com os adultos neste mundo cada vez mais rápido e havido por mecanismos e eletrônica.
Pensamos, ou não, que pudesse haver aqui algo semelhante com relação ao que está ocorrendo com os jovens que se atribulam nos afazeres diários, que cada vez parecem aumentar.
Quero que você se tranqüilize mãe, embora eu saiba que as mães são preocupadas, quase que o tempo todo, principalmente

com os filhos. Não é?
Um dia você verá mãe como eu tenho razão em dizer estas coisas sobre o pessoal daqui.
Quando estava aí, às vezes pensava como seria do outro lado, do lado do mundo espiritual.

Será que todos ficam voando, passeando de lá para cá, sem ter
o que fazer?
Qual não foi minha surpresa em ver que é completamente diferente do que imaginava, tudo aqui fervilha de vida, de trabalho, de estudo, de cânticos, de alegria de viver e ter o que fazer de bem para os outros.
Mãe, não poderia deixar de te trazer o abraço carinhoso neste teu dia, e diga ao pai e à Vanessa que também estou mandando um abração a eles.
Muita energia mãe, muita força, deste teu
filho de sempre,


Erick Ibelli

Psicografia recebida em 20.04.2009


À minha família querida,

Ah! mamãe como essas músicas acalmam meu coração e me ajudam a me sentir muito mais próximo de vocês.
A cada dia que passa me sinto mais e mais fortalecido e pronto para continuar a minha caminhada pela eternidade. Tenho me esforçado muito e procuro estudar com afinco todos os cursos que meus benfeitores me indicam.
Assim como você mãezinha eles sabem que sou muito curioso e que adoro estudar, principalmente porque poderei estar sempre por perto auxiliando a minha irmãzinha em seu trabalho.
Sabe meus queridos fiquei muito feliz quando recebi esta notícia, pois sou muito apegado à Vanessa e estava me sentindo perdido com essa distância que a vida nos impôs.
Todos os dias recebo as orações, as vibrações, os abraços que você mamãe me envia, e isto, tem me feito muito bem.
Aliás vocês todos me deixam muito emocionado com o carinho que demonstram por mim.
Papai continue com sua leitura de todas as manhãs, sempre que posso acompanho você nessa hora tão especial.
Não sei porque teimam em ficar se chateando com coisas que não vale a pena. Vocês meus amores têm o potencial espiritual que precisam para vencer.
A luta tem sido difícil, eu sei, ainda mais quando, apesar de toda saudade que levam no coração e de toda ansiedade, que teima em aparecer, continuam com um sorriso no rosto e com um tudo bem para todos que os cumprimentam.
Deus é maravilhoso e Jesus nosso irmão de luz.
Na vida não importa a religião que seguíamos antes de chegarmos no outro lado da vida, o que importa na realidade, é o amor que trazemos em nosso coração.
Se fizermos o bem, o bem será nosso companheiro, isto é, continuará conosco pela eternidade. Porque o mal nunca foi o melhor companheiro de ninguém. As pessoas boas, amigas e verdadeiras sempre terão o melhor onde estiverem.
E a Doutrina Espírita nada mais é, do que a Doutrina de Jesus relembrando os homens de seus ensinamentos tão sublimes e tão esquecidos da humanidade.
Irmãzinha viu só como as coisas estão se encaixando? Você tão estudiosa e eu tão curioso daremos um lindo par, como nossa mãe querida falou.
Estou inspirando vocês, para que você siga pelo caminho do progresso não só material, mas espiritual também.
Sinto um amor tão sublime, tão encantador aumentar mais e mais dentro de mim, e sinto que esse amor infinito nos unirá
cada vez mais.
Agradeço a Deus esse amor nosso de cada dia, pois sei que da parte de vocês, esse amor é recíproco.
Na próxima trarei notícias de minhas avós queridas, que tanto carinho tem me dado.
Beijos e beijos verdinhos pra vocês,
Erick Ibelli

sábado, 25 de abril de 2009

Mensagem para um anjo!!!


"Mensagem para um anjo"

Erick meu filho amado e muito querido,

Às vezes fica difícil expor o nosso sentimento: de amor, de gratidão, de carinho por tudo de belo, que através do estudo da Doutrina Espírita, chegou às nossas mãos.
Às vezes gostaríamos de sair falando pelos quatro cantos sobre nossos filhos, sobre as comunicações reconfortantes que
chegam até nós.
Mas me parece que nem todos querem ouvir.
E isso, como no meu caso, me machuca muito.
Você meu filho é muito especial para nós, e como disse várias vezes para o pessoal daqui de casa:
EU NÃO VOU DESISTIR DE MEU FILHO, ELE APENAS MUDOU PARA O OUTRO LADO DA VIDA, E CONTINUA A SER A MESMA PESSOA ESPECIAL QUE TANTO EXEMPLO NOS DEU E QUE TANTA SAUDADE DEIXOU.
SÓ QUE AGORA ESTÁ MAIS ESCLARECIDO, MAIS CONSCIENTE, MAIS ILUMINADO.
E PARA TODAS AS NOTÍCIAS QUE CHEGARAM EM NOSSAS MÃOS ATRAVÉS DAS PSICOGRAFIAS,NÃO TEMOS PALAVRAS QUE DEMONSTREM O QUE VAI EM NOSSA ALMA E EM NOSSO CORAÇÃO.
TE AGRADECEMOS, ERICK MEU FILHO, POR TODO AMOR QUE DEMONSTRA POR NÓS EM SUAS PSICOGRAFIAS, OBRIGADA POR CADA PALAVRA RECONFORTANTE,POR CADA BEIJO ESTALADO, POR CADA FLOR ENVIADA COM MUITO CARINHO.
E como seria bom se as pessoas, realmente, buscassem dentro de si mesmas as respostas pois DEUS está em primeiro lugar,
dentro de nós mesmos.
Como que depois de nosso querido Chico Xavier através de um trabalho excepcional, feito com amor ao próximo, com simplicidade e acima de tudo com uma caridade tão sublime, que só Nosso Mestre Jesus foi capaz de nos exemplificar, ainda continuar a não dar a atenção devida para uma realidade cada vez mais presente em nossas vidas???
Infelizmente muitos estão perdendo a oportunidade de crescer, de evoluir e pricipalmente de conquistar o que nesta vida
vieram buscar!!!
Obrigada Erick por ser uma pessoa tão especial.
Te amamos muito, viu..
Mamãe Irene, papai Jânio, irmãzinha Vanessa
E lógico seu cãozinho Nick que carrega ainda hoje, tanta
lembrança de você...

sábado, 18 de abril de 2009

O Espiritismo Cristão

" O VERDADEIRO ESPIRITISMO"

O Espiritismo Cristão é uma religião de homens livres, uma religião de verídica liberdade, porque o espírita legítimo aprende, na Doutrina codificada por Allan Kardec, que o homem somente é verdadeiramente livre quando consegue libertar-se dos preconceitos, do egoísmo, da ambição malsã, do espírito de revolta, da maledicência, da mentira, do fanatismo, etc.
É livre quando exerce a bondade, a tolerância, o amor ao próximo, mostrando-se solidário com todas as criaturas, predisposto sempre à prática da caridade indistinta, a servir sem esperar compensação, seguindo a trilha traçada por Jesus e tão bem sintetizada no
“sermão do monte”.
Quando adquirimos a convicção de que podemos, por exemplo, suportar impertinências e até insultos, sem perder a serenidade, compreendendo que o mal não está em quem é agredido e insultado sem motivo, mas naquele que, movido ainda por instintos inferiores, age sem reflexão, pronto a destruir, como javali furioso que investe contra a árvore que encontra em sua corrida alucinada e feroz.
Não se pense que o Espiritismo seja uma escola de múmias, capaz de transformar o homem num ser apático e passivo diante da vida, porque nele incute a necessidade de exemplificar a humildade.
Nem se considere também a humildade cristã como um rebaixamento da espécie humana, porque, na realidade, quando bem compreendida, ela constitui um meio de educação da vontade, dá ao homem o domínio de si mesmo, capaz de considerar sem qualquer valor as expressões de ira de adversários mais dignos de piedade do que de raiva.
O exercício da humildade fortalece o homem, porque o torna invulnerável a certos conceitos errados de honra, pois a verdadeira honra é inatingível por aqueles que possuem a alma enodoada de idéias falsas e traiçoeiras.
Nossa Doutrina prepara o homem e a mulher para a vida terrena e também para a vida espiritual.
No tocante à humildade, ensina-nos a ser comedidos, discretos, modestos, sem vaidade nem orgulho, mas, em contrapartida, prestativos, assíduos no bem, permanentes na caridade e no amor. Aliás, Jesus entendia a caridade como “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
E em “O Livro dos Espíritos” lê-se essa lição prodigiosamente bela:
“O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito.
Tal o sentido destas palavras de Jesus:
Amai uns aos outros como irmãos”.
O Espiritismo educa o homem, não para o temor a Deus, mas para o amor a Deus.
Erige a fraternidade com a condição imprescindível ao bem-estar doméstico e social, repudiando a violência por incompatível
com o bem.
Considera o egoísmo como um dos grandes males da Terra, apontando o Evangelho em Espírito e Verdade como a luz que tirará as trevas da alma e fará este planeta redimir-se dos erros dos homens.
Mostra ainda, através dos ensinos dos Espíritos, que a pessoa humana deve ser preservada da corrupção ideológica que a anula, desconhecendo o individuo para somente levar em conta a massa, dirigível e sem vontade, subordinada à influência negativa e homicida de líderes divorciados de Deus, que mistificam as massas, destruindo a personalidade humana.
Mas as coletividades humanas não foram criadas para figurarem extensos rebanhos tangidos por indivíduos audaciosos e maus. Se cada criatura humana não consegue conservar sua personalidade, mesmo quando partilha de qualquer grupo, então sofre a mutilação da sua vontade, perde a sua legítima liberdade pessoal, deixando de pensar por sua cabeça, deixando de tomar decisões por si mesma, porque há sempre alguém que pensa e age por ela.
Se abdica da sua personalidade para escravizar-se a uma idéia sedutora, mas falsa e traiçoeira, renuncia à sua condição humana, transmudando-se em mero integrante anônimo e abúlico de um rebanho automatizado.
O Espiritismo valoriza o homem, consolida-lhe a personalidade, dele faz uma força individual atuante nas coletividades humanas, porque lhe dá o conhecimento do verdadeiro papel que veio desempenhar na Terra, como Espírito exilado, em busca de reabilitação.
Exalta o valor da família, célula social de inestimável valor. Prova que a ordem não pode subsistir sem a disciplina e que esta é indispensável ao trabalho ordeiro e fecundo.
Esclarece o verdadeiro sentido da liberdade, demonstrando que ninguém é livre se não sabe respeitar o seu próximo.
Não há liberdade quando se age contra alguém.
A falsa liberdade leva ao erro e ao crime.
A verdadeira liberdade edifica e ilumina o homem, exaltando-lhe a personalidade, sem conspurcá-la nem aviltá-la.
O Espiritismo esclarece o Espírito humano, apontando-lhe o caminho certo, talvez não o mais fácil, mas, sem dúvida, o mais aconselhável, porque é o que nos levará ao Cristo de Deus.
O homem sem Evangelho será sempre um atormentado, um insatisfeito, um cego a tatear numa estrada perigosa em noite tempestuosa.
Não façamos, porém, em nenhum caso, o culto da personalidade. Aprimoremo-la para que melhor possa servir aos altos interesses da Humanidade, mas não o elejamos instrumento do egoísmo, porque, este tem sido demasiado nocivo.
“Somente o trabalho e o sacrifício, a dificuldade e o obstáculo, como elementos de progresso e auto-superação, podem dar ao homem a verdadeira notícia de sua grandeza” – esclarece Emmanuel.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Psicografia recebida em 30/03/2009


"Mensagem recebida em 30/03/2009"

Oi meus queridos,
Mais uma vez estou aqui para passar algumas palavrinhas e matar a saudade.
Mamãe gostei muito das homenagens que têm feito para mim.
Dessa maneira você acaba ajudando muitas mãezinhas que estão tristes pela separação de seus filhinhos.
Sei que às vezes se anula para ajudar os irmãozinhos que
estão sofrendo.
O entendimento e o conhecimento das Leis Eternas abrandam a nossa dor e acalmam o nosso coração.
Estou sempre por perto e tenho conhecimento das dificuldades que estão passando.
Mas Deus não abandona seus filhos à própria sorte.
Estamos rodeados de amigos espirituais que nos inspiram e nos sustentam nas horas mais difíceis.
E tentam sempre nos mostrar o caminho certo, nos lembrando das palavras de Jesus que devemos seguir para cumprir a nossa missão aqui na Terra.
Foram maravilhosos os ensinamentos de nosso Mestre Jesus e devem ser a luz que devemos seguir.
Estou muito feliz mamãe pelo seu esforço em continuar no caminho correto, mesmo sentindo na pele o que uma pessoa pode fazer de mal para o seu próximo, quando não tem o entendimento e
nem Deus em seu coração.
A vida na Terra não teria sentido se não passássemos pelas lições de amor, de renúncia e de perdão.
As dificuldades e os problemas são nossos mestres.
E a vitória no bem é o nosso diploma para ingressarmos no outro lado da vida, mais iluminados, mais esclarecidos e mais evoluídos.
Papai pense no bem, tudo é passageiro.
Da Terra só levaremos o que plantarmos em nossos corações.
Então continue plantando só o bem, pois nosso Pai sabe recompensar seus filhos depois de uma luta dura, mas cheia de amor, de carinho e de caridade.
Sabe papai por mais que o mal ou os inimigos tentem nos perturbar, não devemos nunca alimentar os maus pensamentos.
Pois os que estão à nossa volta, principalmente nossos entes queridos, encarnados ou desencarnados, esperam sempre de nós as melhores atitudes, por pior que seja a nossa provação.
Vanessa pense positivo, pois tudo vai dar certo.
Ame os menos esclarecidos, eles também merecem todo o seu amor.
As pessoas que estão em nosso caminho, mesmo sem querer, nos ajudam a crescer e evoluir.
Então não fique preocupada com eles, e sim agradeça pela ajuda
que estão te dando.
Sabe porque?
Eles estão te ajudando a buscar novos caminhos.
Por hoje meus queridos fiquei muito contente por ter conseguido passar um pouco de conforto a todos vocês.
Beijos de todos nós,

Erick, vovó Anna e vovó Tereza

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Música e Espiritismo


"Música e Espiritismo"

Autor:José Marcelo Gonçalves Coelho
Fonte:O Mensageiro
ARTIGOS

Muitos questionamentos têm sido aventados quanto à pertinência ou não do uso da música em reuniões espíritas, públicas ou mesmo mediúnicas.
Alega-se, muito freqüentemente, se não estaríamos incidindo em práticas ritualísticas comuns a outras correntes religiosas.
Preliminarmente, recorramos à questão 251, de O Livro dos Espíritos, na qual se faz referência aos encantos da música celeste, praticada nas esferas espirituais elevadas, como sendo “tudo o que de mais belo e delicado pode a imaginação espiritual conceber”.
Em Obras Póstumas, Segunda Parte, temos o relato de uma jovem musicista, que, conduzida pelos protetores espirituais em estado sonambúlico, mergulha em intenso êxtase, ao sentir a magnífica harmonia celestial.
Alguns anos após, o Espírito André Luiz, em sua obra intitulada Nosso Lar, psicografada por Francisco Cândido Xavier, viria nos oferecer fortes subsídios que confirmariam a imprescindibilidade da música nas atividades desenvolvidas no plano espiritual, principalmente às páginas 67 e 68, onde deparamos com decisiva elucidação acerca da temática ora abordada; vejamos:
”Em plena via pública, ouviam-se, tal qual observara à saída, belas melodias atravessando o ar.
Notando-me a expressão indagadora, Lísias explicou fraternalmente:
Essas músicas procedem das oficinas onde trabalham os habitantes de "Nosso Lar".
Após consecutivas observações, reconheceu a Governadoria que a música intensifica o rendimento do serviço, em todos os setores de esforço construtivo. Desde então, ninguém trabalha em “Nosso Lar” sem esse estímulo de alegria”.
No capítulo 45, daquela mesma obra, o autor espiritual discorre sobre as atividades no “Campo da Música”, aprazível localidade destinada aos mais interessantes exercícios musicais, onde, inclusive, teve a grata oportunidade de maravilhar-se com um belíssimo hino, cantado por duas mil vozes simultâneas.
Ressalte-se, oportunamente, que o Espiritismo há de concorrer decisivamente para o processo de sublimação da música no planeta em que vivemos, como conseqüência de sua salutar influência na reforma moral dos homens.
A propósito, transcrevemos uma interessante orientação, inserida em Obras Póstumas, também na Segunda Parte, na qual o Espírito Rossini, que na Terra foi conhecido compositor lírico italiano, fala-nos sobre a ação que a Doutrina Espírita certamente terá como elemento refinador das composições musicais, tendo assim se expressado:
“O Espiritismo, moralizando os homens, exercerá, pois, grande influência sobre a música.
Produzirá mais compositores virtuosos, que comunicarão suas virtudes através de suas composições.(...) Por outro lado, os ouvintes que o Espiritismo preparar para receber mais facilmente a harmonia, sentirão verdadeiro encantamento ao ouvir a música séria; desprezarão a música frívola e licenciosa, que seduz as massas”.
Plenamente justificada, então, a utilização da música, em qualquer de suas manifestações, desde que consonante com os objetivos superiores a que nos dediquemos, notadamente no ambiente espírita, guardando-se a devida cautela na seleção das melodias a serem entoadas, de modo a conduzir encarnados e desencarnados a um clima mental satisfatório.
Por extensão, a música far-se-á poderoso e legítimo coadjuvante na condução dos ensinamentos espíritas, seja nas tarefas de evangelização da infância e da juventude; nas preliminares ou encerramento de reuniões públicas e mediúnicas, ou em quaisquer outras ocasiões em que a Doutrina Espírita se apresente.
Deixemo-nos levar, portanto, pelas melodias edificantes que o mundo nos ofereça, ou que as nossas vozes ou instrumentos possam produzir, reconhecendo que, onde quer que se situe, a música, desde que sublime, é prece que enleva e enobrece o espírito eterno que todos somos, permitindo-nos entrar em estreita comunhão com os planos superiores da expressão espiritual.

Referências bibliográficas: Nosso Lar, Editora FEB — Espírito André Luiz - XAVIER, Francisco CândidoO Livro dos Espíritos — Editora FEB KARDEC, Allan Obras Póstumas — Editora FEB - KARDEC, Allan

Morrer - "O Despertar da Alma"


"Morrer - O Despertar para uma Nova Realidade"
Autor:Sônia Loyola
Fonte:O Mensageiro
ARTIGOS

“....a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado.

Esses dois estados se tocam e se confundem de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos laços que o retinham no corpo físico: eles se desatam, não se quebram.”
Allan Kardec

A morte tão temida e abominada, é um fenômeno que todos vivenciarão, sem saber quando ou como.
Raramente se está preparado para enfrentá-la, (principalmente na civilização ocidental, em que tal tema é cercado de misticismo), e as perdas que ela provoca são sofridas e difíceis de aceitar.
O medo da morte, dentre outros motivos, tem origem no desconhecimento do fenômeno em si, de como se processa e com o que acontece depois (será realmente o fim ?).
Para o espírita, a morte não é o fim, mas a continuação da vida em uma nova realidade, o renascer para a espiritualidade.
A morte consiste na passagem de uma dimensão vibratória mais densa para outra mais sutil, isto é, o término de uma etapa da jornada evolutiva - vida material, e o despertar para a verdadeira vida - a espiritual .
“A morte é somente uma experiência de desvestir uma para assumir outra indumentária, entretanto prosseguindo na vida”.
Quando a vida material se extingue, os elos que unem o corpo espiritual - perispírito, ao corpo físico se desvencilham, libertando o espírito juntamente com seu perispírito para a realidade espiritual.
O tempo de desprendimento destes laços, varia de acordo com a evolução do ser, quanto mais espiritualizado mais rápido se faz o desenlace.
“A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da alma. A afinidade entre corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria.....”.
Por conseguinte, aquele que supervaloriza os bens materiais e tudo que diz respeito à matéria, em detrimento dos valores espirituais, leva mais tempo para se desligar do corpo físico.
Ainda em relação a transição da vida material para à espiritual, convém destacar o fenômeno da perturbação, que quase sempre ocorre concomitante ou após o rompimento dos laços perispirituais. Geralmente esta perturbação, tal qual sono reparador, acontece no momento da morte, e também tem duração variada - horas, dias meses e até anos, segundo o grau evolutivo do espírito.

Existem variáveis como a índole do ser, a dimensão psíquica que vivencia, o tipo de morte (suicídios, acidentes, doenças etc.) e o tipo de vida que levou, que influenciam de modo direto na modalidade e no tempo de duração da perturbação.
Cabe aqui ressaltar a infeliz situação dos suicidas, que ao interromper a vida material de forma intempestiva, se vêem presos ao corpo por um longo período, vivenciando na maioria das vezes, a decomposição do seu corpo material.
Em outros casos de mortes violentas ou súbitas (acidentes, crimes etc.), pode acontecer do espírito não perceber o seu passamento, acreditar-se ainda vivo, confundindo seu perispírito com seu corpo material.
Tal confusão, provoca um aturdimento do espírito, e pode levar algum tempo até que este tome consciência da realidade.
Assim, inúmeras são as modalidades de perturbação espiritual variando sempre de acordo com o progresso moral e o conhecimento adquirido pelo espírito em sua existência terrena.
Portanto, não há dois processos desencarnatórios idênticos, cada ser morre e acorda na outra vida conforme viveu, pensou e agiu.
A morte não faz milagres no comportamento de ninguém, o ser despoja-se da matéria,mas não de suas idiossincrasias, pensamentos e vícios.
O despertar, a retomada da consciência, também está sujeito às variações determinadas pelo merecimento do ser.

“Desperta-se, porém, na realidade do além túmulo, na dimensão psíquica onde se esteve durante o trânsito carnal.”
Todo ser está em sintonia com as faixas vibratórias correspondentes aos padrões mentais fixados durante a sua existência física.
Desta forma, ao despertar no outro lado da vida, estará no meio psíquico afim. Pode ser recebido por espíritos familiares e amigos que o antecederam na viagem, bem como por antigos comparsas, desafetos, ou credores ávidos por justiça.
Sempre sob a supervisão fraterna de seu espírito-guia - mesmo que a diferença vibratória impeça que o desencarnado enxergue seu protetor - o espírito retoma a consciência, muitas vezes seguida da “visão panorâmica” - todos os acontecimentos da vida são visualizados rapidamente como numa tela panorâmica.
A realidade nua e crua se descortina perante o recém chegado, ele se vê como realmente é, sem máscaras ou fantasias.
A névoa da ilusão desaparece, fazendo emergir a verdade que nem sempre é fácil de enfrentar.
A análise de seus atos perante sua consciência o faz sofrer ou não, de acordo com o seu merecimento.
“A consciência é departamento do espírito, na qual estão escritos os deveres do ser humano em relação a si mesmo, ao seu próximo e a Deus”.
Sob a égide de seu espírito-guia avalia a vida que levou pela consciência desperta e lúcida.
Reflete com discernimento sobre o programado (antes de reencarnar), e o realizado durante a sua existência física.
Na maioria das vezes o remorso se faz presente, trazendo dor e constrangimento.
O auxílio vigoroso e carinhoso do protetor pode amenizar o padecimento moral do espírito devedor perante as Leis Soberanas, sem, no entanto, fazê-lo ignorar as responsabilidades intrínsecas às ações impróprias cometidas, como pelas atitudes que deveriam e não foram tomadas.
Aqueles que burlaram de modo significativo as leis do equilíbrio, conseqüentemente sofrem um estado de intensa perturbação, com o remorso que advém da cobrança implacável da consciência.
Muitas vezes se refugiam na hibernação, a fim de postergar o enfrentamento da dura realidade, que não tardarão a encarar. Seus mentores, conhecedores da eficácia da lei de Causa e Efeito, esperam pacientes com a certeza que no tempo certo a luz do entendimento e da conscientização chegarão à eles.
Logo que o espírito se encontra em condições, o guia encaminha o para regiões de recuperação ou para reencarnações expiatórias com fins reeducacionais.
Todos estão fadados à ascensão na escala evolutiva, e o tempo para alcançá-la dependerá do esforço pessoal de cada um.
De modo simplista podemos inferir que, a passagem à outra vida para o homem de bem, é calma com um despertar tranqüilo.

Para outros pode ser, atormentada, angustiante e até aterrorizante. Não há privilégios, conforme se vive e se pense, se obterá o céu ou o inferno, seja na vida material ou na espiritual.
Portanto, é preciso buscar com austeridade o seu desenvolvimento interior, procurando viver em sintonia com os ensinamentos de Jesus, ciente das responsabilidades que se tem perante Deus e à vida eterna.

Desta forma, com a consciência tranqüila, e a certeza que a vida continua além da matéria, o medo da morte esvaece.
A dor e o desespero pelas perdas dos entes queridos são minimizados, com a convicção do reencontro que um dia há de se ter.

Bibliografia BOZZANO, Ernesto: A Crise da Morte.Federação Espírita Brasileira, 1979; FRANCO, Divaldo: Reencontro com a Vida. Liv. Espírita Alvorada Editora,2006; KARDEC, Allan: Livro dos Espíritos.Petit Editora, 1999; KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Lake Editora, 1969. Sonia Maria da Silva Loyola KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos, Petit Editora ,1999. cap. 3 ,pg.91., FRANCO, Divaldo. Reencontro com a Vida, Livraria Espírita Alvorada Editora, 2006. Preparação para a Morte. Pg.202, pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda. KARDEC,Allan. O Céu e o Inferno, Lake Editora, 1969. Segunda parte cap.1 - O Passamento, pg.132 FRANCO, Divaldo. Reencontro com a Vida, Liv. Espírita Alvorada Edt.,2006.Despertamento Espiritual, pg.155, pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda. FRANCO, Divaldo. Reencontro com a Vida Liv. Espírita Alvorada Edit,2006.Despertar da Consciência no Além Túmulo , pelo espírito de Manoel P. de Miranda.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Psicografia recebida em 15/03/09


Psicografia recebida em 15/03/2009

Boa noite, minha mãe querida,

Sabe que vocês não saem do meu pensamento? E a música?
É difícil para mim também esta separação. Nos primeiros dias que cheguei senti muito, muito mesmo.

Mas aos poucos fui entendendo que tudo estava certo.
A vovó Tereza estava ao meu lado, assim como a vovó Anna e elas souberam me ajudar de forma muito carinhosa, pois sabiam a falta que todos vocês me faziam.
Papai, mamãe e Vanessa obrigado por tudo. Vocês não sabem como sou grato pelo carinho, pela atenção, pelo amor; graças a toda essa atenção consegui superar todas as dificuldades que foram aparecendo.
Foi muito difícil, mas sem vocês eu não teria conseguido cumprir a minha prova com tanta calma e resignação.
Agora estou livre da doença, estou muito feliz por poder recomeçar a minha jornada pela eternidade.
Mamãe estou sempre atento aos seus conselhos. Estou estudando sim, principalmente para auxiliar minha irmãzinha no seu trabalho.
Você Vanessa se prepara aí e eu me preparo aqui. Pensou que iria ficar livre de mim?
Estou sempre por perto é lógico, inspirando, dando meus abraços e dando intuição. Não se esqueçam que quero que vivam em paz e se ajudando muito.
Não se arrependam de nada que fizeram até hoje, pois, são pessoas muito especiais. Comigo foram além das expectativas.
Estaremos juntos pela eternidade!
Obrigado mamãe por aceitar mais essa tarefa junto ao seu filho. Adoro vocês!
Beijos, beijos,

Erick Ibelli

Psicografia recebida em 02/03/09

Psicografia recebida em 02/03/2009

Boa noite mamãe!!!

Parabéns pelo seu aniversário, parabéns Sérgio, parabéns adiantado papai querido.
Fiquei muito feliz ao ver que foram para a praia muito descontraídos e o Nick se comportou muito bem.
Muito bem mamãe não se esqueça da música, você sabe o quanto adora as músicas que a Vanessa também gosta.
O tempo está passando rápido demais, não acham? Parece que ainda ontem estava aí com vocês. Mas não fiquem tristes por causa disso, o mais importante é o amor que sentimos e que nos manterá
unidos eternamente.
Deus é infinitamente bom e nos ama muito, e não deixaria seus filhos sofrerem inutilmente.
Cada um leva consigo o bem e o mal que plantou, e um dia colhe os frutos de sua própria plantação, sendo uns muito doces e outros muito amargos. Se as pessoas plantassem o bem, só o bem colheriam!
Mamãe não fique preocupada com o nosso futuro, ele está nas mãos de Jesus, entregue a ele o leme de nosso barco.
Não gostaria de te ver mais triste ou com tanta incerteza em seu coração. Confie na vida. Pois a vida é perfeita e só nos devolve o que lhe damos.
Procurem permanecer sempre unidos pelo amor, pela fé e pela perseverança. Pois assim vencerão todos os obstáculos e com certeza chegarão vencedores do outro lado da vida.
Porque como você mãezinha e a Vanessa sabem, através das leituras que têm feito, que a vida não erra e que tudo está certo como está.
Novamente parabéns a todos.
Acho melhor a Vanessa comprar um aquário para colocar todos os peixinhos dourados e amados de nossas vidas...
Beijos, beijos e mais beijos do seu filho que ama muito todos vocês,
Erick Ibelli