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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Do Amor e do Amor

 
"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." (Jesus)

Suely Caldas Schubert   

Amor: Tema preferido dos poetas, compositores, artistas, escritores e religiosos. Tema central de buscas humanas. Quando se faz presente, dulcifica as criaturas e transborda em ações altruísticas, expandindo-se e multiplicando-se, atendendo à vida em todas as dimensões. Aquele que o sente em plenitude destaca-se, naturalmente, como um astro que tem luz própria e refulge em meio às sombras da ignorância humana. Seu brilho atrai e magnetiza as almas como um convite silencioso, mas que reverbera no íntimo dos que estão sintonizados. E do amor e do amar, o fluxo e refluxo da vida se torna estuante de beleza e paz para os que se identificam com a harmonia cósmica que vibra em todo o Universo. Amor. Os que não o conhecem têm em seu lugar a frieza e a indiferença, sombrias vielas por onde transitam a crueldade e as torpezas. A sua ausência abre campo à miséria moral e física, trazendo ao coração a solidão de um imenso e árido deserto.

A busca do amor, entretanto, é um dos impulsos do ser humano.

A trajetória do Espírito, desde a sua criação, é uma constante procura de algo abstrato denominado felicidade, em cuja essência vige o amor.

O espírito traz consigo, em germe, emoções que se expressarão em seu caminhar evolutivo, as quais deve aprender a administrar e burilar. Lenta é essa estrada, difícil o aprendizado, contudo, este se torna extremamente enriquecedor à medida que se vai experienciando a vasta gama de emoções que lhe são inerentes.

Apesar disso, raiamos o Terceiro Milênio sem um conhecimento e vivência maiores a esse respeito e, por isso mesmo, sofre a Humanidade os desequilíbrios que defluem da ausência do amor e a conseqüente incapacidade de amar dos seres humanos.

O panorama mundial, se observado a um primeiro olhar, é desolador e duvidamos da possibilidade de se conseguir reequilibrar o caos espiritual e moral que parece predominar em toda parte.

E nos perguntamos, como modificar e consertar esse quadro definitivo ? Como mudar esse curso tortuoso? Será que há jeito de melhorar essa conjuntura caótica ? Qual o melhor caminho ? O que fazer ? Qual a diretriz acertada ?

Isto nos remete à questão 635 de O Livro do Espíritos - "Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo ? " Os benfeitores da Vida Maior responderam : "Jesus".

Ele próprio disse: "- Eu sou o Caminho da Verdade e da Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim."

Temos o caminho, o roteiro, temos conosco o legado que Ele deixou e aprendemos a lei áurea que impera em todas as comunidades planetárias: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a sim mesmo."

A mensagem é perene. É para todos os tempos e além do tempo. Transcendente, permanece viva e com tanta atualidade que se se tornasse presente nas ações de cada indivíduo revolucionaria todos os paradigmas que imperam e norteiam os diversos campos do conhecimento humano. Jesus falou para o futuro - que se constrói agora.

Ao preconizar na regra áurea que devemos amar, isso significa que o amor existe latente em cada um dos filhos de Deus. Temos assim a possibilidade de amar.

Lecionando sobre o amor, em uma de suas magistrais páginas, Joanna de Ângelis diz :

"A síntese proposta por Jesus em torno do amor, é das mais belas que se conhece: "Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, em uma trilogia harmônica". (grifo no original)*

Analisando a frase, conforme propõe a Mentora, verificamos que ela convida a três diferentes gradações do amor: amar a Deus, amar ao próximo e amar a si mesmo. Todavia, para cultivá-las, o indivíduo deve começar do fim para o princípio. Ou seja, começando por amar a si mesmo. O que se não consegue com facilidade em razão dos bloqueios íntimos que nos engessam as emoções desde há muito.

Trazemos hoje o acervo de nosso passado multimilenar, onde predominam as ações negativas que agora pesam na economia da alma. E, por isso, às vezes não nos aceitamos, seja pela culpa inconsciente, seja pela insatisfação e rejeição à vivência atual. Entretanto, a Doutrina Espírita, despertando o ser e tornando-o consciente, propicia um processo valioso de autoconhecimento onde a auto-estima é resgatada. O amor emerge, vem à tona e começamos a amar o amor em nós e essa descoberta é sempre um encontro de deslumbramento e alegria. É inevitável que esse sentimento passe a preencher a vida de quem o está experimentando. E é de tal ordem esse estado d´alma que surge o desejo de repartir, de compartilhar, de doar, pois o dique das emoções transborda e se rompe em definitivo no anseio de amar. Não apenas a uma, duas ou algumas pessoas, mas amar o próximo, o que significa uma conduta onde as ações altruísticas se tornem a motivação da vida.

Nesse estágio o ato de amar torna-se uma atitude.

Amar o próximo elimina as distâncias. Todos são o próximo.

E amando ao próximo, amamos a Deus.

Começamos a ter a percepção de que Deus está presente. Tão certo quanto o ar que respiramos, quanto a vida que existe em nós e em todos os recantos do Universo. E a magia dessa descoberta encanta e enternece.

Deus é amor. E do Perfeito Amor, dessa Fonte sublime jorra o Amor que transubstancia no cosmos e em tudo que existe, no supremo ato de amar.

 
 

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
 
 
Irene Ibelli  .`. 
 
 

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