Meu Filho você é muito importante para nós!!!




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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Luminosa Benção


"Luminosa Benção"

Emmanuel

Simbolizamos no Plano Físico a presença de grande Universidade.

Da Vida Espiritual – a vida verdadeira – precedem os alunos, ou mais propriamente considerando, as criaturas que nascem nos lares humanos.

Antes, porém, da corporificação no berço terrestre, quantos já desfrutem a faculdade de escolher o currículo de lições determinadas, solicitam matrícula nos institutos da reencarnação, no encalço de realizações das quais se julgam necessitados, quanto ao próprio burilamento.

As matérias professadas são as mais diversas.

Temos aqueles que insistem pelo renascimento no berço de extremada penúria, a fim de que o aguilhão da necessidade lhes auxilie a descobrir a alegria de trabalhar.

Surgem os que requisitam deformidades no corpo, no intuito de instalar a luz da humildade por dentro
de si.

Surpreendemos os que pedem moléstias congênitas e irreversíveis, visando a correção de hábitos infeliz nos quais se desvairaram em outras estâncias do tempo.

Aparecem os que rogam tribulações difíceis de suportar, procurando acumular fortaleza de espírito.

Reportam, aqui e ali, os que solicitam inibições no campo afetivo, no objetivo de buscarem a sublimação dos próprios sentimentos.

E existem aqueles muitos outros que imploram retorno à presença de antigos desafetos, a eles se prendendo nas teias da consangüinidade, intentando aprender perdão e tolerância nos recessos do lar.

Obtidas as concessões, começaram as providências que as efetivem a benefício dos candidatos, entretanto, muitos aprendizes recuam diante dos obstáculos, entrando em conflitos de consciência.

No íntimo, sabem-se famintos de valores espirituais como sejam a paciência e a humildade, a coragem e a firmeza de caráter, o espírito de renúncia e a compreensão, mas retomam instintivamente os estados negativos em que se emaranharam em muitas das existências passadas, surgindo, depois, mais endividados perante a contabilidade da vida.

Se te encontras na Terra num processo assim de aperfeiçoamento e resgate, asserene o coração refletindo na perenidade da vida e pede forças a Deus em oração para que não te afastes do rumo certo.

E, longe de troféus passageiros, suscetíveis de te enganarem nas exterioridades da existência humana, reconhecerás, no imo do próprio ser, que estás conquistando, pouco a pouco, tesouros imperecíveis de paz e de alegria trabalhando e servindo sempre com a bênção luminosa da aceitação.

Livro Companheiro.

Psicografia: Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Força da Vida


"A FORÇA DA VIDA"


Todo ser humano possui sonhos.
Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos.
Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto.

Sem percebermos um sonho nasce dentro do nosso coração.
Sonhos nos motivam a viver, a continuarmos caminhando.
Vivemos, na verdade, na busca da realização dos nossos sonhos.

Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor
tentam matá-los com palavras de pessimismo.
Acham que, se não podem realizar seus sonhos,
as outras pessoas também não merecem realizar os seus.
Puro egoísmo.

Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los,
que eles estão muito distante de nós.
Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém.
Se não acreditarmos neles, os perderemos.


Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles envelhecem
e assim não conseguiremos mais realizá-los.
A realização vem pela luta, esforço e persistência.

Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar
e a persistir em nos mesmos é muito importante.
É um passo para a realização deles.

Mesmo que tudo o leve a pensar que parece impossível,
não desista do seu sonho.
Busque forças dentro de você.

Peça ajuda a Deus.
Nenhuma oração volta sem resposta.
Acredite que tudo pode acontecer
quando desejamos do fundo do coração.


Da bíblia temos que:
"Tudo posso naquele que me fortalece".
Tudo e não algumas coisas!

Acredite na beleza dos seus sonhos
e na capacidade de realizá-los.
Você é capaz!
Sonhe sempre.
Nunca deixe de sonhar
e você será sempre um vencedor.

Paolo Vallesi











domingo, 16 de agosto de 2009

Saudades de um anjo chamado Erick

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CONVICÇÃO


"CONVICÇÃO"


A convicção religiosa nao nos insenta do sofrimento, porém, fortalece o espírito na estrada ingreme da evolução.


A dor faz a evolução e a evolução gera a felicidade.


Há pessoas que afirmam crer na Providencia Divina, mas, na hora do sofrimento caem na dúvida e na desolação.


E exatamente nos momentos de provação que se deve demonstrar a força da fé.


Quem cre não vacila porque crença mesmo implica ação transformadora.


Você nao deve, pois, deixar que suas emoções resvalem pelo depenhadeiro do desalento quando as dificuldades baterem à sua porta.


Aproveite a oportunidade e suba o monte das experiências difíceis para atingir o cume da libertação espiritual.


(Ariston S. Teles)

Dia dos Pais


Oi mamãe,
Hoje é dia dos pais, dê um abração em meu pai querido por mim...
Ao meu pai que continua a ser o meu herói!!!
Te amo muito!!! Te carrego no coração!!!
Não gostaria de sentir você triste novamente...
Seu filho eterno,
Erick

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Além da Vida


Pedimos a estudiosos/monges/religiosos que nos nos falassem no que acreditam existir após a morte:

"Além a Vida"

José Sola - Autor e Pesquisador espírita

Após a vida do corpo físico, há ainda a vida, sem grandes mudanças, pois seremos depois da morte, o que fomos em vida material.
Quando nos demoramos presos às paixões torpes, as ilusões e as fantasias vamos para o Umbral, ou ficamos perambulando aqui pela terra; quando vivemos a criminalidade nas suas variadas formas de manifestar-se, vamos para as trevas, ou inferno, como queiramos entender; e, quando praticamos a caridade, amamos e respeitamos o semelhante, a vida, vamos para regiões felizes da espiritualidade, que é o paraíso ou céu das diversas religiões.
Projetamos-nos depois da morte, através da lei vibracional, por sintonia, a regiões em que se demorem mentes sintonizantes com a nossa, não há como fugir a este principio.
E confirmam-se as palavras de Jesus, quando nos disse, o céu ou inferno, esta dentro de vós mesmos.
Nós nos esqueçamos, entretanto que a vida pós morte, não é uma abstração, é vida real, é vida em uma outra dimensão.
Temos colônias de assistência aos espíritos necessitados, com hospitais, com fonte de águas, com alimentação para os espíritos que ainda carregam a influencia da matéria, e necessitam de alimento, enfim, tudo o que temos na terra, mais aperfeiçoado.
Nas trevas existem organizações sombrias, apropriadas a atender as entidades cujas mentes, administram o terror e a criminalidade.
E em regiões felizes, em que se demoram os Avatares Divinos, Anjos ou Arcanjos, espíritos superiores, existem construções maravilhosas, contendo tudo o que nós possuímos na terra, e muito mais; existem laboratórios de pesquisas e analises, aparelhos apropriados a pesquisas no campo fenomênico da vida, e, evidentemente outras realizações que ainda não podemos conceber.
Após a vida existe a vida, pois a morte é apenas um momento transitivo do eu eterno, no caminho da evolução; o que é o nascimento, nada mais que a energia condensando-se, para servir de instrumento ao espírito, o que é a morte, não é outra coisa que não, a matéria que se desintegra, liberando o espírito para sua caminhada ascensional, vivendo momentos outros de ser.
Eis uma breve síntese, do que exista depois da morte, limitada contudo porque não nos é possível fazer uma ilação, em âmbitos em que a vida é ainda mais grandiosa, e este campo vai ao infinito, pois a evolução é infinita.

http://www.revistasextosentido.net/


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cidades Espirituais


"CIDADES ESPIRITUAIS"

Em relatos provenientes das mais antigas civilizações conhecidas ou nas comunicações mais recentes de médiuns, espíritas ou não, a presença de cidades maravilhosas tem sido uma constante, assim como o contato com os seres que nelas habitam e que trabalham pelo bem da humanidade.Os sábios e místicos das mais antigas civilizações da Terra já afirmavam que nosso mundo não era exatamente o que se pensava. Ou melhor, que ele era composto por camadas diferenciadas de realidades, nem todas imediatamente visíveis ou perceptíveis para todas as pessoas. Sob determinadas circunstâncias, alguns indivíduos atingiam a capacidade de obter percepções mais ou menos nítidas dessas outras camadas de realidade que, de certa forma, circundavam o planeta.Mais que isso: essas realidades paralelas à nossa estavam habitadas por entidades. Algumas eram vistas como sendo quase deuses, outras, como quase humanas. Todas poderiam, mais uma vez sob determinadas circunstâncias, entrar em contato com o nosso nível de realidade, transmitindo informações ou apenas tentando contatar com uma realidade da qual ainda não haviam se libertado completamente.Essa sabedoria antiga foi transformada na base de muitas crenças religiosas, algumas das quais existem ainda hoje. Isso era uma realidade na Índia antiga como o é hoje. As referências à existência de um "mundo invisível", encoberto dos simples mortais pelo "véu de Maya", são constantes na religiosidade hindu. Hoje em dia, noções como essa fazem parte da especulação científica – ainda que muito pouco comentadas abertamente –, especialmente na concepção dos chamados universos ou dimensões paralelas. Uma constante na literatura de ficção científica, a noção de existências paralelas à nossa se desenvolveu principalmente a partir de alguns aspectos da teoria quântica, os quais estão sendo cada vez mais seriamente considerados no meio científico.

Outras Dimensões

São justamente os contatos com essas outras dimensões que, ao longo de milhares de anos, têm surgido como o centro de alguns dos maiores mistérios das religiões e crenças místicas da humanidade. Mais do que apenas relatar vislumbres de outras realidades, os relatos desses contatos fazem referências claras à existência de locais muito reais – às vezes, cidades, outras vezes, países ou terras maravilhosas.Para alguns, Shamballah e Agartha seriam exemplos de cidades situadas numa das inúmeras dimensões paralelas, ainda que as lendas também se refiram a elas como sendo cidades subterrâneas. Esses relatos ou lendas –como preferem os cientistas – devem estar entre os mais antigos do planeta, formando a base de inúmeras crenças hindus e tibetanas. Na verdade, contos fantásticos sobre cidades subterrâneas ou em outras dimensões apareceram ainda recentemente, aqui mesmo no Brasil.Seja como for, parece que o contato com esses locais – e com os seres que neles vivem – sempre esteve um tanto restrito, seja a pessoas com um desenvolvimento espiritual mais aprimorado, seja a pessoas com capacidades psíquicas mais desenvolvidas. Em alguns casos, como no antigo Egito, as maravilhosas terras do Além só podiam ser acessadas pelos espíritos dos mortos, e eram vistas como verdadeiros países, com tudo o que a existência material proporcionava.As informações vêm sendo fornecidas tanto pelo contato direto com essas realidades, como por meio de contatos entre os seres que nelas habitam e os encarnados na Terra, como ocorre hoje em dia com os médiuns.Algumas crenças já se referiram à existência de sete planos ou níveis diferentes de realidade, cada qual um pouco mais afastado de nosso plano imediato. Assim, quanto mais distante se encontrasse o plano, mais difícil seria o contato. Os fantasmas, por exemplo, seriam os seres que ainda estariam num plano muito próximo à Terra, presos à realidade material e enfrentando dificuldades para se livrarem da existência anterior e realizar a passagem aos níveis mais elevados ou planos superiores.

Diferentes Contatos
Se fôssemos nos concentrar apenas na especulação científica, não haveria motivo para citar apenas sete planos dimensionais: o número de dimensões paralelas possíveis, na verdade, poderia ser infinito.Alguns estudiosos do assunto, ligados às mais variadas crenças e religiões, têm dito que, ultimamente, tem se tornado mais fácil acessar os níveis mais imediatos. Alguns chegam a dizer que está ocorrendo uma aproximação entre o plano material e o plano espiritual que se encontra mais perto da Terra, como se eles estivessem se mesclando. Essa seria a razão do número crescente de contatos, seja por meio de mensagens psicografadas, seja por meio das chamadas canalizações, ou mesmo por contatos diretos em projeções astrais que permitiriam aos indivíduos encarnados atingir esses níveis superiores.É verdade que as informações e mensagens desses contatos estão cada vez mais complexas e, certamente, mais confusas, uma vez que as comunicações têm sido atribuídas não apenas a espíritos, mas também a seres extraterrestres, que estariam vivendo numa dessas dimensões paralelas e trabalhando em conjunto com os espíritos mais avançados.Para falar o mínimo, é uma questão cabeluda. Há quem diga que os contatos com extraterrestres não devem ser confundidos com os contatos espirituais; outros afirmam que é tudo a mesma coisa, ou seja, que as mensagens atribuídas aos extraterrestres estão sendo mal interpretadas, e que na verdade são contatos com espíritos; outros, ainda, garantem que os extraterrestres que se comunicam com médiuns são seres de uma espiritualidade elevada, e que atuam nos planos espirituais com a mesma facilidade com que atuam no plano físico.Parece que o assunto tem sido menos discutido do que deveria, afinal, o próprio Kardec se referiu à existência de vida em outros planetas, em diferentes estágios evolutivos e de espiritualidade. As psicografias de Chico Xavier também se referem a seres de outros planetas, de modo que nada mais natural do que discutir essa questão de forma mais ampla, estendendo o tema à possível presença espiritual de seres extraterrestres.

Cidades Dimensionais

Seja qual for o rumo que se dê às investigações e especulações, o tema das cidades espirituais, ou dimensionais, se preferirem, é apaixonante. E, se entendermos como correta a afirmação de que os mundos espirituais se encontram mais próximos do material do que nunca, não é de se estranhar que os relatos a seu respeito apresentem imagens cada vez mais nítidas. Nesse sentido, não resta dúvida de que as comunicações de André Luiz, psicografadas por Chico Xavier, ainda se encontram entre as mais complexas e nítidas de que se tem notícia. A riqueza de detalhes sobre as cidades espirituais tem chamado a atenção de muitas pessoas, mesmo daquelas que não seguem o espiritismo, mas que entendem como necessária uma aproximação entre os diferentes pontos de vista, filosofias ou crenças.Quais seriam, por exemplo, os pontos em comum entre as narrativas do espírito André Luiz a respeito do Nosso Lar, e outras visões de possíveis dimensões paralelas à nossa, encontradas em várias partes do planeta? Para alguns pesquisadores de fenômenos insólitos verificados em nosso planeta, os contatos com outras dimensões de existência são uma realidade. Mais que isso: alguns afirmam que existem pontos específicos na Terra que, de certa maneira, formam passagens entre essas dimensões, passagens que podem ser mais ou menos evidenciadas. Existem relatos de cidades maravilhosas que, em determinados momentos, podem ser vislumbradas em alguns locais do planeta; isso teria sido verificado no deserto do Arizona e também na Antártida. Fala-se de ilhas que surgem misteriosamente no oceano, para desaparecerem em seguida, como se uma porta tivesse sido aberta e, em seguida, novamente fechada, apenas deixando-nos ter uma leve percepção de outra realidade. E muitos mais.O mais interessante de tudo isso pode estar nos pontos em comum entre as diferentes narrativas. Por exemplo, algumas pessoas entendem que as orações funcionam como uma espécie de ferramenta para se atingir outros níveis ou, utilizando-se outro tipo de linguagem, "abrir uma passagem" para outra dimensão. De forma semelhante, alguns contatados por extraterrestres falam a respeito da elevação do nível vibratório como meio para se atingir um plano superior e receber mensagens desses seres; fala-se que os mantras indianos igualmente permitiriam, em determinadas ocasiões, o acesso a dimensões superiores, vislumbrando assim uma parte do mundo normalmente invisível; os que realizam projeções ou viagens astrais também se referem a uma série de atitudes ou atividades de relaxamento e concentração, a partir das quais poderiam acessar outras realidades.As noções se complementam, confundem-se, mas, seja como for, podem ser a indicação de um caminho único em direção a uma compreensão maior dos mundos invisíveis que nos cercam.

É claro, desde que sejam examinadas com isenção e sem preconceitos.

Gilberto Schoereder





quarta-feira, 29 de julho de 2009

Saudade de um anjo


"SAUDADE DE UM ANJO CHAMADO ERICK"

Abaixo vídeo da música Lost in your eyes, da cantadora Debbie Gibson,
com legenda em português.

Música maravilhosa que nos acompanhou na época mais difícil de nossas vidas.

Várias vezes a ouvimos no trajeto que fazíamos de casa, para levar o Erick, até ao consultório da fisioterapeuta Márcia Simões, que também tem um filho portador de distrofia muscular.

Música que ainda hoje me emociona muito...

Quanta saudade desse anjo que passou em nossa vida!!!

"A SAUDADE É O AMOR QUE FICOU EM NOSSO CORAÇÃO"


Este mês de julho sempre será muito difícil, pois o Erick nasceu dia 30 de julho,
um presente muito especial, e foi o mês em que estávamos nos despedindo dele...

Por mais que o tempo passe o nosso amor nunca vai se acabar, nunca se perderá,
pois cada dia ele aumenta mais!!!

Feliz Eternidade meu filho!!!


Irene Ibelli
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade
em que elas acontecem"

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Origem das Cidades Espirituais


"ORIGEM DAS CIDADES ESPIRITUAIS"


Consta que a formação das Colônias Espirituais data de diferentes épocas. O Espírito André Luiz, ao decorrer de suas obras ditadas ao médium Francisco Cândido Xavier, refere-se a várias estações de repouso do Mundo Espiritual. Nosso Lar, por exemplo, foi fundado no século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil. Ainda no mesmo Nosso Lar, há referências à Colônia Socorrista Moradia, como uma das mais antigas, ligada a zonas bem inferiores para atendimento à população do Umbral, assim denominada a região espiritual habitada por espíritos trevosos.

Outro exemplo é a Colônia Campo da Paz a que o Espírito André Luiz se reporta no livro Os Mensageiros, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, esta é uma colônia bem próxima da Terra:

Alguns benfeitores, reconhecidos a Jesus, resolveram organizar, em nome dele, uma colônia em plena região inferior, que funcionasse como instituto de socorro imediato aos que são surpreendidos na Crosta com a morte física, em estado de ignorância ou de culpas dolorosas. O projeto mereceu a bênção do Senhor e o núcleo se criou, há mais de dois séculos.

Em Obreiros da Vida Eterna, também do Espírito André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier, é citada a instituição de assistência aos desencarnados Casa Transitória de Fabiano. Em uma de suas viagens de estudo, ele recebeu do instrutor espiritual Jerônimo a informação de que esta colônia fora fundada pelo Espírito Fabiano de Cristo, devotado servo da Caridade entre antigos religiosos do Rio de Janeiro, desencarnado há muitos anos.

A Colônia Redenção, descrita por Otília Gonçalves(Dedicada trabalhadora do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado pelo médium Divaldo P. Franco. Ela administrou a primeira creche dessa instituição) no livro Além da Morte, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, conforme declara a autora espiritual, foi criada no tempo da escravatura (provavelmente no século XVIII), objetivando socorrer escravos desencarnados sob o peso de sofrimentos ou sequiosos de vingança.

O Reverendo George Vale Owen (Vigário de Oxford, no Lancashire, Inglaterra; 1869-1931. Após experiências psíquicas, recebeu de Espíritos informações sobre a vida Além-Túmulo), assessorado por sua mãe desencarnada e um grupo de Espíritos, registra, em sua obra A Vida Além do Véu, a existência da Colônia da Música, em que esta Arte é cultivada em todos os aspectos.

Enfim, não há como definir, com exatidão, quando se formaram as primeiras Colônias Espirituais, desde que a época da origem do Homem no planeta Terra não foi ainda determinada pela Ciência. As diversas colônias existentes, por se encontrarem bem próximas da Terra, sofrem as mesmas influências do planeta.

E não poderia ser de outra forma, uma vez que foram criadas para atendimento a faixas ainda não muito elevadas da Espiritualidade. Há, entretanto, as colônias dos planos superiores, a que só têm acesso Espíritos que atingiram as esferas menos densas. No seu oposto, estão as constituídas por falanges de Espíritos que se dedicam ao Mal e se encontram, ainda, nos planos pavorosos do Mundo Invisível. O Espírito Otília Gonçalves, em Além da Morte, a eles se refere como (. . .) bandos perigosos, sob a direção de mentes cruéis, dificultando a obra de evangelização do mundo.

Essas hostes do Mal, muitas vezes sob o comando de chefes bárbaros, investem, furiosas, contra abnegados missionários que lhes tiram das mãos Espíritos infelizes por eles arregimentados.

No romance mediúnico "Apenas uma Sombra de Mulher", de Fernando do Ó, uma entidade descreve a Colônia Gordemônio situada nas adjacências da Terra, como uma vasta região habitada por Espíritos transviados e malfazejos, solertes na prática do vampirismo, os quais, após a desencarnação, surpreenderam-se impotentes para galgar... (. . .) planos menos tenebrosos e horríveis, em vista do seu atraso moral.

E formam... (...) desde tempos quase imemoriais uma como 'societa sceleris', que tem por esfera de ação essa extravagante, estranha e incrível metrópole do crime, (. . .) organização sui generis que recruta sua população entre infelizes entidades inferiores. A Colônia dispõe de líderes que superintendem todas as frentes de atividade de Gordemônio. Os líderes contam com assessores que, a seu turno, dirigem núcleos mais ou menos numerosos.

Portanto, assim como temos Colônias habitadas por Espíritos benfeitores, somos informados da existência de domínios sombrios, povoados de malfeitores que só pensam em si mesmos ou se comprazem em praticar o Mal. Não é o inferno propalado pelas religiões, pois não há calor nem fogo eternos; uma região criada por Deus com características apropriadas ao pecadores da Terra e aos demônios.

Os Espíritos que aí habitam poderão, em dias, anos ou séculos, libertar-se, por esforço próprio, desse plano deprimente, criado por suas próprias mentes. Sobre o assunto, Allan Kardec nos esclarece na Revista Espírita, no 4, de abril de 1859, no artigo Quadro da Vida Espírita:

Vem a seguir o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída de todos os Espíritos impuros, cuja preocupação única é o Mal. Sofrem e desejariam que todos sofressem como eles. A inveja lhes torna odiosa toda superioridade; o ódio é a sua essência. Não podendo culpar disso os Espíritos, investem contra os homens, atacando aos que lhe parecem mais fracos.

Excitar as paixões ruins, insuflar a discórdia, separar os amigos, provocar rixas, fazer que os ambiciosos pavoneiem o seu orgulho, para o prazer de abatê-los em seguida, espalhar o erro e a mentira, numa palavra, desviar do Bem, tais são os seus pensamentos dominantes.

Os Espíritos que povoam as regiões inferiores não podem ascender a planos das Altas Esferas; entretanto os Espíritos superiores baixam a planos inferiores para incentivar os Espíritos atrasados a lutar pela sua renovação.

Os Espíritos desencarnados, oriundos de países estrangeiros, também se referem a estações de repouso no Mundo Espiritual, as quais denominam de Colônias e Cidades Espirituais e dão descrições semelhantes às contidas em obras mediúnicas brasileiras. Diversos desencarnados nos têm narrado, em mensagens avulsas, as suas experiências pela faculdade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e José Medrado, para esclarecimento e consolo dos que lhe são caros: falam sobre o momento da morte, esclarecem dúvidas, dão notícias de parentes falecidos, descrevem o ambiente em que se encontram e informam sua situação no momento em que se comunicam.

Em A Vida Além do Véu, por exemplo, o Espírito comunicante, entre outros com nomes esquisitos, afirma ao Reverendo George Vale Owen que o Mundo Espiritual é a Terra aperfeiçoada, exatamente como dissera Allan Kardec. Do lado de lá, como no de cá, existem montes, rios, belas florestas e muitas casas; tudo preparado por aqueles que o precederam.

Refere-se, em diversas ocasiões, aos diversos planos da existência, desde os que se encontram próximos da crosta terrestre, como o Umbral, até as altas esferas, onde habitam os Espíritos mais evoluídos. O ponto discordante entre o conteúdo das mensagens que os médiuns ingleses receberam e as recebidas no Brasil é não considerar a reencarnação como fator imprescindível para o evolver do Espírito.

Em suma, como se pode apreender dos ensinamentos e descrições que nos chegam do Outro Mundo, não resta a menor dúvida de que o Mundo Espiritual pouco difere de nosso mundo material. Entretanto, no que diz respeito a volume de obras psicografadas sobre o tema colônias espirituais, encontra-se, na dianteira, o médium Francisco Cândido Xavier.

Lúcia Loureiro


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um Anjo passou em minha vida!!!


"DEFINIÇÃO DE SAUDADE"

Emocionante como uma criança pode definir um sentimento que muitos adultos não sabem nem mesmo o que é.
Um dia, um anjo passou por mim...
No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me
entusiasmei com a oncologia infantil.

Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças.

Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.
Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses".

Só que não o somos!

Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além.

Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses.

Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional.

Nesse hospital, comecei a freqüentar aenfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o
sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém, por dois longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.
Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia:
- Faça tia, é preciso para eu ficar boa.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje nãoconsigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu:
- Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores.

Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim.
Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria

cama não é?
(Lembrei minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela. Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o
pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
- E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não, tio?

Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Um anjo passou por mim...
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.

Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinastes, pela ajuda que me destes.
Que bom que existe saudades!

O amor que ficou é eterno.

Rogério Brandão
Médico oncologista clinico
RC Recife Boa Vista D4500
Cremepe 5758"



sábado, 18 de julho de 2009

Partida de Entes Queridos


"PARTIDA DE ENTES QUERIDOS"

O Dr. Morris Netherton, PHD em psicologia, criador da TVP (Terapia de Vida Passada), assim se referiu sobre a morte em seu livro Vida Passada - Uma abordagem psicoterápica: "A morte é o maior trauma sem solução. É a segunda maior experiência estressante em nossa vida, sendo o nascimento a primeira. A morte é o momento em que deixamos tudo por terminar. Se vem repentinamente, levamos a situação não resolvida para outra vida.
Inconscientemente, tentamos resolver o problema da vida passada na vida presente. Se morrermos numa longa, demorada agonia, levamos conosco os sentimentos de amargura e ressentimento que quase sempre acompanham tais situações. Mais cedo ou mais tarde, toda criança pergunta: por que tenho de morrer?
Na maioria dos casos, continuamos fazendo a pergunta a vida inteira.
Quase todo filósofo lida com ela, e toda religião constrói boa parte de sua doutrina tentando respondê-la.
Em nossa época, a morte tornou-se um tipo de tabu, como o sexo para os vitorianos. Não sabemos o que dizer aos nossos moribundos, por isso lhes falamos como se tivessem no início da vida".
Concordo plenamente com o Dr. Netherton acerca da morte.
Apesar de tudo, o progresso e dos avanços tecnológicos, das mudanças sociais e da quebra dos costumes e de muitos tabus, não obstante, a morte ainda é vista como um tabu, principalmente, no mundo ocidental.
Sendo assim, ninguém gosta de pensar na morte. Acredito que as religiões ocidentais, em especial a católica, contribuíram bastante na mistificação, no temor à morte, no dia do juízo final, em ter que prestar contas a Deus após a nossa partida. Por outro lado, o materialismo defende a idéia de que "morreu, acabou tudo", e que "nunca mais" vamos ver os nossos entes queridos.
Mesmo para aqueles que acreditam na vida após a morte, na tese da reencarnação, as perguntas surgem de forma inevitável: para onde foi o meu ente querido? Como ele está? Quando eu morrer, será que vou me encontrar com ele? É possível me comunicar com ele?
Portanto, a morte de um ente querido gera sempre mudanças e reflexão.
Para os que sabem que a morte não é o fim, mas apenas uma separação temporária, fica mais fácil superar a dor da perda. Porém, para aqueles que não acreditam numa vida após a morte, a perda só faz aumentar a revolta, a angústia, o inconformismo.
Vale aqui citar um comentário de Dom Inácio de Loyola, jesuíta (da Companhia de Jesus), a respeito da fé: "Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível".
Vale também dizer que nada é mais inútil do que a revolta. É preciso lembrar que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte.
O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza, a dor podem alcançar a alma do falecido e dificultar-lhe sua adaptação no plano espiritual.
Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, é frequente o paciente se comunicar com o seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) para saber a causa e a resolução de seus problemas, como também com os seus entes queridos desencarnados, caso a espiritualidade julgue útil, benéfico ao paciente.
Parentes desencarnados (pais, avós, tios, irmãos, etc.) aparecem para conversar com o paciente, orientando-o acerca de seus problemas.
Desta forma, o meu consultório funciona como um portal da espiritualidade.
Na TRE me utilizo de um portão - que peço para o paciente imaginar-, um recurso técnico que separa o plano terreno do plano espiritual, o presente do passado, funcionando realmente como um portal (Leia em meu site no site os meus artigos anteriores - O portal da espiritualidade 1, 2, 3, onde explico com mais detalhes a respeito desse portal).
Antes de passar pela 1ª sessão de regressão (a entrevista inicial) oriento o paciente a estar com a mente aberta, jogar fora o preconceito, o medo que algumas religiões colocaram em sua cabeça com relação aos espíritos, para que possa fazer suas próprias experiências e, com isso, tirar suas conclusões.

Osvaldo Shimoda

Fonte: http://pazamorsaudeprosperidade.blogspot.com

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Perda de Pessoas Amadas


"PERDA DE PESSOAS AMADAS"

Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria.
Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano.
Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais. Freqüentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras? Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de
seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos
mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu.

Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nossos filhos...

Nossos filhos continuam vivos!!!
O amor é a ponte que nos liga a nossos filhos do outro lada da vida.
O amor alimenta nossas vidas aqui e no mais além...
Não existe o adeus e sim o até logo.
Nossos entes queridos continuam a nos amar como antes e esperam de nós o melhor que
pudemos dar a nós mesmos e ao mundo.
Precisamos prestar atenção e perceber o que a vida quer nos ensinar, com certeza ela quer que sejamos felizes e que façamos o melhor para o mundo à nossa volta.
Saudade sim, Tristeza não.
Irene Ibelli

sábado, 11 de julho de 2009

Crianças no Mundo Espiritual


"CRIANÇAS NO MUNDO ESPIRITUAL"

CAUSAS DAS MORTES PREMATURAS:

Como explicar a situação da criança, cuja vida material se interrompe?
E por que esse fato ocorre?
Duas indagações que surgem naturalmente ao nos depararmos com a morte na infância.
Allan Kardec (Livro dos Espíritos - questão 199) registra o pensamento dos Espíritos Superiores:
"A duração da vida da criança pode ser, para seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do tempo devido, e sua morte é freqüentemente uma prova ou uma expiação para os pais."
Observamos pelo exposto que a morte prematura está quase sempre vinculada a erro grave de existência pretérita: almas culpadas que transgrediram a Lei geral que vige os destinos da criatura e retornam à carne para recomporem a consciência ante o deslize.
São, muitas vezes, ex-suicídas (conscientes ou inconscientes) que necessitam do contato com os fluidos materializados do planeta, para refazerem a sutil estrutura eletromagnética de seu corpo espiritual.Lembram ainda os Benfeitores que os pais estão igualmente comprometidos com a Lei de Causa e Efeito e, na maioria das vezes, foram cúmplices ou causadores indiretos da falta que gerou o sofrimento de hoje.
Emmanuel (Crianças no Além) afirma:
"Porque a desencarnação de crianças, vidas colhidas em flor?
Muitos problemas observados exclusivamete do lado físico, assemelha-se a enigmas de solução impraticável; entretanto, examinados do ponto de vista da imortalidade e do burilamento progressivo da alma, reconhecer-se-á que o Espírito em evolução pode solicitar conscientemente certas experiências ou ser induzido a ela em benefício próprio.
Nas realizações terrestres, é comum a vinculação temporária de alguém a determinado serviço por tempo previamente considerado.Há quem renasça em limitado campo de ação para trabalho uniforme em decênios de presença pessoal e há quem se transfira dessa ou daquela tarefa para outra, no curso da existência, dependendo, para isso, de quotas marcadas de tempo. Encontramos amigos que efetuam longos cursos de formação profissional em lugares distantes do recanto em que nasceram e outros que se afastam, a prazo curto, da paisagem que lhes é própria, buscando as especializações de que se observam necessitados. E depois destes empreendimentos concluídos, através de viagens que variam de tipo, segundo as escolhas que façam, ei-las de regresso aos locais de trabalho em cuja estruturação se situam.
Esta é a imagem a que recorremos para que a desencarnação de crianças seja compreendida, no plano físico, em termos de imortalidade e reencarnação.
"Casos, no entanto, existem que não estão inseridos no processo de Ação e Reação e configuram sim, ações meritórias de Espíritos missionários que renascem para viverem poucos anos em contato com a carne em função de tarefas espirituais. É o que afirma André Luiz:"Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a expectativa apresentação que lhes era custumeira."
CRIANÇAS NO PLANO ESPIRITUAL:
Com relação à posição espiritual dos Espíritos que desencarnam na infância, André Luiz informa-nos que todos eles são recolhidos em Instituições apropriadas, não se encontrando Espíritos de crianças nas regiões umbralinas.Há inúmeras descrições espirituais de Escolas, parques, colônias e instituições diversas consagradas ao acolhimento e amparo às crianças que retornam do Planeta através
da desencarnação.
Chico Xavier, analisando a situação espiritual e o grau de lucidez desses Espíritos diz:"Os benfeitores espirituais habitualmente nos esclarecem que a criança desencarnada no Mais Além, recobra parcialmente valores da memória, quando na condição de Espírito, tenha já entesourado alta gama de conhecimentos superiores, com pouco tempo depois da desencarnação, conseguindo, por isso, formular conceitos e anotações de acordo com a maturidade intelectual adquirida com laborioso esforço.
O mesmo não acontece com o Espírito que ainda não adquiriu patrimônio de experiência mais dilatados, seja por estar nos primeiros degraus da evolução humana ou por essência de aplicação pessoal ao estudo e a observação dos acontecimentos.
Para o Espírito nesse estágio, o desenvolvimento na vida espiritual é semelhante ao que se verifica no plano físico em que o ser humano é compelido a aprender vagarosamente as lições da existência e adiantar-se gradativamente, conforme as exigências do tempo.
"André Luiz (Entre a Terra e o Céu) vai pronunciar-se
da mesma forma:
"Acreditamos que o menino desencarnado retomasse, de imediato, a sua personalidade de adulto ... Em muitas situações, é o que acontece quando o Espírito já alcançou elevado estágio evolutivo.Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnaram, o caminho não é o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno. Jazem conduzidos pela Natureza, à maneira de criancinhas no colo materno. É por esse motivo que não podemos prescindir de períodos de recuperação, para que se afasta do veículo físico, na fase infantil."
QUADRO XII - Morte Prematura – Possibilidades - Assumir a forma da última existência - Conservar a forma infantil que vai se desenvolvendo à semelhança do que ocorre na Terra - Reencarnar pouco tempo depois do falecimento.
Bibliografia:
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
3) Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
4) Resgate e Amor - Tiaminho/Chico Xavier
5) Escola no Além - Claudia/Chico Xavier
6) Crianças no Além - Marcos/Chico Xavier